segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

domingo, 30 de dezembro de 2018

sábado, 22 de dezembro de 2018

Idade's...


...cabem múltiplas e diversas gerações humanas na vida duma árvore (oliveira), cujo crescimento desta última é lento e a respectiva vida pode alcançar uma idade centenária ou mesmo milenar! VB

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Obs: O que se segue é um meu auto compromisso, de entre versões mais sucintas e mais extensas, do que e como exposto!

Gosto, muito, de fotografia.

Se depende-se simplesmente de mim, dentro da margem de livre arbítrio/escolha que naturalmente temos ou pelo menos julgamos ter _ que é um assunto em si mesmo _, tendo por respectiva base alguns meus princípios existenciais, que nada tinha que ver com prática ou sequer com objectiva consciência fotográfica, mas que dalgum modo não deixaram de incluir observação fotográfica, da minha correspondente parte pessoal escolhia a fotografia e/ou as artes visuais modo geral como prioridade na e para a minha vida; ao menos como exclusão de partes, face a uma múltipla possibilidade de escolha, com relação à que em parte ou não tive qualquer oportunidade ou acima de tudo para a que não tive natural vocação/faculdade própria, ainda que em muitos casos sejam possibilidades que à partida me agradam, como por genérico exemplo, qualquer actividade que envolva criatividade e/ou isolamento produtivo, onde por exemplo se encaixa a presente expressão escrita que se me impôs por si só, com alternativa em actividades colectivista que envolvam um genuíno e natural espírito de corpo e/ou de missão para o que cada individuo dá o melhor de si com relação ao conjunto e respectivamente a cada um dos restantes indivíduos, desde logo por naturalmente genuína motivação própria de cada qual, aquém e além das mais ou menos indispensáveis hierarquias sociais ou de grupo inerentes, a mero e mas não necessariamente exclusivo titulo de exemplo dos colectivistas desportos de equipa, mais publicamente reconhecidos.

Mas desde logo e tão só de entre as duas formas de expressão (escrita e fotográfica) como origem e base de sustentação desta minha existência virtual, diria e digo que a escrita me escolheu a mim e que eu escolhi a fotografia. Cujo, apesar das duras penas/exigências que de origem me trouxeram à expressão escrita, tendo a primordial paixão e/ou dor existencial, em associação ou dissociação a vivências factores concretos do comum dia-a-dia e/ou a uma qualquer vivência de excepção, como grande fundamento base, acaba no entanto esta última (escrita) por me sair natural e espontaneamente, por sua circunstancial/providencial imposição própria, na minha vida; enquanto a lúdico-recreativa expressão fotográfica, cuja respectiva prática eu escolhi, tendo como fundamento base a hipnótica atracção que uma boa foto exerceu em mim desde sempre, no entanto a minha própria prática fotográfica exige-me recorrente esforço material, técnico, físico, anímico, sensorial ou existencial geral _ se acaso, logo aqui, de entre a escrita que me escolheu e se me impôs acima de quase tudo o mais e a fotografia que eu escolhi e mas que está remetida a uma dimensão subalterna desde logo face à escrita, acabe colocando em causa a minha margem de livre arbítrio/escolha próprio/a inerente(!) _ tudo sem prejuízo de em diversos casos, circunstancias e contextos, as duas expressões, escrita e fotográfica, poderem ou deverem ser complementaremente compatíveis de entre si.

Que aprofundando um pouco mais, no relativo à escrita diria que contra todas as expectativas de partida, até então, comecei a escrever acto espontâneo numa determinada sequência que é uma história em si mesma, já em minha plena idade adulta, à altura (1995) para tão só necessitar sobreviver mais um (in)constante e (im)permanente presente momento, sequência de que entretanto a escrita se cimentou como uma pró vital, sanitária ou subsistente necessidade em mim e na minha vida, da qual (já) não posso, nem quero escapar, dentro do meu próprio género, estilo e/ou nível de escrita. Em suma se não posso escrever sem sobreviver, o facto é que desde há já mais de duas continuas décadas a esta parte que também deixou de me fazer sentido sobreviver sem escrever. Enquanto no relativo à fotografia, com múltiplas contrariedades pelo meio, esta começou-se-me a impor mais objectivamente, como uma curiosidade técnico-artística, a partir da minha adolescência, mas com subjectiva extensão à minha mais remota infância pré-escolar, em que neste último caso eu me deixava hipnotizar/extasiar pelas imagens fotográficas contidas numas revistas de moda que a minha mãe (costureira) possuía e que com sua maternal autorização eu (re)folheava cuidadosa e mas também insistentemente, a ponto de, no que também conforma uma história em si mesma, me chegar a fazer confundir com aquelas imagens, sentindo-me parte integrante das mesmas e/ou imaginando que a vida era ou estava (toda) contida nas belas imagens humanas e/ou paisagísticas, fotograficamente, contidas naquelas revistas _ à altura (ainda...) tudo dentro do docemente doméstico-sereno e maternal-feminino contexto em que eu infantil folheava aquelas revistas. Com este último, designado de doce contexto doméstico-sereno e maternal-feminino, a incluir ainda as vizinhas, amigas e/ou clientes da minha mãe, tendo-me a mim como infantil do género masculino, que vim gradualmente a descobrir a partir de então estar tudo enquadrado num muito mais vasto contexto, não raras vezes e em não raros casos, agressivo ou violentamente machisto-parternalista. Enfim toda uma história de também, não raro, contorcida/os causas, efeitos e consequências que da minha unilateral parte passou a ter mais interesse interpretativo e subjectivo do que prático e objectivo, desde logo quando sem abdicar em absoluto da minha própria masculinidade, no entanto, até por isso, à (minha) masculina cautela própria, dentro dum mais vasto contexto masculino que me servia de referencial modelo e mas não me agradava sob e sobre diversos aspectos, por si só e/ou face ao complementar género feminino, como por genérico exemplo ao auto considerar-se o género masculino total e incondicionalmente superior ao género feminino, ainda que mais das vezes à brutal, boçal ou meramente ridícula base da desproporcionada ou despropositada razão da força e não da razoável ou objectiva força da razão; (também) na respectiva sequência eu me ter auto remetido para uma dimensão existencial própria muito mais pró monástica e eremiticamente reflexiva/contemplativa do que interpessoal e socialmente prática/funcional; o que (ainda) em associação a toda uma vastamente acrescida multiplicidades doutros factores existenciais, ao menos até ao momento, terminou com correspondente e resumida escorrência nesta minha expressão escrita que como tal se me impôs circunstancial/providencialmente por si só, sobre (quase) tudo o mais, incluindo sobre a expressão fotográfica que eu mesmo escolhi. De entre o que, mesmo com base em princípios muito distintos, existe no entanto uma coincidência entre a minha prática escrita e a minha prática fotográfica, que passa pelo facto de eu ter iniciado ambas (já) em minha plena idade adulta; mas, dependente ou independente do anterior, também inclui uma das grandes dissidências de entre mesma respectiva prática escrita e fotográfica, da minha parte, que é o facto de após eu dar espontâneo inicio à prática escrita por circunstancial/providencial auto imposição desta na minha vida, na respectiva base e sequência em que original e globalmente tal sucedeu, essa mesma prática tornou-se-me (quase) continuamente ininterrupta ao longo das já mais de duas últimas décadas consecutivas a esta parte; enquanto a minha lúdico-recreativa prática fotográfica tem incluído recorrentes interregnos de entre o seu início e o presente momento, cujo maior desses interregnos chegou a ultrapassar a meia década consecutiva (2004/2012), após me ter também iniciado nesta última em meados dos anos 1990's, por minha livre escolha.

