segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Pausa...


... sobre espinhosas farpas, com esperança!

A conceptual ideia da foto acima, com o seu titulo e a sua legenda, são não só prioritária como também fundamental base da presente partilha, que, como tal, contém à partida uma, semi-objectiva e abstracta, abrangência mais ampla do que o que vou escrever a seguir. Mas não deixando de procurar escrever o seguinte duma, também, perspectiva tão abrangente e positiva quanto possível ou por si só tão instintiva e impulsivamente vital quanto o que, apesar de e/ou até por tudo, aqui me trouxe e por aqui me mantem; de momento e para o presente caso, contendo como fundamental base as minhas dificuldades relativas aqui à electrónico-digital dimensão virtual, resulta basicamente assim:

Tirando os interruptores e os electrodomésticos lá de casa _ sim lá de casa porque estou a escrever isto em plena rua _ a única restante coisa que na minha vida tem que ver com electrónica e com esta vertente digital-virtual, é mesmo esta minha existência aqui no blogger, de origem num blogue exclusivamente de escrita, entretanto suspenso e depois neste composto de entre fotografia e escrita. Sendo que, entretanto, a partir do blogger derivei para o mais eclético Facebook e para alguma que outra plataforma exclusivamente fotográfica, a exemplo do Flickr. No entanto, após alguns anos de minha deriva virtual, pelas citadas plataformas em causa e alguma outra, a única em que me mantenho activo e ainda assim, como comprovável, com muitas intermitências e hesitações, é mesmo aqui no blogger e neste blogue muito em concreto. O que talvez ou mesmo seguramente suceda porque aqui conjugo ou pelo menos condenso a minha apaixonada curiosidade fotográfica, com a minha incontornável necessidade de escrever, incluindo alguma interacção social virtual, sem ter de me dispersar muito, por diversas outras plataformas digitais-virtuais. O que ainda, neste último condensado caso, tem tanta mais importância para mim quanto na verdade ora me fata disponibilidade temporal, ora me falta disponibilidade geral para esta dimensão virtual. Além de que a bem da verdade, não fosse a, duma ou doutra forma, necessidade da mesma, já seja por minha natureza própria ou já seja por meu princípio existencial, neste último caso muito rudimentarmente terra a terra, o facto é que modo geral nem sequer sinto particular apetência por esta dimensão electrónica e digital em concreto. De resto, não tivesse sido um motivo de força maior, que por si só passou por durante anos consecutivos eu escrever como se falasse com tudo e com todos, sem terminar de falar com quem quer que em concreto fosse, inclusive comecei a escrever por precisamente também não ter com quem falar _ ainda que isso seja uma história em si mesma, que se pode hiper resumir em desde sempre me ter habituado a, como diz o ditado: "ser o último a falar e quando chegada a minha vez ter de me calar!" e mesmo de entre os meus pares etários e sociais, com quem inicialmente até conversava e interagia de equivalente para equivalente, com o tempo passei a ficar positivamente para trás perante estes últimos, por exemplo logo ao nível escolar quem vinha etária e naturalmente atrás de mim, não só me apanhou como mesmo me ultrapassou, até que por mim mesmo e por assim dizer me auto exclui interactiva e socialmente por não me sentir/constatar à altura, com ressalva do indispensável à mais básica e imediata necessidade de subsistência, a partir de que se possível imagine-se o subsequente restante...  _ o facto é que, após décadas de interativa (auto) exclusão e encerramento ao mundo, perante a entretanto aberta possibilidade de poder passar a expor-me pela via virtual, isso sim e também de forma responsável e consequente, incluindo ainda numa base que possa interessar hipotética e/ou abstractamente a todos, tendo em qualquer caso por base esta minha expressão escrita, de resto como minha entretanto circunstancial ou providencialmente maior, melhor quando não mesmo única forma de expressão e de existência própria, acabei mesmo por também circunstancial/providencialmente, numa determinada ocasião, não ter por fim conseguido evitar apanhar este comboio virtual. Só que ressalvada a primeira fase de sondagem, de aprendizagem e de concretização da minha virtual existência aqui, de resto e também por todos os motivos já invocados, da minha unilateral parte, jamais me foi muito fácil manter-me por aqui. Até porque, como já explicito ou pelo menos implícito, a sequência existencial que da minha parte aqui me trouxe, esteve e ainda está expansiva, interactiva e socialmente nos antípodas da minha presença e existência aqui. 

