segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

domingo, 30 de dezembro de 2018

sábado, 22 de dezembro de 2018

Idade's...


...cabem múltiplas e diversas gerações humanas na vida duma árvore (oliveira), cujo crescimento desta última é lento e a respectiva vida pode alcançar uma idade centenária ou mesmo milenar! VB

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Obs: O que se segue é um meu auto compromisso, de entre versões mais sucintas e mais extensas, do que e como exposto!

Gosto, muito, de fotografia.

Se depende-se simplesmente de mim, dentro da margem de livre arbítrio/escolha que naturalmente temos ou pelo menos julgamos ter _ que é um assunto em si mesmo _, tendo por respectiva base alguns meus princípios existenciais, que nada tinha que ver com prática ou sequer com objectiva consciência fotográfica, mas que dalgum modo não deixaram de incluir observação fotográfica, da minha correspondente parte pessoal escolhia a fotografia e/ou as artes visuais modo geral como prioridade na e para a minha vida; ao menos como exclusão de partes, face a uma múltipla possibilidade de escolha, com relação à que em parte ou não tive qualquer oportunidade ou acima de tudo para a que não tive natural vocação/faculdade própria, ainda que em muitos casos sejam possibilidades que à partida me agradam, como por genérico exemplo, qualquer actividade que envolva criatividade e/ou isolamento produtivo, onde por exemplo se encaixa a presente expressão escrita que se me impôs por si só, com alternativa em actividades colectivista que envolvam um genuíno e natural espírito de corpo e/ou de missão para o que cada individuo dá o melhor de si com relação ao conjunto e respectivamente a cada um dos restantes indivíduos, desde logo por naturalmente genuína motivação própria de cada qual, aquém e além das mais ou menos indispensáveis hierarquias sociais ou de grupo inerentes, a mero e mas não necessariamente exclusivo titulo de exemplo dos colectivistas desportos de equipa, mais publicamente reconhecidos.

Mas desde logo e tão só de entre as duas formas de expressão (escrita e fotográfica) como origem e base de sustentação desta minha existência virtual, diria e digo que a escrita me escolheu a mim e que eu escolhi a fotografia. Cujo, apesar das duras penas/exigências que de origem me trouxeram à expressão escrita, tendo a primordial paixão e/ou dor existencial, em associação ou dissociação a vivências factores concretos do comum dia-a-dia e/ou a uma qualquer vivência de excepção, como grande fundamento base, acaba no entanto esta última (escrita) por me sair natural e espontaneamente, por sua circunstancial/providencial imposição própria, na minha vida; enquanto a lúdico-recreativa expressão fotográfica, cuja respectiva prática eu escolhi, tendo como fundamento base a hipnótica atracção que uma boa foto exerceu em mim desde sempre, no entanto a minha própria prática fotográfica exige-me recorrente esforço material, técnico, físico, anímico, sensorial ou existencial geral _ se acaso, logo aqui, de entre a escrita que me escolheu e se me impôs acima de quase tudo o mais e a fotografia que eu escolhi e mas que está remetida a uma dimensão subalterna desde logo face à escrita, acabe colocando em causa a minha margem de livre arbítrio/escolha próprio/a inerente(!) _ tudo sem prejuízo de em diversos casos, circunstancias e contextos, as duas expressões, escrita e fotográfica, poderem ou deverem ser complementaremente compatíveis de entre si.