De qualquer modo tenho na escrita e na fotografia duas formas de expressão que auto considero altamente positivas e edificantes na e para a minha vida, ainda que eu não (sobre)viva da escrita nem da fotografia, em qualquer dos casos até bem longe disso. Pelo que designadamente tenho de (ainda) praticar actividades laborais/profissionais de subsistência básica e imediata, que por minha normativa (de)formação pessoal, sociocultural e existencial própria, estas últimas actividades tendo ou não que ver com a minha natureza própria, o que nada têm tido que ver é com a escrita que me escolheu a mim, nem com a fotografia que eu mesmo escolhi. Como seja que se de base não posso praticar qualquer actividade, como por si só escrever e/ou fotografar, sem (sobre)viver, o facto é que tão pouco (já) posso (sobre)viver sem escrever, mesmo que não (sobre)viva da escrita; mas, no que ou como de mim depender, também não quero abdicar da fotografia, ainda que tão pouco (sobre)viva desta última; de entre o que mais ou menos óbvio é que a fotografia está uns escalões abaixo na hierarquia de prioridades da minha vida, desde logo face a actividades laborais/profissionais de subsistência básica e imediata que nada têm que ver com escrita ou com fotografia, mesmo que seja a partir daí que escrevo, para por seu turno continuar a necessitar sobreviver e só então também lúdico-recreativamente fotografo, quando possível. De entre o que, em reiterado resumo, a prática fotográfica que eu escolhi acaba por estar numa subalterna posição de mera actividade lúdico-recreativa para quando não tenho (muito) mais o que fazer e/ou com o que maiormente me preocupar _ sendo que ter menos o que fazer, nem sempre nem por vezes de todo, necessariamente implica ter menos com o que se (me) preocupar, se acaso até bem pelo contrário(!), desde logo no actual estágio da minha vida, que não vou descrever, mas que resumidamente está, pelo melhor ou pior, entre o que foi, mas que ao menos em significativa parte não voltará a ser e o que diversa ou inversamente é ou está para vir a ser, que como tal eu gostaria fosse essencialmente pelo meu melhor próprio e para com o melhor evolvente; ainda que face à própria e básica ambiguidade da vida, será sempre, no mínimo e/ou no limite, de entre o melhor (bem) e o pior (mal) vital/existencial da minha parte e/ou da parte do meio envolvente, face ao que há que constantemente encontrar equilíbrios e/ou construir coerentes pontos de encontro, em qualquer dos casos pela positiva, designadamente ao paradigmático e extremado estilo da corrente eléctrica que de entre um pólo positivo e outro negativo, quando conjugados da devida forma, dão origem à Luz eléctrica; de qualquer modo, até por tudo o anterior, da minha parte e com base nas já mais de duas últimas décadas consecutivas em que tal acontece, diria que tenho sempre de pró vital, sanitária ou subsistentemente escrever, se eventual acaso e no limite com recorrente sacrifício de horas ou até noites inteiras de sono, como desde logo ao início do meu processo de escrita e durante consecutivos anos de desenvolvimento do mesmo, em especial quando entre dias de exigentes actividades laborais/profissionais de básica e imediata subsistência que nada têm que ver com escrita ou com fotografia, enquanto actividades laborais/profissionais de subsistência básica e imediata estas últimas, a que quando e enquanto no exercício das mesmas eu jamais faltei a um só dia de trabalho por designadamente ter de entre meio perdido ou se quando acaso continuar indefinidamente a perder recorrentes horas ou noites inteiras de sono, para no caso concreto e acima de tudo poder escrever o que não pode deixar de ser. Aliás se eu não perde-se horas e noites inteiras de sono é que não poderia mesmo  ir trabalhar de todo ou pelo menos com um mínimo indispensável de disponibilidade interior. Com isto revelando minimamente o peso da escrita por si só e/ou face à fotografia na minha vida, em que por exemplo perder horas de sono em nome da fotografia só se for por minha pontual e livre opção de fazer e/ou editar alguma/s foto/s à noite. Global contexto que, com extensão a outras fases da minha vida, incluindo ou excluindo outros múltiplos afazeres, aquém e além de escrever ou de fotografar, tem na circunstancia e mais uma vez, a concreto exemplo dos últimos meses, jogado em desfavor da minha prática fotográfica, com esta última como fundamental para a sustentação deste blogue de minha prioritária exposição fotográfica própria. Algo de que não me lamento nem me regozijo, simplesmente aceito como tal, o que na sequência justifica por si só e ao menos em significativa parte a minha respectiva ausência de (já) meses consecutivos daqui.

Tudo o anterior para, com pretexto na fase festiva que se avizinha, sem de entre meio deixar de justificar o melhor possível a minha já longa ausência de respectivos últimos meses daqui, no entanto e de momento dizer que venho aqui, acima de tudo, desejar Boas Festas, em especial a quem também aqui me tem acompanhado de forma mais explicita, participativa, positiva, interactiva, amigável e/ou honrosa. Para o que na circunstancia, a abrir a presente postagem deste blogue que se quer de essencial/prioritária exposição fotográfica, na circunstancia tive de recorrer a uma foto e sua respectiva legenda que, tal como expostas no topo, estavam editadas e guardadas nos rascunhos aqui do blogue desde há também meses a esta parte. Sendo que não partilhei a foto em causa e sua correspondente legenda mais cedo porque entretanto deixei de, também, ter suficiente disponibilidade interpessoal e social, inclusive com relação a toda/os e cada um/a de vós que conformam a minha comunidade social virtual aqui no blogger _ dalgum resumido modo tendo-me (re)aprofundadamente auto remetido e/ou contextualmente visto remetido para uma minha já referida dimensão existencial própria muito mais pró monástica e eremiticamente reflexiva/contemplativa do que interpessoal e socialmente prática/funcional, que como tal e ao menos numa primeira fase me leva mais à expressão escrita do que à expressão fotográfica _, respectiva sequência em que também não partilho agora uma nova foto, recentemente feita, porque entretanto, salvo algumas circunstanciais e muito pontuais fotos familiares, de resto não fiz nem editei novas fotos em absoluto e/ou pelo menos exponíveis aqui, segundo o meu próprio critério. Pelo que se também não fossem toda/os e cada um/a de vós que aqui me têm acompanhado mais de perto e até enquanto tal a quem eu (já) sentia dever uma mínima palavra, tanto mais se no momento presente que se quer de partilha, de resto, quiçá ou mesmo seguramente, não fosse ainda agora que eu partilharia a foto e sua correspondente legenda tal como expostas no topo, para com o que o presente escrito é meu mero e mas também já longo complemento pessoal.

Pelo que, apesar de e/ou até por tudo, esperando que com a maior consideração e sabendo que com a maior sinceridade, mesmo que com extensiva abertura ao público em geral, mas com especial e objectiva dedicação a toda/os e cada um/a de vós que, ao menos até ao momento, aqui me têm acompanhado mais explicita/participativamente de perto, até uma respectiva futura e renovada oportunidade fotográfica da minha parte, ainda algo inexpectável e mas que eu gostaria fosse breve, de momento desejo:

 Feliz Natal ✨ e excelente Novo Ano de 2019 🎆

VB

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Como a vida...


...imagem "arejada" e luminosa, com o azul celeste em fundo, ainda que, tal como a vida, composta de nuvens que à partida podem ser tão delicadas e leves como algodão, quanto agressivas e pesadas como pedras!

É claro que gosto e de resto até prefiro desfrutar da beleza e benevolência da vida, sem mais. Sendo que para o caso não é necessário qualquer mérito fotográfico, pois que facto, ao menos a meu ver, o céu retratado na foto, na sua simplicidade, é belo e aparentemente benévolo por si só _ de resto, até por isso o partilho fotograficamente aqui, pois que salvo circunstanciais excepções, inclusive porque por exemplo não sou fotojornalista para andar a fotografar os dramas da vida, o grande propósito para este blogue é, na medida do possível, de partilha fotográfica do lado mais belo ou pelo menos mais sereno da vida. Mas talvez porque falta a inocência infantil, associada à experiência de vida adulta, leve a que não só não consiga evitar, como em parte até prefira ter sempre presente que, na sua paradoxal dualidade, no limite até pelo seu maniqueísta melhor e pelo pior, a vida é sempre algo mais, ou menos, do que aquilo que aparenta _ até porque por exemplo quando estou bem não gosto de esquecer de todo quem está mal, sendo que quando estou mal não quero perder de vista o facto de que vida é também mais e/ou melhor que que isso... podendo a partir daqui chegar-se ao infinito de possibilidades de entre estar-se bem ou estar-se mal, independentemente da beleza e/ou benevolência do céu sobre a nossa cabeça, salvo ainda quando este último seja por si só factor decisivo para se estar bem ou mal e melhor ou pior, designadamente quando por exemplo um céu como o retratado pode, no positivo limite, ser anti-depressivo; enquanto, por outro inverso lado, céus compostos de determinado tipo de nuvens, podem ser e não raro confirmam-se mesmo como vendavais, em maior ou menor medida, devastadores!

Cujos céus que se fazem adivinhar para a próxima estação (Verão), são visualmente mais monótonos que o retratado acima, além de serem ainda presságio de fornalha, como seja, bons para a praia, mas ao menos para meu gosto muito menos bons para fotografar, em especial se incluindo o próprio céu na foto durante o dia solar. 