O que em termos práticos, aqui para o contextual caso, se resume em que após uma série de anos consecutivos de minha contratualmente fiel subscrição com uma operadora de telecomunicações, como meio e forma de poder sustentar a minha virtual presença aqui, também nos cerca de último dois anos dessa fidelização se me foi tornando cada vez mais e mais saber o que fazer com os dados electrónico-digitais mensalmente contratualizados. Até que há cerca de um ano a esta parte cancelei a minha contratual fidelização com a operadora de telecomunicações, desde logo para me conceder um crescentemente necessitado tempo e espaço face a esta minha existência virtual, com que cada vez menos sabia o que e como fazer. Tendo eu, na circunstancia e como comprovável, após vários meses de ausência daqui, regressado há pouco mais de um mês atrás, mas não sem muitas reticencias e hesitações, inclusive tendo por base uma ligação própria à Net pré-paga, vulgo sem contratual fidelização a operadora de telecomunicações alguma. O que por diversos motivos que me ultrapassam, como designadamente dificuldades de rede, não correu nada bem, a ponto de eu ter auto abdicado dessa descomprometida ligação própria à Net. Mas não tendo abdicado de aqui continuar, ao menos de momento e por nalgum tempo mais estou a sustentar esta minha existência virtual, precária e até dalgum modo sofrivelmente via hi-fi público em plena rua _ algo de que não gosto e que inclusive se torna significativamente incomodo e até sofrível. Mas é o que de momento posso dispor e como tal me permite aqui estar. Onde e como de resto estou a compor o presente espontânea e improvisadamente, desde ontem. Pois que tendo eu escrito logo ontem, por assim dizer, a base do presente texto, de repente fui inadvertidamente interrompido por falta de bateria no portátil, porque precisamente estou habituado a compor e a publicar estas coisas em casa, directamente ligado à rede eléctrica, tendo-me esquecido que na rua tinha/tenho a limitação energética e respectivamente temporal da capacidade da bateria _ que mais uma vez, no dia de hoje e de momento já só está nos 27% restantes. Sendo que, se bem recordo, o portátil que entretanto passei a utilizar essencialmente como computador de secretária, de origem até avisava com antecedência da crescente escassez da bateria, mas talvez pela idade e respectiva utilização, o mesmo (portátil) parece já não estar para grandes avisos prévios, acerca da sua própria capacidade energética.

Pelo que, apesar de e/ou até por tudo, vou de momento terminar com um sorriso, pela minha persistência para aqui estar de novo hoje, com o presente, em especial se face à minha prévia falha de memória relativamente a algo tão prosaicamente básico quanto a capacidade energética e temporal da bateria do portátil!.

:-)

Com muito improviso, que inclusive exclui revisão de muito substantiva parte do texto acima, a que salvo contrariedade de maior, adiciono a promessa de regressar amanhã, então já essencialmente para visitar quem de bem aqui me segue e/ou eu mesmo sigo...

   VB   

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Causas e consequências... entre a espada e a parede


Nota prévia: Esta era para ter sido a primeira ou a segunda partilha logo após o meu regresso aqui à dimensão virtual e à blogosfera em concreto. Mas por diversos motivos, incluindo não estar a conseguir resumir o quanto necessitava dizer/escrever ao pandémico respeito, também sempre fui adiando a mesma, no caso mantendo-a como rascunho aqui no blogue. Ao menos, até que no passado dia 08 do corrente mês de Novembro, me foi suscitado (re)escrever o que e como imediatamente me viesse à cabeça, com base na mesma aceção pandémica que estamos a atravessar, cujo resultado já se começa a ver e no que depender de mim se continuará a ver de seguida, por e para quem a isso naturalmente se predispuser, claro está!.