Que aprofundando um pouco mais, no relativo à escrita diria que contra todas as expectativas de partida, até então, comecei a escrever acto espontâneo numa determinada sequência que é uma história em si mesma, já em minha plena idade adulta, à altura (1995) para tão só necessitar sobreviver mais um (in)constante e (im)permanente presente momento, sequência de que entretanto a escrita se cimentou como uma pró vital, sanitária ou subsistente necessidade em mim e na minha vida, da qual (já) não posso, nem quero escapar, dentro do meu próprio género, estilo e/ou nível de escrita. Em suma se não posso escrever sem sobreviver, o facto é que desde há já mais de duas continuas décadas a esta parte que também deixou de me fazer sentido sobreviver sem escrever. Enquanto no relativo à fotografia, com múltiplas contrariedades pelo meio, esta começou-se-me a impor mais objectivamente, como uma curiosidade técnico-artística, a partir da minha adolescência, mas com subjectiva extensão à minha mais remota infância pré-escolar, em que neste último caso eu me deixava hipnotizar/extasiar pelas imagens fotográficas contidas numas revistas de moda que a minha mãe (costureira) possuía e que com sua maternal autorização eu (re)folheava cuidadosa e mas também insistentemente, a ponto de, no que também conforma uma história em si mesma, me chegar a fazer confundir com aquelas imagens, sentindo-me parte integrante das mesmas e/ou imaginando que a vida era ou estava (toda) contida nas belas imagens humanas e/ou paisagísticas, fotograficamente, contidas naquelas revistas _ à altura (ainda...) tudo dentro do docemente doméstico-sereno e maternal-feminino contexto em que eu infantil folheava aquelas revistas. Com este último, designado de doce contexto doméstico-sereno e maternal-feminino, a incluir ainda as vizinhas, amigas e/ou clientes da minha mãe, tendo-me a mim como infantil do género masculino, que vim gradualmente a descobrir a partir de então estar tudo enquadrado num muito mais vasto contexto, não raras vezes e em não raros casos, agressivo ou violentamente machisto-parternalista. Enfim toda uma história de também, não raro, contorcida/os causas, efeitos e consequências que da minha unilateral parte passou a ter mais interesse interpretativo e subjectivo do que prático e objectivo, desde logo quando sem abdicar em absoluto da minha própria masculinidade, no entanto, até por isso, à (minha) masculina cautela própria, dentro dum mais vasto contexto masculino que me servia de referencial modelo e mas não me agradava sob e sobre diversos aspectos, por si só e/ou face ao complementar género feminino, como por genérico exemplo ao auto considerar-se o género masculino total e incondicionalmente superior ao género feminino, ainda que mais das vezes à brutal, boçal ou meramente ridícula base da desproporcionada ou despropositada razão da força e não da razoável ou objectiva força da razão; (também) na respectiva sequência eu me ter auto remetido para uma dimensão existencial própria muito mais pró monástica e eremiticamente reflexiva/contemplativa do que interpessoal e socialmente prática/funcional; o que (ainda) em associação a toda uma vastamente acrescida multiplicidades doutros factores existenciais, ao menos até ao momento, terminou com correspondente e resumida escorrência nesta minha expressão escrita que como tal se me impôs circunstancial/providencialmente por si só, sobre (quase) tudo o mais, incluindo sobre a expressão fotográfica que eu mesmo escolhi. De entre o que, mesmo com base em princípios muito distintos, existe no entanto uma coincidência entre a minha prática escrita e a minha prática fotográfica, que passa pelo facto de eu ter iniciado ambas (já) em minha plena idade adulta; mas, dependente ou independente do anterior, também inclui uma das grandes dissidências de entre mesma respectiva prática escrita e fotográfica, da minha parte, que é o facto de após eu dar espontâneo inicio à prática escrita por circunstancial/providencial auto imposição desta na minha vida, na respectiva base e sequência em que original e globalmente tal sucedeu, essa mesma prática tornou-se-me (quase) continuamente ininterrupta ao longo das já mais de duas últimas décadas consecutivas a esta parte; enquanto a minha lúdico-recreativa prática fotográfica tem incluído recorrentes interregnos de entre o seu início e o presente momento, cujo maior desses interregnos chegou a ultrapassar a meia década consecutiva (2004/2012), após me ter também iniciado nesta última em meados dos anos 1990's, por minha livre escolha.