Daí que as nuvens retratadas acima sirvam para, nos momentos mais escaldantes que se avizinham, fazerem alguma refrescante sombra, ao menos mental! 😌

 VB    

Nota: Defeito de escrever e publicar de forma mais improvisada do que reflectida, acima de vinte e quatro horas após publicá-la, acabo de editar a presente postagem, da perspectiva escrita, em parte para corrigir algum pormenor que não me agradava e mas acima de tudo para descodificar um pouco a exclamação com que terminava a primeira versão, além de para conferir um pouco mais de dinâmica à mesma, o que espero ter conseguido, face a qualquer dos propósitos! VB   

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Crianças no campo...


...a vida real, momentaneamente sem gadgets! vb

De entre espinhos & sombras


Por associação ao titulo que lhe atribui, a presente foto é a minha básica perspectiva do género feminino, aquém e além das interpretações de quem diversamente a contemple, mas a meu próprio ver e sentir a mesma não poderia, por concreto exemplo e dum modo geral, ser nem muito cromaticamente saturada, nem monocromática _ cujo para além da uniformidade cromática do centro da rosa, as pétalas exteriores apresentam uma mescla de tonalidade mais escura, que não é nem (d)efeito de edição e nem anomalia da planta, é sim uma espécie de aveludado natural que in situ é fantástico!

Que sendo um pouco mais claro e objectivo, enquanto eu individuo do género masculino, devo acrescentar que não posso nem consigo entender qualquer falta de paridade de básicos e genéricos direitos humanos, vitais e universais entre mulheres e homens ou vice-versa, apesar de e/ou até pelas incontornáveis e, digo eu, naturalmente desejáveis diferenças entre géneros. 

Ainda que a partir daqui, até em nome da respectiva paridade de direitos e de deveres entre géneros, o curioso seria conhecer-se, por equitativa via fotográfica ou qualquer outra, a respectiva perspectiva feminina e/ou das mais diversas individualidades do género feminino acerca do género masculino!? 🙉

Em qualquer caso, incluindo necessariamente o melhor e pior inerente, da minha parte pessoal dedico esta partilha: à mulher, à minha mãe, às mulheres, às mães!

VB

Obs: Duas perspectivas masculinas muito distintas, dalgum modo mesmo antagónicas e no limite discutíveis de per e/ou de entre si, sem prejuízo de infindáveis outras, com toda a intermédia ou transcendente multiplicidade de variações inerentes, na presente circunstância são as públicas interpretações da mulher pela via maternal, no caso concreto nas versões cultural-musicais: Mother dos Pink Floyd e Mother de John Lennon, incluindo ainda mais genericamente: Woman, também de John Lennon _ em qualquer dos casos, para eventuais reproduções no Youtube, respectivamente em: https://www.youtube.com/watch?v=QBi4xkxz1FY _"_ https://www.youtube.com/watch?v=yOWJHY-zGhY _"_ https://www.youtube.com/watch?v=NY5ToS7SVOQ&start_radio=1&list=RDNY5ToS7SVOQ. 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

No banco do jardim... reflectindo...


Fui resgatar e editei esta foto, por mim muito recentemente feita, com o objectivo propósito de ilustrar uma relativamente profunda e dalgum modo complexa (auto-)reflexão acerca desta minha existência virtual, mais centrada na vertente interpessoal e social, de resto com concreta alusão a toda/os e cada um/a de vós que compõem a quantitativamente pequena e mas qualitativamente excelente comunidade de seguidora/es que mais ou menos interactivamente e mas para mim muito grata e honrosamente aqui me vêm a acompanhar, de entre cerca de dois a três anos a esta parte e, ao menos, até ao presente momento; só que, da minha perspectiva, resultou-me uma reflexão de tão extensiva exposição escrita, que mesmo após várias tentativas de a resumir o mais possível, sem no entanto terminar de ficar satisfeito com ditos resumos, que até bem pelo contrário a natural tendência era mesmo para a distender um pouco mais; daí que, em última análise, decidi abdicar de expor dita reflexão, a partir de que podendo ficar-me apensas pela unilateral exposição da foto, inclusive como meu original e pretensioso propósito para este blogue que era de prioritária e tanto quanto possível exclusiva base pró fotográfica, no entanto tendo-me também habituado a ver a presente foto, desde um primeiro momento, sub-acompanhada pelo reflexivo texto que a mesma prioritariamente complementaria, de repente vê-la a sós como que me pareceu demasiado "nua", designadamente despida de contexto, como se a mesma tivesse fatalmente nascido para ser acompanhada, pelo que, para além da presente descrição, finalmente decidi-me sub adicionar-lhe a seguinte versão musical, minimamente condicente, de: " Os Velhos do Jardim", do magnifico Rui Veloso, aqui em suprema companhia de Carlos do Carmo!

E que já agora para terminar a presente descrição, tal como terminava a aludida reflexão de cuja exposição para aqui abdiquei, em qualquer caso, com transversal extensão a quem mais indefinidamente seja, ainda que mais directamente inspirado em e para convosco que aqui, grata e honrosamente até ao momento me acompanhais, era e é assim:

Por mim, por vós, por nós, pela vida!

VB

terça-feira, 22 de maio de 2018

Sonho, sem saída!


Quem acompanha esta minha expressão fotográfica há mais tempo, também já conhece a minha simpatia pelo monocromático, na presente circunstancia com acréscimo dalgum cariz conceptual, com que também simpatizo. 

Mas para quem aqui me acompanha há menos tempo, a respectiva quebra da minha última sequência de partilhas fotográficas mais coloridas/realistas, por esta presente partilha monocromática/concepcional, no limite, tanto pode significar uma "atractiva" surpresa, quanto uma "chocante" desilusão! Daí que não necessariamente para justificar o meu, mais ou menos, "ecléctico" gosto fotográfico, mas sim para fazer dalguma dialéctica forma a ponte de entre a minha ultima sequência de partilhas fotográficas mais coloridas/realistas e a presente partilha monocromática/concepcional, sem ainda prejuízo de por intermédias vezes poder conjugar cor com conceptualismo, está-me na sua globalidade a ser suscitado escrever tudo isto ao respeito, a que acresce ainda que: 

Quando começando eu já a sentir necessidade de postar algo em tonalidade monocromática e tendo feito a foto acima há poucos dias atrás, achei-a especialmente adequada, tanto mais se adicionada de perspectiva mais concepcional, que neste último caso a foto já continha de origem e mas que, por assim dizer, eu pretendi acentuar ainda um pouco mais em pós-produção, por inerência do próprio processo de conversão da foto: de cor para preto & branco.  

A partir de que a mesma valha como tal: monocromático concepcional, dependente ou independente, ainda, da estética!

  VB   

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Curiosa conjunção de amarelos, entre outras curiosidades...


Escutei, há poucos dias atrás, parte da "Grande Entrevista" televisiva a Caetano Veloso na RTP, o que me fez reavivar, duma forma muito objectiva, algo que jamais esqueci e salvo motivo de força maior seguramente jamais esquecerei, que no caso foi e é a magistralmente indelével interpretação de Caetano Veloso do tema "Cucurrucucú Paloma" no filme "Hable con ella" de Pedro Almodovar. Isto com a curiosidade de que, entretanto e como algo relativamente comum em mim, cheguei a esquecer qual o titulo do tema em causa, ainda que jamais tenha esquecido a sua magistral interpretação. Como seja que este foi um caso em que independentemente do titulo do tema interpretado, o que acima de tudo contou, ao menos para mim, foi a própria interpretação contextualizada na sequência cinematográfica inerente, até porque a bem da verdade o tema "Cucurrucucú Paloma", previamente à interpretação do Caetano em "Habla con ella" não significava para mim mais que um tradicional tema mexicano, associado a um, por assim dizer, basicamente "entretido" cinema latino-americano e/ou norte-americano, sem muito mais expressão ou significado, inclusive nem recordo se até então já havia alguma vez atentado no seu titulo.  

Mas, de entre o que, aproveitando a grata recordação que a recente entrevista televisiva do Caetano Veloso ressuscitou objectivamente em mim, tendo por base a sua interpretação do tema "Cucurrucucú Paloma" em "Hable con ella", me leve agora a fazer a respectiva presente partilha dessa sua interpretação _ na circunstancia como partilha duma minha indelevelmente boa, no limite, mesmo apaixonada recordação, dado que confessamente à altura eu estava numa fase particularmente apaixonada, pela Vida..., de entre o que espero esta partilha possa eventualmente agradar a alguém mais ou se no limiar acaso marcar sensibilizadamente a paixão, pela Vida..., de mais alguém! 