Após ter escrito cerca de três quartos de centena de páginas, desde o inicio e em respetiva sequência do corrente surto pandémico que, de resto, se apresenta (ainda) sem fim à vista. Como sempre, também de momento me termina sendo difícil sintetizar, mesmo que conceptualmente, em poucas palavras o que penso e sinto ao respeito. Por si só não sei bem se o faça num tom mais grave, mais irónico, mais irascível, mais humorístico, etc. etc., salvo que precisamente enquanto já escrevo estas linhas, segundo me estão a vir imediatamente à cabeça, também me está a ser suscitado continuar a fazê-lo espontaneamente segundo o meu estado de espírito do momento, o que substantiva e formalmente, melhor ou pior, da ainda mais resumida forma possível, é como já constatável. 

Além da viral afectação fisiológica, está a pandémica afectação mental 

Tendo as múltiplas e diria mesmo infindas contradições humanas relacionadas com a vigente pandemia como base, desde logo contradições ao oficial nível médico(DGS) e político(Governativo), o que se a diversos níveis não fosse triste seria até humoristimente risível, a exemplo de quando em prol do confinamento na Primavera, como se duma verdade absoluta se tratasse, começou oficial e pró impositivamente a dizer-se:  

Máscaras de proteção não! Porque o uso de máscara é uma ilusão, que leva o indivíduo a imaginar que está protegido, quando bem pelo contrário pode estar a correr riscos maiores! Seja que apenas o confinamento é eficiente!”. Sequência de que _ salva a imodéstia da minha parte _, desde logo ao nível dos meus ciclos familiares e sociais, sensatamente eu sempre disse: “a economia não matará o vírus, mas seguramente que, mais cedo que tarde, matará esta irrazoável paranoia pró confinante.” E quanto a isso, como já reza a história, não me enganei nem um milímetro. Até porque perante um pandémico factor patológico sem fim à vista, nem farmacologia preventiva ou curativa disponível, o simples e duro confinamento estava económica e socialmente condenado a muito curto prazo, por não dizer logo à partida. Seja que, acto imediato, mal a degradação económica e social começou a tornar-se óbvia e insustentável, também em literal inverso, as mesmas supremas  oficiais autoridades médico-sanitárias e político-governativas, como se duma não menos verdade absoluta que a anterior e mas inversamente à anterior se tratasse, passaram a adotar o discurso de que dever usar-se máscara de proteção, porque alegadamente esta é ou repentinamente passou a ser dos melhores meios de evitar o pandémico contágio. O que em resumo, não sei se é mais para rir, para chorar ou simplesmente para embasbacar?! Mas em qualquer caso faz recordar a reacionária lengalenga das regras do chefe, cujas primeiras três regras rezam logo assim: "regra 1, o chefe tem razão; regra 2, o chefe tem sempre razão; regra 3, quando o chefe não tem razão aplicam-se as regras 1 e 2; e assim sucessivamente ...".  

Paralela ou posteriormente ao anterior, vieram impositivas medidas oficiais como a de ter deixado de sequer se poder ver os mortos da própria família, creio que independente de falecido com ou sem COVID-19. Mas mesmo que exclusivamente para os falecidos com COVID-19, esta última radical medida que afetou e eventualmente continuará a afetar todas as pessoas/famílias que se tenham visto ou continuem a ver sob sua alçada, me pareceu e parece a mim uma medida profundamente insensata, por não dizer mesmo prepotentemente ofensiva. É que, por mais não dizer, se o (corona)vírus, causador de Covid-19 se transmite e propaga essencialmente pelas vias respiratórias ou mesmo que pelas diversas excreções humanas, parece-me  a mim que, salvas as devidas excepções, a esmagadora maioria das pessoas mortas já não excreta coisa alguma e muito menos expira. Pelo que com algumas básicas medidas preventivas, como desinfeção da urna e, se acaso, hermética colocação de algo transparente, como um acrílico sobre o defunto, este poderia ser visto uma última vez pela própria família, no limite até para se ter a certeza de que se está a fazer o funeral ao próprio familiar. Tudo isto enquanto o transportes públicos nas grandes cidades andam apinhados até nem mais! Enfim, parece ter sido mais fácil cair na radicalidade de proibir o acesso, sequer visual, dos próprios familiares aos seus respetivos mortos, do que por exemplo criar condições para também nos transportes públicos urbanos se cumprirem minimamente as distancias de segurança pandemicamente exigíveis, desde logo exigíveis nos restantes contextos extra transportes públicos, enquanto ainda distancias de segurança entre vivos, que expiram e afins!  