De qualquer modo tenho na escrita e na fotografia duas formas de expressão que auto considero altamente positivas e edificantes na e para a minha vida, ainda que eu não (sobre)viva da escrita nem da fotografia, em qualquer dos casos até bem longe disso. Pelo que designadamente tenho de (ainda) praticar actividades laborais/profissionais de subsistência básica e imediata, que por minha normativa (de)formação pessoal, sociocultural e existencial própria, estas últimas actividades tendo ou não que ver com a minha natureza própria, o que nada têm tido que ver é com a escrita que me escolheu a mim, nem com a fotografia que eu mesmo escolhi. Como seja que se de base não posso praticar qualquer actividade, como por si só escrever e/ou fotografar, sem (sobre)viver, o facto é que tão pouco (já) posso (sobre)viver sem escrever, mesmo que não (sobre)viva da escrita; mas, no que ou como de mim depender, também não quero abdicar da fotografia, ainda que tão pouco (sobre)viva desta última; de entre o que mais ou menos óbvio é que a fotografia está uns escalões abaixo na hierarquia de prioridades da minha vida, desde logo face a actividades laborais/profissionais de subsistência básica e imediata que nada têm que ver com escrita ou com fotografia, mesmo que seja a partir daí que escrevo, para por seu turno continuar a necessitar sobreviver e só então também lúdico-recreativamente fotografo, quando possível. De entre o que, em reiterado resumo, a prática fotográfica que eu escolhi acaba por estar numa subalterna posição de mera actividade lúdico-recreativa para quando não tenho (muito) mais o que fazer e/ou com o que maiormente me preocupar _ sendo que ter menos o que fazer, nem sempre nem por vezes de todo, necessariamente implica ter menos com o que se (me) preocupar, se acaso até bem pelo contrário(!), desde logo no actual estágio da minha vida, que não vou descrever, mas que resumidamente está, pelo melhor ou pior, entre o que foi, mas que ao menos em significativa parte não voltará a ser e o que diversa ou inversamente é ou está para vir a ser, que como tal eu gostaria fosse essencialmente pelo meu melhor próprio e para com o melhor evolvente; ainda que face à própria e básica ambiguidade da vida, será sempre, no mínimo e/ou no limite, de entre o melhor (bem) e o pior (mal) vital/existencial da minha parte e/ou da parte do meio envolvente, face ao que há que constantemente encontrar equilíbrios e/ou construir coerentes pontos de encontro, em qualquer dos casos pela positiva, designadamente ao paradigmático e extremado estilo da corrente eléctrica que de entre um pólo positivo e outro negativo, quando conjugados da devida forma, dão origem à Luz eléctrica; de qualquer modo, até por tudo o anterior, da minha parte e com base nas já mais de duas últimas décadas consecutivas em que tal acontece, diria que tenho sempre de pró vital, sanitária ou subsistentemente escrever, se eventual acaso e no limite com recorrente sacrifício de horas ou até noites inteiras de sono, como desde logo ao início do meu processo de escrita e durante consecutivos anos de desenvolvimento do mesmo, em especial quando entre dias de exigentes actividades laborais/profissionais de básica e imediata subsistência que nada têm que ver com escrita ou com fotografia, enquanto actividades laborais/profissionais de subsistência básica e imediata estas últimas, a que quando e enquanto no exercício das mesmas eu jamais faltei a um só dia de trabalho por designadamente ter de entre meio perdido ou se quando acaso continuar indefinidamente a perder recorrentes horas ou noites inteiras de sono, para no caso concreto e acima de tudo poder escrever o que não pode deixar de ser. Aliás se eu não perde-se horas e noites inteiras de sono é que não poderia mesmo  ir trabalhar de todo ou pelo menos com um mínimo indispensável de disponibilidade interior. Com isto revelando minimamente o peso da escrita por si só e/ou face à fotografia na minha vida, em que por exemplo perder horas de sono em nome da fotografia só se for por minha pontual e livre opção de fazer e/ou editar alguma/s foto/s à noite. Global contexto que, com extensão a outras fases da minha vida, incluindo ou excluindo outros múltiplos afazeres, aquém e além de escrever ou de fotografar, tem na circunstancia e mais uma vez, a concreto exemplo dos últimos meses, jogado em desfavor da minha prática fotográfica, com esta última como fundamental para a sustentação deste blogue de minha prioritária exposição fotográfica própria. Algo de que não me lamento nem me regozijo, simplesmente aceito como tal, o que na sequência justifica por si só e ao menos em significativa parte a minha respectiva ausência de (já) meses consecutivos daqui.

Tudo o anterior para, com pretexto na fase festiva que se avizinha, sem de entre meio deixar de justificar o melhor possível a minha já longa ausência de respectivos últimos meses daqui, no entanto e de momento dizer que venho aqui, acima de tudo, desejar Boas Festas, em especial a quem também aqui me tem acompanhado de forma mais explicita, participativa, positiva, interactiva, amigável e/ou honrosa. Para o que na circunstancia, a abrir a presente postagem deste blogue que se quer de essencial/prioritária exposição fotográfica, na circunstancia tive de recorrer a uma foto e sua respectiva legenda que, tal como expostas no topo, estavam editadas e guardadas nos rascunhos aqui do blogue desde há também meses a esta parte. Sendo que não partilhei a foto em causa e sua correspondente legenda mais cedo porque entretanto deixei de, também, ter suficiente disponibilidade interpessoal e social, inclusive com relação a toda/os e cada um/a de vós que conformam a minha comunidade social virtual aqui no blogger _ dalgum resumido modo tendo-me (re)aprofundadamente auto remetido e/ou contextualmente visto remetido para uma minha já referida dimensão existencial própria muito mais pró monástica e eremiticamente reflexiva/contemplativa do que interpessoal e socialmente prática/funcional, que como tal e ao menos numa primeira fase me leva mais à expressão escrita do que à expressão fotográfica _, respectiva sequência em que também não partilho agora uma nova foto, recentemente feita, porque entretanto, salvo algumas circunstanciais e muito pontuais fotos familiares, de resto não fiz nem editei novas fotos em absoluto e/ou pelo menos exponíveis aqui, segundo o meu próprio critério. Pelo que se também não fossem toda/os e cada um/a de vós que aqui me têm acompanhado mais de perto e até enquanto tal a quem eu (já) sentia dever uma mínima palavra, tanto mais se no momento presente que se quer de partilha, de resto, quiçá ou mesmo seguramente, não fosse ainda agora que eu partilharia a foto e sua correspondente legenda tal como expostas no topo, para com o que o presente escrito é meu mero e mas também já longo complemento pessoal.

Pelo que, apesar de e/ou até por tudo, esperando que com a maior consideração e sabendo que com a maior sinceridade, mesmo que com extensiva abertura ao público em geral, mas com especial e objectiva dedicação a toda/os e cada um/a de vós que, ao menos até ao momento, aqui me têm acompanhado mais explicita/participativamente de perto, até uma respectiva futura e renovada oportunidade fotográfica da minha parte, ainda algo inexpectável e mas que eu gostaria fosse breve, de momento desejo:

 Feliz Natal ✨ e excelente Novo Ano de 2019 🎆

VB