 

Ainda que esta estória _ vulgo postagem _ não comece nem termine com a transacta partilha duma minha indelevelmente boa recordação musical-cinematográfica, pois que por exemplo esta última coincidiu ainda com o último filme a que assisti numa sala de cinema, lá pelo ano de 2004; enquanto mesmo ano de 2004, que por qualquer curioso motivo ou associação de motivos, designadamente por alguma minha dita mudança de idade, acabou inclusive marcando algum significativamente abrangente nível de intrínseca mudança em mim e na minha vida, como por exemplo tendo eu por essa altura também perdido a minha velha atracção de sempre pela praia, ainda que não tenha perdido o meu natural fascínio pelo mar; de qualquer modo quase me levando a questionar-me acerca de que mais é que eu perdi ou deixei de fazer em ou a partir de 2004!? 😖 Ainda que, para o caso, eu prefira referir uma das coisas que ganhei ou que passei posteriormente a fazer, mesmo que com muitas iniciais resistências e continuas intermitências próprias, que como constatável foi por exemplo aderir a esta dimensão existencial virtual, na circunstancia coincidindo com a generalidade das outras pessoas, como tal sendo algo contextualmente (quase) inevitável, também da minha parte, logo não particularmente interessante ou pessoalmente característico. Salvo que, por exemplo, ainda de entre coisas que deixei de fazer e que retomei mais tarde, inclusive como algo fundamental para o presente contexto, está o não menos coincidente facto de que também a partir de 2004 deixei de fotografar em analógico, vulgo fotografia química, tendo inclusive na sequência ficado cerca duma década consecutiva sem fotografar em absoluto, pelo que só de há cerca de quatro a cinco ano a esta parte é que retomei a actividade fotográfica, no caso já na versão digital, o que então sim acabou por me trazer a esta existência virtual, também por inerente via da minha expressão fotográfica, na circunstancia com expositiva concretização prática neste blogue, a mais concreto exemplo da foto que abre esta postagem, enquanto postagem com um conjunturalmente curioso significado global, em si mesmo e/ou para mim _ dalgum modo, a não menos curioso exemplo da pontuada e mas também transversal conjunção de amarelos presentes, de extremo a extremo, na própria foto de conteúdo absolutamente ocasional, no topo da postagem, como primordial justificação (pró) fotográfica deste meu espaço virtual!

VB

Nota: Sou plenamente consciente de que escrevo aqui muito centrado em mim e nas minhas experiências próprias, se acaso aludindo até recorrentemente a este meu espaço virtual próprio. O que, ao menos até onde o posso auto-entender, não sucede porque eu me dê muita importância a mim mesmo, que não raro até bem pelo contrário; a partir de que o que eu creio que se passa é que, por formação ou melhor por deformação própria, acabo por pouco mais ou melhor saber escrever do que acerca de mim mesmo e/ou pelo menos em directa sequência da minha comprometida perspectiva e/ou vivencial experiência própria; o que no entanto e sem natural prejuízo das eventuais excepções inerentes, pode ter, ao menos, uma normativamente grande vantagem que é a  de me exigir falar/escrever o mais positiva/construtivamente possível, não só acerca de mim, como acerca do que ou de quem mais eu aqui refira, enquanto externo a mim. Até porque quanto ao mais, a própria vida é em si mesma um constante e permanente paradoxo, face ao que isso sim, nós humanos devemos procurar encontrar e/ou mesmo conferir o mais positivo, coerente ou se possível (também) sublimemente artísitco sentido possível! VB

sábado, 12 de maio de 2018

Primavera...


Recordo já ter por aqui referido em comentários, mas não recordo ter referido em qualquer postagem, que por objectiva opção própria não tenho acesso à Net no telemóvel, de resto faço questão de utilizar um telemóvel sem faculdade de aceder à Net. E, claro, bem sei que isso é um contra-senso face, desde logo, a esta minha existência virtual, no caso concreto aqui no Blogger _ a partir de que inclusive abstenho-me de fazer ou pelo menos de expor aqui mais (auto) considerações próprias ao respeito, até para evitar a tentação de ser auto exigentemente implacável comigo mesmo 😓, no caso face a toda/os vós que aqui me lêem, com vossa subsequente explicita expressão 😲 para comigo ou não!

Sendo que com o anterior pretendo acima de tudo justificar um pouco mais e melhor o facto de ao ter ficado circunstancialmente sem o PC disponível, no caso um portátil cujo teclado ficou inoperacional, para respectivamente também acabar por ficar sem autónomo acesso próprio à Net. Ao que se adiciona o facto de eu por um lado não trabalhar em algo que tenha que ver com meios informáticos ou digitais, nem por outro respectivo lado e na literal medida do possível, até dada a minha opção de não ter acesso à Net no telemóvel, tão pouco querer andar a incomodar quem quer que seja, para com meu acesso à Net por via de suportes externos à minha própria posse, nem ainda e até desde logo por razões de segurança gosto de aceder à Net em espaços e/ou meios de aberto acesso público, nestes dois últimos casos, salvo se para eventuais consultas básicas e designadamente sem ter de utilizar palavras passe, como por concreto exemplo para aceder aqui ao blog.  

Global anterior sequência em que não sei até que ponto, mais dia ou menos dia, vou ou não ter de rever esta minha postura face ao meu autónomo acesso próprio à Net dum modo geral e aqui ao blogue ou às plataformas sociais virtuais em que tenho algum tipo de presença e de participação?! Mas de momento, salvo o sempre possível inconveniente de ficar sem acesso à Net, extra minha vontade ou necessidade própria, e/ou de na respectiva sequência ter de eventualmente dar este tipo de justificação a quem me segue mais de perto; de resto e na verdade ainda não senti imperiosa necessidade de ter um complementar meio próprio de acesso à Net, que não o próprio e unilateral PC. Enquanto PC de que de momento já posso dispor, a ponto de estar a fazer a presente postagem, não só como meio de concretizar a presente complementação justificativa, mas também e acima de tudo para em resumida conclusão dar um pouco do que a vida, no caso concreto a inspiradora Primavera, entretanto já me deu previamente a mim, que na circunstancia e acima de tudo foi e é o conteúdo da foto que abre a presente postagem.

Com respectivos beijos e abraços, a quem respectivamente lhe corresponda de entre quem aqui, até ao presente momento, muito grata e honrosamente me acompanha de forma mais comparticipadamente activa _ sem, desde logo por meu prazer e em algum caso até didáctico proveito próprio, respectivamente esquecer a minha promessa de vos visitar nos vossos respectivos espaços virtuais, mas não de imediato, até porque já é tarde para quem está desperto de dia e dorme à noite, dentro do respectivo ciclo de vinte e quatro horas, além de que logo mais de manhã, entre outros afazeres, tenho planeado ir procurar fazer alguma/s nova/s foto/s!

Mas de qualquer modo e para já desejo-vos um excelente final de semana!

VB

sábado, 28 de abril de 2018

"Quando vier a Primavera"


Já sem pleno acesso às minhas fotos, devido a problemas de hardware no PC, duma forma absolutamente improvisada, por momentânea e circunstancial via de PC dum familiar, de que não quero, não devo, nem de resto posso "abusar", está-me a ser dado partilhar o belo poema: "Quando vier a Primavera", magnificamente declamado, pelo para mim sem dúvida melhor declamador da actualidade e logo também um dos melhores de sempre que é: Pedro Lamares. 

O porquê da minha presente escolha tem que ver com diversos factores, cujo sem hierarquizada ordem definida, um desses factores foi e é: a necessidade de compartilhar algo no final de semana, tal como vem a suceder nos últimos tempos, mas que sem acesso às minhas fotos, resta-me partilhar algo alheio, e como é Primavera, procurei algo no youtube que tivesse que ver com esta última, o que à partida pensei que deveria também ter que ver com música, mas como no caso a presente Primavera está algo hesitante, respectivamente ao ter encontrado este vídeo contendo o poema com o titulo em causa, acabei achando bastante adequado à conjuntura; tanto mais assim quanto significativa parte da/os minhas/meus seguidora/es aqui no blogger são poetas propriamente dita/os, logo tendo esta partilha, dalgum modo, algo que ver com ao menos esta/es última/os, a que com mais ou menos brincadeira 😊 se associa a particular preferência ou simpatia do universo feminino..., sem prejuízo da/os demais seguidora/es que não deixando de duma ou doutra forma ser poetas ou pelo menos apreciadora/es da minha presente partilha poética alheia, em especial quando da minha parte, de momento não tenho possibilidade de partilhar algo próprio, o que como tal e/ou até por enquanto tal, ainda que sem razões de queixa da minha parte até ao momento, tão pouco qualquer minha partilha própria seria à partida garantia da vossa positiva/satisfatória apreciação!