Como mais um exemplo dos múltiplos, que diria mesmo infindos paradoxos inerentes, recentemente recordo por exemplo, que no respeitante ou no despeitante à (não) presença de público nos estádios de futebol, ter escutado o treinador do FCP, Sérgio Conceição, dizer na primeira pessoa que os atletas e equipas técnicas dos clubes de futebol são das entidades pessoais e colectivas mais testadas à COVID-19, na ordem das já dezenas de vezes em relativamente pouco tempo, que se bem recordo, ao nível das três dezenas de vezes até aquele mesmo momento (19-09-2020), tão só no FCP _ ainda que aqui se deva reconhecer que a não presença de público nos jogos de futebol não tenha direta ou absolutamente que ver com a maior ou menor testagem dos oficiais stafs das próprias equipas de futebol, mas isso é uma outra conversa. Pelo que, aqui para o contextual caso, importa sim acrescentar que como mais uma que diria mesmo paradoxalmente insólita curiosidade, pandemicamente alusiva, foi o mesmo Sérgio Conceição, na mesma respectiva conferência de imprensa, em que disse o anterior, ter também e mas em radical sentido inverso ao anterior, referido que tem familiares próprios a trabalhar nos serviços de saúde que jamais foram testados à COVID-19 _ levando-me a acrescer, agora a mim, que talvez seja também por isso que, segundo parece, os serviços de saúde são paradoxalmente uma das, principais, fontes de contágio do SARS COV 2, com patológica extensão em COVID-19!  

Por outro lado ainda e porque as contradições humanas, pandemicamente alusivas, são mesmo intermináveis, também para além das restritivas e/ou irrazoáveis imposições já atrás referidas, temos ainda por inerência do decreto pandémico, os correspondentes alertas alusivos à utilização de medidas de segurança, desde logo alertas de auto proteção de cada qual, com correspondente reflexo no todo, direta e/ou colateralmente, envolvente. A alertantes exemplos de: "em publico e/ou em sociedade, mantenha as distancias de segurança pessoal, oficialmente indicadas em cerca de 2 metros"; por alertante acréscimo: "lave e desinfete frequentemente as mãos, desde logo, de cada vez que tocar nas mais diversas superfícies, em especial de uso público"; além de, como já referido em anterior parágrafo, não de imediato e mas por força económico-social, com a reflexa reabertura do comércio e da própria sociedade, pós confinamento geral, veio o inevitável alerta de: "em recintos fechados e/ou em público use máscara de proteção, em especial sempre que não seja possível manter a distância de segurança, em cerca de 2 metros"; mas, aparentemente não menos importante que o alertante demais, veio ainda o alerta de: "não entre em sua própria casa com o calçado que usa na rua, porque o (corona)vírus é muito agressivo e de fácil contágio, podendo ser transportado da rua para casa por via do calçado"; enfim, para além das confinativas imposições, as próprias alertantes variações são múltiplas e para diversos (des)gostos, mas basicamente todas sustentadas pelas alegadas agressividade e facilidade de transmissão do (corona)vírus. Cujo em directa sequência desta mesma e ultima acepção, me parece entrar outra profunda contradição, que passa pelo facto de apesar da tão alegada agressividade e facilidade de propagação do (corona)vírus, que até aos sapatos chegará, no entanto para fazer o teste de despiste do vírus e/ou da sua patológica derivação em Covid-19 seja necessário enfiar uma zaragatoa de vários centímetros nariz acima, até quase chegar ao cérebro, em diversos casos provocando mesmo sangramento nos analisados. Cujo, até dada a sua oficialmente alegada agressividade e facilidade de passar de pessoas para pessoa, inclusive para, no limite, nem os mortos poderem ser vistos pelos seus próprios familiares e/ou os sapatos de cada qual terem/deverem ficar preventivamente à porta de casa, me leva ainda a perguntar se o Sars-Cov 2 e/ou a subsequente Covid-19 não deveriam ser superficialmente detectáveis, por exemplo, na própria saliva?! 