Enfim, fazendo sinónimia com o titulo desta postagem, termino com: "Quando vier o meu PC", regressarei o mais plenamente possível a este meu espaço virtual, com minha devida expressão _ fotográfica _ própria, além de com uma minha comparticipativa maior disponibilidade, que de momento não tenho, designadamente para visitar todos e cada um dos vossos espaços virtuais próprios, minhas amizades, aqui no blogger.

Em suma e para já tenham um excelente final de semana!

VB  

domingo, 22 de abril de 2018

Entre a terra e o céu


Recordo já ter por aqui referido que não sou apologista dos dias dedicados a isto e aquilo outro, a exemplos de: "dia da Mulher", "dia da Árvore", "dia da Terra", etc., etc., até porque estes últimos derivam por (quase) invariável norma da forma como nós humanos, muito mal, tratamos o elemento ao qual dedicamos um determinado dia em concreto.

Enquanto ao invés ou pelo menos à margem do dia disto e daquilo outro, eu pessoalmente prefiro crer de mim para mim mesmo que, tal como Vital e Universalmente, de facto todos os dias são dias de tudo e de todos.

Mas de entre o que, apesar de e/ou até por tudo, não deixando de existir esta compartimentada/discriminatória tendência humana de dedicar apenas um dia a isto ou aquilo outro, o que no presente dia (22/04) corresponde ao dito dia do próprio planeta Terra, está-me a ser dado partilhar a singela foto acima, com celestes tonalidades entre o quente e o frio, tal como as captei na natureza atmosférica e que eventualmente a nível galáctico só será visível neste mesmo planeta, ao que no caso se associa o parcial intermédio ramado duma árvore como sinónimo de directa ligação à própria Terra, que, não raro, humanamente tão mal tratamos!

VB

domingo, 8 de abril de 2018

Entre o dia e a noite...


...precisamente na transição do dia para a noite, devo confessar que esta foto tem o composto truque duma dupla exposição, entre os 70mm ópticos para o poste lumínico e os 200mm ópticos para a Lua. O que, apesar disso e/ou também por isso, espero seja minimamente do vosso agrado _ enfim, numa fase em que não consigo ser muito assíduo aqui pela dimensão virtual, tanto quanto possível por uma boa semana que se avizinha, deixo(-vos) a Lua 🌝 à minha fotograficamente humilde maneira!

VB

sexta-feira, 30 de março de 2018

"Poesia visual"

    Quando se perde um/a seguidor/a poeta, ainda e quiçá acima de tudo fica a possibilidade de se procurar alguma mínima sensibilidade poética própria! 

Sendo eu um confesso "analfapoético" verbal, resta-me, não necessariamente produzir, mas ao menos vislumbrar e registar fotograficamente alguma poesia visual, na circunstância, arquitectónica! 

VB

Múltipla coincidência tonal...


A bem da verdade, nas últimas semanas não tive nem muito tempo, nem acima de tudo muita disponibilidade interior, salvo excepcionalmente, para ter saudade do que ou de quem quer que fosse _ aquém e além de eu ser mais ou menos saudosista por mim mesmo! 

Mas a também verdade é que mal passei a ter suficiente tempo e acima de tudo disponibilidade interior, para com isso me aflorarem saudades, não necessariamente do passado, mas sim de regressar pró futuramente ao presente, tendo por base algo que, isso sim, me vem do passado e mas a que nem sempre compareço, como no caso é este meu receberedar, com mais tudo o da minha parte, da parte de quem aqui me acompanha ou de quem eu mesmo aqui acompanho, que em qualquer dos casos, está subjacente ao mesmo.  

Ah! E o que é que tudo isto das saudades tem que ver com a foto acima?! Provavelmente nada, desde logo da minha parte e à partida não lhe associo objectivamente nada, aquém e além de ser a foto que de momento me está a ser dado partilhar aqui e a que "coincidentemente" estas minhas palavras se associam, de todo mais pelo momento em que estou a partilhar a foto do que pelo conteúdo da mesma, sem nenhuma outra ligação, de partida _ ah! e salvo, ainda, que por precisamente estar a escrever o presente, também me está a ocorrer uma saudosista ligação com a foto, na medida em que a mesma foi feita há já algum tempo, curiosamente com a minha primeira máquina fotográfica digital, num local com especial significado para mim e a que, salvo imponderável, também sempre que possível regresso com prazer (Faro)! 

VB 

Aparte: a quem aceda à minha presente postagem aproveito para dizer que após um meu significativo tempo de ausência aqui do Blogger, estou a fazer o possível para visitar todos os Blogues que sigo, independente da/os suas/seus autora/es me seguirem a mim ou não. Mas num e noutro dos casos, não me está a ser fácil; não porque seja um sacrifício ou por si só um esforço visitar-vos a toda/os e cada qual, até bem mesmo pelo contrário; o problema, da minha parte, é que para além doutras condicionantes estou a navegar a pouco mais de 100kbs, o que associado à minha longa ausência que me leva a procurar recuperar o entretanto perdido, desde logo vendo e lendo o mais atentamente possível tudo o que entretanto foi sendo publicando nos diversos blogues que sigo, no seu global conjunto me está a levar o seu devido tempo, pelo que ainda não é na presente noite (30/03) que termino a tarefa, mas não perdem por esperar, porque mais tarde ou mais cedo irão mesmo levar comigo :-) nos vossos blogues, aquém e além desta minha presente e transversal alusão a toda/os vós, aqui no meu próprio blogue! 

De qualquer modo esperando concluir a tarefa antes de Domingo de Páscoa, para já desejo-vos uma excelente Sexta-feira Santa! VB

quinta-feira, 29 de março de 2018

Olá!...


A realidade da vida, com tudo o que objectiva ou subjectivamente isso seja e signifique, por exemplo ao nível expressivo, com agudização nos últimos tempos (meses), têm-me trazido de todo mais à expressão escrita, inclusive a uma escrita de fundo, do que à expressão fotográfica. 

De qualquer modo, como actividade lúdico-prazenteira e/ou curiosidade técnico-recreativa, a fotografia faz há muito e creio fará já sempre parte integrante de mim e da minha vida; daí que na respectiva medida do possível, cá estarei fotográfica e na virtual circunstancia também interpessoal e socialmente presente, não raro, como a concreto presente exemplo, com algum necessário suporte escrito, designadamente de entre todas as minhas intermitências, indefinições e/ou opacidades fotográficas, inerentes! ;-) 

VB

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Até já...


Longe de passar só por aí, no entanto pode resumir-se semi-objectiva e metaforicamente também assim:

_ “Quem não tem dinheiro, não tem vícios!

Com extensão a qualquer outra pessoa que nem sempre tem disponibilidade e/ou motivação para por aqui se manter com regular continuidade, também eu por vezes me ausento daqui, na melhor das hipóteses por alguns dias, ainda que a espaços alcançando semanas ou mesmo algum par de meses. E precisamente nestes últimos casos, em especial quando passei a ter um quantitativamente modesto e mas qualitativamente excelente ciclo de seguidora/es neste meu receberedar muito em concreto, enquanto seguidora/es que eu mesmo sigo aqui na blogosfera, também passei a necessitar deixar uma prévia palavra sempre que sabendo eu antemão que vou ausentar-me por significativo tempo. O que por motivos pessoalmente diversos, no limite envolvendo motivos de saúde e de trabalho que inclusive se entrecruzam dalguma forma e que à partida sendo remediáveis/ultrapassáveis, também me exigem significativa disponibilidade pessoal geral face aos mesmos, no caso com alguma indisponível interferência nesta minha existência virtual. Neste último caso tanto mais assim quanto há também ainda algumas condicionantes que tem directamente que ver aqui com o Blogger e com a própria Net, como por exemplo o facto de que estou em final de contrato com o servidor de comunicações e em respectivo fim de ciclo de anti-vírus de Internet pago. O que em associação a questões de trabalho me vai levar a rever quer o contrato de comunicações, quer a imediata ou aprazada renovação de anti-virus. Ao que se adiciona um já velho problema aqui no Blogue que nem eu próprio, nem quem quer que seja do meu ciclo relacional sabe identificar a sua origem, as suas consequências, nem respectivamente resolver o mesmo, que é o facto de cada vez que faço uma partilha aqui no Blogue e em paralelo ou à posterior também no G+, precisamente neste último há já muitos meses que o endereço do Blogue em vez de aparecer automaticamente com terminação em .com ou em .pt, aparece com anormal terminação em .be, ao que acresce ainda o facto de que após qualquer minha partilha aqui no Blogue automaticamente nas estatísticas aparece uma visualização com origem na Bélgica. Para com o que em qualquer dos coincidentes dois últimos casos vou ter de procurar ajuda especializada, até porque as opções que o Blogger disponibiliza para resolver qualquer problema inerente ao próprio Blogger, pelo menos segundo minha interpretação e utilização dessas opções, nenhuma resultou na prática face a este/s problema/s em concreto.

Como seja que de momento não consigo evitar algum tempo de ausência daqui, enquanto algo que tão pouco é estranho em mim, mas sendo também este um dos casos em que posso e devo pré anunciá-lo com devida antecedência.

Pelo que em resumida conclusão é também com a minimamente devida consideração por toda/os e cada um/a de vós que aqui me têm acompanhado e se acaso estejam disponíveis a continuar a acompanhar-me, que no que e como de mim depende e inclusive logo à cabeça de mim para comigo mesmo, tenho de confessar que neste presente caso nem sequer sei ainda à partida se a minha subsequente ausência daqui será mais ou menos prolongada, até porque se eu soubesse com antecipada segurança que seria uma ausência de breve, dum par de dias, nem estaria com tanta prévia conversa _ salvo o meu defeito de tender a escrever extensivamente muito :-) _, além de que estou numa fase em que no dependente de mim por mim mesmo, de momento, nem sinto imediata necessidade de me ausentar daqui mais do que por algum eventual par de dias; a partir de que também no que me transcende para com esta mesma respectiva ausência, espero não seja motivo para prolongar muito esta última. De todo o modo, para além do presente escrito, também e até dada a original essência pró divulgação fotográfica deste blogue, tão pouco quis ir sem vos deixar com uma imagem que no seu conjunto é essencialmente colorida e luminosa, como sei ser preferência de muita/os de vós, sequência de que de momento resta subscrever-me, grata e consideravelmente, com um até já!...

VB

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Bucólico


Atenção que os campos este ano, aqui por estas bandas, ainda estão anormalmente longe de atingir este nível de vegetação. Mas até também por isso, ao repassar o meu arquivo e reencontrar esta foto apeteceu-me partilhá-la, desde logo pela paz e harmonia que a mesma me transmite, ao menos a mim, com esperança que a vós que acedam à mesma também!...

De resto talvez o melhor fosse eu ter aproveitado esta foto para não escrever nada relativo à mesma, deixando que a respectiva falasse por si só, inclusive como grande princípio base deste meu blogue; mas dadas as perturbadoras circunstancias climáticas, ao acrescer estas minhas perturbadoras palavras face à foto sem mais, não deixa de fazer justiça à ainda muito significativamente ressequida paisagem por aqui, em contra ponto à já significativamente verdejante paisagem da foto, tendo esta origem em um transacto Inverno.

VB

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Bela curiosidade: "Bioco"...


 ...a Burca do Algarve que "liberava" a mulher!

Raul Brandão escreve a propósito do bioco no seu livro "Os Pescadores", em 1922:

" Ainda há pouco tempo todas (as mulheres de Olhão) usavam cloques e bioco. O capote, muito amplo e atirado com elegância sobre a cabeça, tornava-as impenetráveis.

É um trajo misterioso e atraente . Quando saem, de negro envoltas nos biocos, parecem fantasmas. Passam, olham-nos e não as vemos. Mas o lume do olhar, mais vivo no rebuço, tem outro realce... Desaparecem e deixam-nos cismáticos. Ao longe, no lajedo da rua ouve-se ainda o cloque-cloque do calçado - e já o fantasma se esvaiu, deixando-nos uma impressão de mistério e sonho. é uma mulher esplêndida que vai para uma aventura de amor? De quem são aqueles olhos que ferem lume?... Fitou-nos, sumiu-se, e ainda - perdida para sempre a figura -, ainda o som chama por nós baixinho, muito ao longe-cloque..."

https://www.publico.pt/.../a-burka-tambem-existiu-no-algarve--era-o-bioco-e-dava-lib...

Opções direccionais...


...sob o sombrio nublado dum final de tarde. Em cuja sequência, independente do ponto de partida mais luminoso ou mais sombrio, mas com intermédia boa prática e conclusivo bom ponto de chegada, aproveito para desejar uma boa semana a toda/os.  

Permita-se-me apenas acrescentar a particular curiosidade desta foto ter sido feita como parte do processo de teste duma máquina fotográfica usada, pró minha aquisição da mesma em negócio de ocasião, cuja respectiva aquisição _ (com factura e confirmável transferência bancária) _ à altura se confirmou da minha parte.

VB

sábado, 13 de janeiro de 2018

Turisteando(*)...


(*)...como possível invenção duma nova palavra, que se for o caso, devidamente aplicado à realidade, reclamo os respectivos direitos _ estou a brincar claro, não se vá-a levar a coisa demasiado a sério! J J J

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A relatividade das coisas…

É óbvio e por isso escusado dizer que a obrigação de alguém ler o que eu aqui exponho do ponto de vista escrito é nula. Ainda que claro para quem como eu que escrevo e respectivamente exponho o mesmo, pressupondo que o respectivo contenha algum valor vital/universal, mesmo que  a partir duma praticamente desinteressante base auto biográfica, também gostaria que pelo menos uma só pessoa que fosse o lê-se. O que apesar dos meus relativamente longos e que aqui para as redes sociais virtuais até são mesmo excessivamente longos relatos escritos, posso no entanto dizer que, ao menos até ao momento, vou tendo a grata felicidade de haver, não só quem me leia, como até quem após fazê-lo me vai dando conta disso, já seja elogiosa ou criticamente, mas em qualquer caso e por norma acrescentando algo substantivo ao mesmo e/ou a mim.

Mas sequência, a partir de que tão pouco quero abusar, mesmo que desde logo por mim próprio, também mais uma vez não esteja a conseguir resistir partilhar mais um relativamente longo texto. Face ao que aquém e além da natural liberdade de cada qual o ler ou não, segundo sua respectiva natural necessidade, positiva curiosidade e/ou livre arbítrio, de resto e por mim mesmo enquanto autor do respectivo liberto quem quer que seja de o ler, designadamente não esperando eu qualquer elogiosa, critica e/ou se acaso avessa reacção ao mesmo. Para o que já basta e no eventual limite até sobra a por si só presente, longa, introdução escrita.

Pelo que por mim mesmo falando, para além da presente introdução escrita, senão perfeitamente pelo menos compreensivelmente chega-me com que se aprecie a imediata e no caso concepcional exposição fotográfica; em que para quem gosta de cor, se acaso em ainda minimamente acrescida compensação à contextual excessividade escrita, deixo também uma versão colorida da editorial abstracção fotográfica em causa, até por com a fotografia como reiterada base original e fundamental deste blogue. Ainda que como constatável, a começar logo por esta introdução escrita, acaba por relegar para um segundo plano a mesma dita de original e fundamental base pró fotográfica deste blogue, com a qual de momento apenas consigo sonhar. Sequência a partir do que permita-se-me então a, também mais uma vez, paralela ou complementarmente acrescida adição de toda a exposição escrita subsequente às fotos, de que inclusive derivou o sobrejacente titulo: A relatividade das coisas..., sem ainda natural prejuízo do respectivo absoluto das coisas e/ou de que como conjuntural e resumidamente disse alguém algum dia: _ "não há absoluto, apesar do absoluto do não absoluto"! VB



Com base numa tão mais ou menos longa história, quanto coincidindo com toda a minha existência, o que no meu caso contém muito pouco interesse prático e objectivo, ainda que como tal acabe por ter o seu proporcional interesse interpretativo e subjectivo, respectivamente de não fácil descrição; mas de entre o que tão pouco deixam de existir factores mais ou menos descritíveis, como o de que de momento (já) não posso correr, do ponto de vista físico. Pelo que numa época em que eu (ainda) corria, mesmo que só a um nível lúdico-recreativo e de manutenção, no entanto _ não falando aqui de desequilíbrios climáticos ou naturais gerais e mas contextualizando _ tanto o fazia (corria) com dito bom tempo (seco e ameno) quanto com dito mau tempo (chuvoso e frio). O que associado a ser eu o único que por sistema o fazia aqui pelas minhas bandas, não raro e quando acaso de início acabava sendo alvo de irónicos ou mesmo depreciativos comentários do tipo: “forte gosto”, “grande pancada”, por vezes com adição de “se fosse/s obrigado se calhar não o fazia/s!”. Enquanto ditos comentários externos tão mais enfáticos quanto mais mau, chuvoso ou frio, estivesse o tempo climático _ daí a minha anterior alusão a este último.