Antes, durante e/ou depois de tudo o oficialmente já decretado e por mim em grande critica medida aludido atrás, está ainda oficiosa e/ou popularmente um fenómeno designado de ser-se mais papista que o próprio papa. Pelo que, aqui sendo um tanto mais incisivo, atrevo-me mesmo a afirmar que, desde logo face à auto exigência que tenho de e para comigo mesmo, perante as mais básicas e até grosseiras contradições técnico-especialistas que se têm cometido aos oficialmente superiores níveis médico-sanitário e político-social, com intermédia veiculação mediático-jornalística, se fosse eu a estar no responsável lugar de topo das superiores entidades oficiais em causa, designadamente ao nível da DGS e do Ministério da Saúde, já há muito me teria demitido, desde logo por repetidamente me dizer e desdizer a mim mesmo, em qualquer dos casos como se, com a maior das aparentes convicções, estivesse permanentemente na posse da verdade absoluta, como quando por concreto e reiterado exemplo primeiro se gritava “fiquem em casa, inclusive com oficial-legal imposição de recolher obrigatório, para imediatamente após e como obviamente indispensável, com o respectivo apertar das necessidades económico-sociais, ao literal invés do pró confinante "fiquem em casa" se passou a gritar “saiam de casa, caminhem, vão aos cafés, aos restaurantes, ao comércio em geral e consumam” _ o que de resto só se pode minimamente entender e/ou pelo menos suportar num praticamente ditatorial e em significativa medida cego contexto médico-sanitário, com extensão político-social de, mais ou menos, fundada base pandémica. Sendo inclusive nesta última ditatorial acepção, de fundamento pandémico, que entrou e entra quem de entre o bom do povinho fosse e ainda seja mais papista que o próprio papa, designadamente dizendo diversos elementos do povinho, alto e bom som, durante o primeiro Estado de Emergência Nacional, com genericamente correspondente confinamento/recolher obrigatório, que se deveria ter confinado/recolhido todos mais cedo e mais radicalmente do que em efectivo se chegou a fazer _ digo eu que eventualmente estes últimos elementos do povinho, mais papistas que o próprio papa, devem ter sido e como tal continuar a ser dos que, nas pandémicas circunstancias vigentes, inicialmente durante o primeiro confinamento geral andaram a açambarcar tudo nos supermercados, eventualmente pensando que com isso estariam confinadamente prevenida/os para muito e bom tempo, segundo consta com particular destaque para doméstico aprovisionamento de papel higiénico! 👀    

De qualquer modo e em resumo de tudo isto me leva a concluir que de entre a espada da afetação viral e a parede da degradação económica, me parece a mim que, em significativa medida, do topo até à base da oficial e oficiosa sociedade humana, se entrou genérica e transversalmente em paranoica irrazoabilidade e no limite mesmo em decadência mental _ com positiva ressalva dos próprios idosos, que mais que ninguém, por pandémica e confinante derivação, têm em muitos e mesmo em de todo demasiados casos crescentes motivos para ter algum tipo de afectação anímico-mental, independente de afectação físico-viral _ sendo que sequer posso ou quero imaginar o que terá sido e continuará a ser para idosos internados em lares e afins, repentina e radicalmente terem sido privados de visitas familiares, desde logo privados do contacto com filhos e netos!? 🙏

VB

Nota: Estou, de novo, sem acesso próprio à Net. Mas no caso não tanto por opção própria, quanto por motivos que em significativa parte me ultrapassam, designadamente por dificuldades de rede. algo que vou tentar resolver dalguma forma, a mais curto ou médio prazo. Pelo que para partilhar o texto acima, escrito no passado dia oito, tive de esperar a oportunidade de conjuntural disponibilidade temporal e de acesso a um hi-fi que me seja confiável. 

Entretanto tenho pouca disponibilidade/possibilidade para vos visitar, mas na medida do possível, não deixarei de o fazer. VB

domingo, 1 de novembro de 2020

Arte transformadora (popular)




Por vezes a vida impõe-se-nos como um rolo compressor de deveres, obrigações e imergentes necessidades básicas e imediatas, que nos deixa pouco ou mesmo nenhum espaço, tempo e disponibilidade geral para algo mais reflexivamente profundo/substancial, com correspondente e, se preferencial acaso, positiva criatividade/expressividade própria de cada qual. Fase esta última que, de momento, eu mesmo estou a atravessar de diversas formas e por diversos motivos.

No entanto, aquém e além de mim, abençoado/a seja quem tem tempo, espaço, disponibilidade geral e, no caso, também talento para do ferro velho duma carcaça automóvel abandonada às portas da sua própria localidade fazer o que, numa disponibilidade a que da minha própria parte me auto forcei, também por mim e como exposto acima, fotograficamente documentei!

VB

Os sonhos


Até para fazer ampliada ligação à temática base deste blogue, sabia que tarde ou cedo teria de voltar a esta foto, na presente versão, mas não sabia quando nem como. Ao menos, até que uma determinada sequência me suscitou escrever algo acerca dos sonhos. O que, por seu turno, me chegou a, também, suscitar fazer uma foto oniricamente alusiva. Mas eis que, enquanto pensava nesta última hipótese, de repente como que identifiquei a minha curiosidade fotográfica e a minha necessidade escrita, como as minhas duas expressões próprias que mais se aproximam do que ainda posso considerar sonhos, na minha vida.  

Ainda que não me estando a apetecer desenvolver, agora, raciocínio ao especifico respeito das minhas expressões fotográfica e escrita, o que inclusive tenho como dispensável para o presente contexto, passo então já diretamente ao que me foi suscitado escrever acerca dos sonhos, que foi e é: 

Além de quando e como concretizamos um sonho; em sentido inverso a essa concretização, pergunto: porque, quando e como começamos a desistir dos sonhos?!

Cuja resposta que, numa determinada sequência de vida, espontaneamente encontrei em mim mesmo à anterior pergunta, inclusive antes mesmo de me auto colocar objetivamente esta última, foi sucintamente que se começa a desistir dos sonhos quando: uns, desses sonhos, têm mais que ver com influências externas a nós do que com a nossa natureza própria; outros, porque, por um ou outro motivo próprio e/ou envolvente, não terminamos de encontrar a devida oportunidade ou o suficiente espaço, tempo e disponibilidade geral para os concretizar; outros, porque, ao passar demasiado tempo sobre a inconcretização dos mesmos, nos podem levar a perder a utópica ilusão e com isso a esmorecer o próprio sonho; outros, porque, dependendo da sua própria natureza, com o próprio avançar da idade, a condição física e/ou mental deixa/m de ser a/s mais adequada/s ou minimamente exigível/eis; e assim sucessivamente, se inclusive acaso até devido a um conjuntural cumular, dum pouco, de todas as condicionantes acabadas de abordar, entre eventuais outras...

Sendo que, no meu caso, confesso que me restam acima de tudo necessidades, a começar e terminar pela mais básica, imediata e até reflexa necessidade de subsistência orgânica, como tal um não sonho, porque não se sonha com a necessidade de comer ou com o bater do coração, o mesmo bate reflexamente, sem mais; ainda que, ao menos no meu caso pessoal, para tão só necessitar sobreviver, desde há já décadas que se me impôs a necessidade de escrever e em direta sequência de sobreviver também, na medida do possível, cá vou complementarmente sustentando a minha curiosidade fotográfica.

VB 

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Processo...


Há cerca de um ano a esta parte, deixei de ter acesso próprio à Net, via contratual subscrição com uma operadora de telecomunicações. Até porque o que, por ironia, me trouxe aqui à dimensão virtual, que de origem e dalguma contínua forma foi o meu acto de escrever, de fundamental base reflexiva/contemplativa, também após um determinado tempo de minha contínua presença aqui, acabei sentindo pró reflexiva/contemplativa necessidade de me (re)afastar, ao menos, temporariamente. Inclusive passei a, durante meses consecutivos, só aceder à Net em contexto laboral/profissional e em correspondentes termos institucionais, designadamente na relação com os servidores e utentes do meu serviço, incluindo com o próprio Estado (Finanças, Segurança Social e afins). 