A partir de que alguma ou outra vez em que, melhor ou pior, ainda correspondi contra-argumentativamente ao tipo de comentários atrás expostos, inclusive com alguns a partir de dentro da minha família. No entanto tendo isso inicialmente coincidido ainda com a minha infância, com subsequente desenvolvimento na juventude e adolescência, cujo em qualquer dos casos a minha capacidade argumentativa não era muita, na verdade era mesmo quase nula, já fosse por meu tímido defeito próprio e/ou por minha baixíssima cultura comunicativa/argumentativa, respectivamente a minha correspondência a ditos comentários nas poucas vezes que contra-argumentativamente a utilizei, me acabava sendo mais positivamente adversa do que favorável, desde logo ao nível de natural e espontânea autoconfiança expressiva e mas também pessoal própria modo geral, com correspondente repercussão interpessoal e social, por assim dizer num ciclo vicioso auto sustentável, pouco ou a espaços mesmo nada edificante; daí que até numa cautelar base semi-objectiva e instintivamente auto defensiva, salvo absoluta inevitabilidade de resposta, de resto também muito rápido passei a ficar simples e crescentemente calado, face a comentários do género. Sequência em que salvo ao nível da prática de desportos colectivos como o inevitável futebol, de resto e até para por si só evitar a reedição de ditos comentários externos, que em si mesmos já ecoavam semi-objectiva e subliminarmente na minha mente, tão só por os ter escutado uma só vez que fosse, pelo que acima de tudo passei a preferir procurar a discrição, o isolamento, no fundo o anonimato, também ao nível do simples culto físico, em especial ao nível da solitária prática de corrida lúdico-recreativa e de manutenção; confessamente incluindo ou excluindo alguma minha inicial e/ou intermédia pretensão de se possível tornar o culto da actividade física numa forma de vida própria.

Como seja ainda que aquém e além da mera utilização do físico pró subsistência básica e imediata, tal como assim se veio a cimentar nos últimos anos da minha vida, ao menos numa fase inicial e intermédia da minha prática de corrida e de exercício físico modo geral, também cheguei a ter a ilusória pretensão de fazer deste um culto em si mesmo, no fundo uma pró-forma de vida própria. Neste último caso essencialmente ao nível pró desportivo-competitivo. Mas como até com indicio no facto de que por minha original natureza própria, por exemplo de origem eu nem gostava de ver ou jogar futebol, tendo sido a força do futebol nesta sociedade-civilização, em associação a certas circunstancias da minha própria vida, como por exemplo uma minha contínua inadaptação interpessoal, social e curricular escolar, que me levou a aderir, no limite até pró viciosamente ao futebol, como semi-refugio e compensação às minhas diversas impotências/inadaptações gerais, incluindo que na prática futebolística conseguia um mínimo de integração sociocultural e existencial geral; só que apesar de e/ou até por tudo isso fui descobrindo empiricamente aos poucos e poucos na própria pele, no limite pelos piores motivos, que não fui originalmente talhado para a prática futebolista em concreto e físico-desportiva em geral, ao menos dos pontos de vista desportivo-competitivo, pior se de choque, como de resto e ao menos ao nível futebolístico já indiciava a minha original natureza própria, pouco ou nada propensa ao futebol; a partir de que salvo as devidas pontuais e fugazes excepções, regra geral fui praticando exercício físico essencialmente como auto instituído culto lúdico-recreativo e/ou de manutenção própria, o que até por respectiva produção de determinados químicos naturais no próprio corpo, com reflexos psico-mentais também pró contínua dependência da própria actividade física, o que salvo excesso de dependência desta última, de que cheguei a padecer, de resto a mesma era e é algo essencialmente salutar do ponto de vista vital. Desde logo era e é algo anti-depressivo, dissipador de tensões interiores e de resto duma ou doutra forma não tivesse eu feito o culto da actividade física, desde logo da perspectiva lúdico-recreativa e de manutenção própria e neste momento estaria melhor ou pior, mas só por certo não estaria a escrever o presente, que enquanto tal é o melhor de mim no respectivo presente momento. Só que no já até aqui e como mínimo intuível paradoxo de entre minha original natureza própria pouco propensa a determinadas actividades, por si só físico-desportivas, como por exemplo o futebol, versos ainda na juventude e adolescência, com reflexos na vida adulta, me ter chegado a tornar especificamente futebol-dependente, com ainda tão mais paradoxal reforço por quanto menos eu podia praticar futebol mais dependente parecia estar da sua prática, inclusive pró minha mínima integração interpessoal e sociocultural, o que à altura enquanto eu juvenil/adolescente me era algo tremendamente sofrível; face ao que a concreta prática do colectivo e socioculturalmente enraizado futebol me era ao mesmo tempo refugio e compensação, sem exclusão da prática físico-desportiva modo geral, neste último caso como complemento ao futebol e/ou então como algo mais pessoalmente intimo, em certa medida até secreto; mas o que com o passar do tempo, inclusive com cumulativamente posterior associação a práticas laborais/profissionais de subsistência básica de índole essencialmente físico, já enquanto adulto, mas onde por exemplo e regra geral nestas últimas não se tinha nem tem os cuidados de prévio aquecimento e nem de posterior compensação face ao respectivo esforço físico a efectuar e/ou pós efectuado, no seu global conjunto redundou numa minha actual condição em que já nem o mais básico acto de correr posso praticar acto contínuo, salvo na melhor das hipóteses atravessar a rua em passo de corrida e ainda assim com mais das vezes algum condicionalismo durante e/ou à posterior disso. Seja que tenho vindo gradualmente reduzindo a actividade física, como cultural prática em si mesma, acima de tudo segundo me vou sentido impossibilitado de continuar algumas dessas práticas, cuja prática do futebol foi a primeira sacrificada, há já umas décadas, inclusive à altura com colaterais consequências, designadamente depressivas. Pelo que após circunstancial/naturalmente me ter afastado da prática de desportos colectivo-competitivos de choque como o futebol, mas ainda e inclusive como compensação a essa perda, com continuamente insistente (auto) culto próprio do físico remetido para um mero nível mais lúdico-recreativo e de manutenção, como por exemplo para a mais económica, funcional e imediatamente acessível mera corrida, isso sim com os seus pré, pró e pós complementos, como correspondente aquecimento à prior e compensadores alongamentos à posterior; mas em que no reiterado caso eu era o único que como tal e por sistema o praticava aqui pela minha região, como tal levando aos comentários atrás aludidos; a partir de que por inerência também procurava concretizar essa cultural prática física nos momentos humanamente menos movimentados do dia, como ao pré raiar do sol, ao pôr de sol, de Inverno sob nevoeiro ou chuva, em qualquer caso e de todo o modo procurando ainda os locais mais isolados possível, neste último caso tanto mais ainda se em pleno e humanamente desperto dia. Sequência de que, por assim dizer, podia ter-me compensadoramente “vingado”, ostentando o minimamente atlético corpo daí resultante, mas para bem ou mal dos meus pecados, também por tímida natureza própria ou vivencial discretório vício inerente, salvo circunstanciais excepções e/ou se, como e quando indispensável, de resto passei a tender esconder o mais possível também o próprio corpo. Neste último caso porque, irónica/providencial e semi-objectiva ou instintivamente, tão pouco me interessava valorizar-me apenas e/ou na essência pelo próprio físico e sua respectiva cultura, sem mais; além ainda e a bem da verdade que salvo pontual fase mais jovial, de resto e como tal tão pouco iria muito longe, porque jamais fui um verdadeiro Adonis e tanto mais se a coincidir com a actualidade em que até já estou mesmo prematuramente reformado J _ a diversos níveis físicos e respectivamente adonisicos _ de resto, se assim não fosse, creio que tão pouco estaria aqui a escrever o presente. E precisamente desta presente forma retórica, se me é permitido, posso também ainda e à posterior gabar-me de, em parte por natureza original e em parte por derivação do exercício físico, ter chegado a ter um muito harmonioso equilíbrio de entre peso, altura e respectivo aspecto físico modo geral, o que mais do que por minha observação/consideração própria, era o que derivava de diversas observações/considerações exteriores, mas que entretanto por excessos e/ou defeitos na actividade física, do processo alimentar e vivencial, também dito harmonioso equilíbrio fisionómico se perdeu em grande medida. Salvo que, apesar de e/ou até por tudo, não tendo eu desistido positivamente de mim mesmo e da própria vida, resta-me então compensatoriamente o equilíbrio psico-mental e/ou vital interior, que na circunstancia esta minha expressão escrita reflecte por si só ou não(!?), aquém e além de minhas auto considerações ao respeito. 