Tudo o anterior, até que, em meados do imediato passado Verão, passei a gradualmente ir necessitando revisitar alguns espaços (sítios) virtuais, de início exclusivamente relacionados com fotografia, fazendo-o eu também exclusivamente via hi-fi do meu próprio local de trabalho _  refira-se que em horário pós laboral, por norma entre as vinte e uma e as vinte e três horas. A partir de que fui muito gradualmente ampliando a minha margem de sítios virtuais visitados, deixando no entanto sempre os meus espaços virtuais próprios de fora das minhas visitas, ao menos, até que há cerca de três semanas a esta parte, já com alguma semi-objectiva ideia e/ou impulsiva tentação de voltar, acabei por revisitar então aqui o meu receberedar. Sequência de que já não pude mais evitar procurar ter de novo algum tipo de acesso próprio à Net, o que também de há cerca de três semanas a esta parte passou a incluir, por assim dizer, uma minha precária ligação própria à Net, via Banda Larga Móvel pré-paga, que eu só penso recarregar pontualmente e para alguns limitados dias de acesso _ até porque estou com muitas limitações ao nível de disponibilidade temporal e até de disponibilidade pessoal própria modo geral, para poder dar a devida saída e/ou expressão prática a uma minha temporalmente contínua e/ou ilimitada ligação própria à Net. 

Tendo, no entanto, sido de toda a anterior sequência que resultou este meu presentemente activo regresso aqui ao Blogue, cujo esta é já a terceira partilha em relativamente pouco tempo. Só que, entretanto, precisamente no inicio da passada semana, terminou o meu primeiro plafond de Internet pré-paga, enquanto primeiro plafond, precisa e automaticamente resultante da minha recente adesão a uma Banda Larga Móvel. Mas, como eu já sabia antemão que teria de sair durante todo o último final de semana, sabendo também que para onde ia poderia aceder à Net, por via dum seguro hi-fi externo a mim, logo imaginei que, até para corresponder a quem eventualmente reagisse à minha anterior partilha "No Topo" e/ou se acaso para fazer alguma nova partilha poderia, em qualquer dos casos, fazê-lo via hi-fi do local onde me iria alojar. Só que como algo relativa e em certa medida até crescentemente comum em mim, mesmo após ter preparado (quase) tudo de véspera, o facto é que à ultima hora acabei por carregar o portátil comigo, mas tendo deixado a bateria e o cabo A/C esquecidos em casa. Sendo que, entretanto não gosto, nem de resto e acima de tudo me ajeito muito bem a aceder à Net via telemóvel, em especial a este nível de escrever e fazer partilhas, designadamente aqui no blogue. 

Em suma posso dizer que fiquei basicamente sem acesso à Net durante cerca duma semana, de entre ter-se acabado o meu próprio plafond pré-pago e ainda ter-me esquecido de parte dos acessórios indispensáveis a aceder à Net via hi-fi externo. 

O que, em resumida e contextual conclusão, de entre o temático titulo e correspondente foto na conjuntural base desta presente partilha, se pode interpretar, como processo de degradação da embarcação fotografada, mas que dadas as circunstancias da minha parte, também se pode interpretar como processo de minhas diversas indisponibilidades próprias, incluindo indisponibilidade de memória, ao menos de memória funcionalmente corrente _ que de resto escusado seria (d)escrever tudo isto, não fosse essa minha e mesma disfuncionalidade _ o que, no entanto, já estou a procurar compensar, também por via da presente partilha e nos próximos dias também por via de gradualmente revisitar quem faz parte deste meu ciclo virtual, o que neste último caso não consegui ainda concretizar na sua totalidade, desde que aqui regressei, mas que tentarei a partir de agora efetivar, enquanto sustentado num meu não imediatamente programado e mas sim circunstancialmente necessário recarregamento da Banda Larga Móvel pré-paga!

Nota: peço perdão por alguma calinada linguístico-discursiva mais grosseira, que seguramente quem me leia saberá elevadamente relevar, pois que, da minha parte, não podendo nem querendo mais adiar fazê-lo, acabo de escrever de improviso e após breve auto revisão vou partilhar o presente já muito significativamente cansado, após um dia de trabalho e com outro já a espreitar, em qualquer dos casos, na esquina da corrente madrugada. 