Pelo que sem complicar muito mais e reentrando na titular temática da relatividade das coisas, face a comentários do género: “forte gosto” ou “grande pancada”, se acaso acrescidos de: “se fosse/s obrigado se calhar não o fazia/s”, enquanto externas alusões à minha prática de corrida e/ou de exercício físico em geral; a minha respectiva melhor contra-argumentação de sempre, primeiro com base numa básica frase feita foi: “quem corre por gosto não cansa”, a partir do que subsequentemente entrou um meu argumento próprio que à altura foi e enquanto tal será indefinidamente: “a mim custa-me infinitamente mais atravessar a rua em dito passo normal e mas por unilateral imposição de fora para dentro, do que me custa correr …dez… quilómetros consecutivos por minha iniciativa própria” _ com devida ressalva de que há obrigações externamente impostas que são muito vital/universalmente proliferas e respectivas iniciativas próprias que são muito vital/universalmente estéreis, no limite mesmo contraproducentes, com seu correspondente inverso. Pelo que o grande problema está em quando não há prolífero e equilibrado encontro de entre imposição/proposição externa e iniciativa própria ou vice-versa.

E que podendo eu terminar o presente relato no imediato anterior parágrafo, no entanto e entretanto ainda dentro da mesma titular temática de relatividade das coisas e na própria respectiva sequência de tudo o anterior, com muita intermédia (auto) alienação e (auto) abstracção própria da minha parte, inclusive neste último abstractivo caso, a coincidir dalgum modo com a foto do topo a ilustrar a presente publicação. Global sequência de que resumida e confessamente, da minha parte sinto não ter (ainda) terminado de encontrar esse meu mais prolífero e/ou devidamente estruturado ponto de equilíbrio de entre imposições/proposições externas e iniciativa própria; de resto se falando de minha iniciativa própria enquanto por mim auto atribuída à minha prática de exercício físico como um meu (auto) culto próprio em si mesmo, a grande verdade é que ao menos em significativa parte este último coincide em grande e substancial medida, não necessariamente com directa ou activa imposição externa, mas pelo menos coincide com reflexa influência externa. Cuja minha respectiva iniciativa própria inerente, a existir, esteve e dentro da ainda medida do possível está ainda no livre arbítrio de ter sido eu a acolher essa reflexa influência externa, como minha prática própria, aquém e além de, isso sim, minha natural propensão original para tal ou não(!?). Até porque entretanto, de entre utilização do físico para tão só subsistir básica e imediatamente, dado que por exemplo a minha última dezena e meia de anos de actividade laboral/profissional de subsistência esteve exclusivamente baseada no físico, em paralela e cumulativa associação ou dissociação a cultura física propriamente dita, no mais ambicioso/pretenso limite como pró-forma de vida própria, mas acima de tudo e em resumo numa base lúdico-recreativa e de manutenção; cujo ainda apesar de e/ou até por tudo isso, cheguei a um cumulativo estágio físico, em que muito prematuramente do ponto de vista etário, desenvolvi significativas limitações, que em algum que outro aspecto são já mesmo incapacidades fisiológicas. Até porque na vida, já seja no que tem de ser ao nível de trabalho de subsistência ou ao nível da mais naturalmente sublime forma de vida, respectivamente com um mínimo ou máximo de legitimidade vital/universal, da minha parte sou mais espírito de missão, como seja que independentemente do que eu tenha a ganhar ou a perder do mero ponto de vista pessoal, procuro entender o espírito do que há a fazer e partir daí ou estou e faço ou não estou e não faço. Mas se estando e fazendo dou tudo o possível/disponível e um pouco mais de mim, no limite a própria saúde, por não dizer a própria vida, que inclusive neste último caso, não fosse a providência já por duas ou três vezes ter estado do meu lado e!… Como seja ainda que como qualquer outra pessoa humana, também eu não deixo de ter o meu próprio instinto de natural e no limite egoísta interesse unilateral próprio, mas em parte por educação, em parte por vivência pessoal, familiar e sociocultural prática, incluindo algum natural sentido de empatia com o próximo, por si só com o próprio meio humano e vital envolvente modo geral; mesmo que o que não raro mais reina e/ou abunda é o unilateral/corporativo interesse de cada qual, como algo que tem a sua compreensível e natural legitimidade, desde de entre e/ou face a equitativos interesses inversos ou diversos, mas daí que o pior ou mais mau é quando não raro uns desses interesses se impõem unilateral, interessada, prepotente e em suma ilegitimamente sobre todos os demais, como sabemos suceder muitas, de todo demasiadas vezes _ mesmo em dita democracia com não menos dita igualdade de direitos(!?). Pelo que numa sequência que da minha parte acrescentaria descritiva extensão e complexidade ao presente, mas que por resumido exemplo inclui o facto de que ao ter nascido, crescido e/ou ser parte integrante dum determinado contexto sociocultural e existencial, se tenda a partir dai a socioculturalmente rotular o individuo pelo especifico entorno familiar e existencial em que nasce, cresce e/ou vive, a pontos de que o que quer que o individuo diga ou faça a partir daí seja quase sempre visto ou interpretado, segundo as conveniências, de favorável ou desfavorável preconceituosa forma pelo genérico meio envolvente imediato ou remoto; a partir de que até à respectiva cautela de entre o meu unilateral interesse próprio, o unilateral interesse próprio de quem mais seja, com máximo paradigma no mais transversal interesse colectivo humano e vital/universal, passei a auto abdicar do meu unilateral interesse próprio, por concreto exemplo jamais perguntando à partida quanto é que ia ganhar numa actividade laboral/profissional, inclusive casos houve em que só o soube na hora de receber após o primeiro mês de trabalho, sem jamais reivindicar à prior ou à posterior o que quer que fosse ao respeito, mesmo que de entre meio dando o mais, melhor, ou mesmo tudo e mais um pouco possível ou disponível de mim, com apenas uma intermédia ou limiar ressalva que foi e é confiar no meu instinto de sobrevivência para quando as circunstancias atinjam uma determinada proporção eu me pudesse ou possa auto defender duma mínima e imediata ou máxima e indefinida forma. De entre o que então nasceu circunstancial/providencialmente e como tal ressalve-se, ao menos, esta minha argumentativa/descompressiva expressão escrita, que me é pró positiva, vital e/ou subsistentemente útil a mim tão só por executá-la, como tal esperando eu que ao expô-la, a mesma seja equitativamente útil ao exterior, por mínimo, parcial ou residual que seja esse exterior; em qualquer caso devido a que entretanto até também circunstancial/providencialmente desenvolvi um alternativo método de raciocínio que é muito mais pró reflexivo de fundo do que pró prático no imediato, o que dalgum paralelo modo face à actividade física, como que me tornei mais um corredor de fundo (maratona) do que de velocidade (100/200 metros), na circunstancia em ascendência reflexiva, como complementar alternativa a inversa decadência física; logo mais propenso à também mais reflexiva expressão escrita do que à mais imediata expressão oral; até porque desde globalmente sempre e por isso devido a uma minha qualquer natureza própria, regra geral sempre fui muito torpe ao nível da espontânea resposta pronta ou ainda da alusão própria no momento, no contexto e/ou com a entoação correcto/as; dalgum resumido modo como que ando sempre aquele …milésimo… de segundo ou aquele …semitom… desfasado face ao momento, ao contexto ou à entoação acertado/as, a partir de que depois já não faz muito sentido ou torna-se desproporcionalmente esforçado dizer o que, quando e/ou como devia ter sido dito, designadamente …um milésimo… de segundo antes ou depois e ...um semitom... acima ou abaixo. Isto apesar de, por minha natureza original, eu até gostar muito de conversar. Logo como que numa espécie de contínuo desencontro comigo mesmo e/ou com o meio envolvente, cuja esta minha expressão escrita de circunstancial/providencial geração espontânea veio colmatar dalguma forma. Enfim, cada qual para o que nasce, incluído sempre o natural e responsável livre arbítrio, que apesar de e/ou até por tudo, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal, no meu caso procuro e respectivamente espero seja pelo melhor e para o bem, Universal!

Ah! Quanto à relatividade ou não de tudo isto, para além de onde e de como mais ou menos implícita ou explicitamente óbvia, deixo-a ainda e acima de tudo também à livre e natural interpretação de quem me leia! ;-) 

VB