VB 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

No topo


 Até pelo que vou dizer a seguir, claro que gosto e até necessito da beleza, da alegria e da felicidade da Vida. No entanto não sei se tenho medo ou incapacidade, mas seguramente tenho vergonha de ser feliz. Em especial quando por diversos pressupostos, a começar logo nas minhas indelevelmente marcantes origens, com continuidade no espaço e no tempo, senti ou mesmo constatei desde cedo que, para alegadamente ser feliz, teria de deixar outréns positivamente para trás, tanto mais se sendo esses outréns por mim genuinamente amados. Além ainda, de que, ao menos, segundo minha experiência própria, descobri também há muito que só há duas grandes formas de ser feliz: uma é que quem de perto nos cerca também o seja e a outra é sendo cego à dor, à tristeza e à infelicidade envolventes _ neste último caso, como, dalgum modo, diz o ditado: "felizes os ignorantes"!

Mas como eu não sou, ao menos, totalmente ignorante, cego ou insensível à dor, à tristeza e à infelicidade envolventes _ especialmente aquelas que podem ser humanamente evitadas e/ou sanadas, cujo muito pior se diretamente provocadas pelo próprio ser humano, inclusive, a e de entre si próprio, que tanto pior ainda se comigo como protagonista nesse processo, mesmo que no meu caso enquanto protagonista indireto e/ou passivo. Até porque no natural extremo que humanamente não dominamos, como também diz um outro ditado: "o que não tem remédio, remediado está". Sequência de entre o que, aquém e além das minhas dores, tristezas e/ou infelicidades próprias, não consigo deixar de, até acima de tudo, empatizar com a dor, a tristeza e/ou a infelicidade envolvente, em especial se intra e inter humanamente provocadas. Aliás, empatizar com a dor, a tristeza e/ou a infelicidade envolvente, além de logo à cabeça relativizar muito as minhas dores, tristezas e/ou infelicidades próprias, porque desde logo há sempre quem, duma ou doutra forma, esteja pior; é ainda irónico meio caminho andado, senão, para o meu prazer, para a minha alegria e para a minha felicidade própria, ao menos, é-o para um meu muito significativo e genuíno reconforto interior, inclusive porque essa empatia, me exige um pró positivo esforço de resistência ou subsistência própria, que na medida em que eu consiga, como duma ou doutra forma tenho conseguido, dar expressão e continuidade prática a esse esforço, acaba invariavelmente por se refletir positivamente na minha própria vida, com direta ou indireta extensão à vida envolvente e/ou vice-versa. O que de resto e por si só espero minimamente constatável ou, ao menos, intuível no que e como genericamente escrevo, a concreto exemplo do presente.

Seja, conclusivamente, que toda a anterior sequência, de minha tendencial empatia com o, por assim resumidamente dizer, pior envolvente, com apenas positiva ressalva para o facto de se conseguindo eu, duma ou doutra direta ou indireta forma, contribuir para sanar ou ao menos atenuar esse pior (mais sofrível, triste e/ou infeliz) envolvente, inclusive por via de eu mesmo sobreviver tão positivamente quanto possível, à minha própria empatia com o mesmo _ mal comparado seja com, no limite, um médico, um polícia ou equivalentes, que têm de lidar com o pior e mas para com o melhor da vida _, algo em que, segundo me auto entendo, sou confessamente muito modesto e mesmo torpe, ainda que até por força de recorrentes circunstancias, próprias e envolventes, mesmo que à minha modesta e torpe medida, não posso nem consigo desistir de tentar contribuir para o que se pode resumir no mais transversal bem Universal, que como tal me inclui incontornavelmente a mim mesmo, sem excluir quem mais quer que seja, em efetivo ou em potência, inclusive sob incontornável pena de caso contrário ser eu próprio, também ou até o primeiro, a cair!... 

VB

Página em branco...


Antes de mais, neste pandémico tempo, não só espero, como mesmo desejo que esteja tudo bem com quem aqui alguma vez me acompanhou, possa continuar a acompanhar ou venha eventualmente a acompanhar de futuro! VB