... qual Dom Sebastião!
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Sem qualquer dever de leitura e de respectiva reacção ao que se segue, até porque, apesar de tudo e salva a imodéstia da minha parte, é necessário gostar-se de ler, ter-se genérica disponibilidade para tal e/ou ainda ter um mínimo de curiosidade a respeito do que eu posso dar positivamente de mim, no caso concreto ao nível escrito, para, inclusive nesta era do Twitter, se ler o relativamente longo texto que se segue, que como tal da minha própria perspectiva e à minha medida até diria que é uma espécie de mini tratado psico-filosófico, no qual:
Hoje tenho uma, múltipla, confissão a fazer-vos!
Como algo que, desde já, confessamente remete para toda a minha história de vida pessoal, que tendo muito pouco interesse prático e objectivo, tem no entanto, até por isso, proporcionalmente equitativo interesse interpretativo e subjectivo, mas cuja global descrição, em qualquer caso, não cabe no presente contexto. Inclusive porque todas as incontáveis páginas que escrevi até hoje, por inerência da minha própria vida e/ou da minha visão da própria vida enquanto tal, são apenas mera e intermédia parte dum meu processo de auto-gestão pessoal/existencial próprio, cuja respectiva conclusão, também escrita, eventualmente só coincidirá com o derradeiro cessar da minha própria vida _ que como tal espero esteja significativamente longe! Inclusive, tão só com base na temática que aqui me está a trazer de momento e que vou desenvolver de seguida, escrevi nos últimos dias cerca de duas dezenas de paginas, na circunstancia, auto-gestionadamente de mim para mim mesmo. Mas também sequência esta, em que quanto a escrever neste blogue, a partir do presente momento e após o seguinte (longo) texto, de que as presentes linhas são mera introdução, de resto e salvo incontornável motivo de excepção(!), a exemplo da directa descrição duma foto documental, vou passar a procurar não ir, em termos escritos, além dos títulos e das legendas das próprias fotos, tal como exposto prioritariamente acima. E agora para precisamente no presente momento e contexto, não me alongar muito mais com, tão só, esta mera introdução, passemos ao que verdadeiramente importa, que é:
Esta partilha, não necessariamente pelo seu conteúdo fotográfico, mas sim e acima de tudo pela sua ordem de publicação, está directamente inspirada por um comentário da Ana Freire, _ artandkits.blogspot.com _, a uma das minhas anteriores partilhas: _ "Sardinhas! No fim de ano..." , cujo comentário da Ana não vou transcrever agora para aqui porque o mesmo valendo em absoluto por si só, no entanto também é culminar paradigma de toda uma restante sequência de positivamente simpáticos e elogiosos comentários por parte de toda/os e cada um/a de vós que, desde sempre..., se prestam a, para mim, grata e honrosamente comentar as partilhas que, de prioritária base fotográfica, aqui faço.
Anterior sequência cujo após eu já ter referido e reiterado noutras partilhas, sob esta forma escrita, alguma minha cíclica indisponibilidade para a fotografia, com relação ao que poderia expor aqui uma série de causas, no entanto vou-me limitar a expor uma só dessas causas, que mesmo sendo uma causa residual de entre as demais, também é a mais importante para o presente contexto, pois que a mesma deriva precisamente das vossas simpáticas e positivamente elogiosas considerações, com relação às partilhas fotográficas que aqui faço, adicionadas estas de texto escrito ou não.
Claro que dito, tão só, como imediatamente atrás pode parecer e/ou mesmo ser um contra-senso. Salvo se eu confessamente disser que esta minha existência virtual, enquanto de expressiva base fotográfica, escrita ou mista de entre fotografia e escrita, no meu pessoal caso concreto está derivada dum meu velho, longo, contínuo e no limite maniqueísta conflito interno, do qual faço a respectiva auto-gestão desde há mais de três décadas. Já agora conflito interno de base existencial geral, não vá-a confundir-se com conflito interno de mera base sexual, pois que não sei até que ponto por qualquer eventual obsessão sexual e/ou pobreza mental-cultural, ao falar-se em conflito interno, ao menos por minha experiência própria, tenho constatado alguma recorrente interpretação externa de (meu) conflito interno como de mera base sexual, quando precisamente o nível sexual, com as suas universais subtilezas, é um dos factores vitais/existenciais em que jamais tive identitária dúvida, porque naturalmente assim sempre foi e é, por tanto se há nível em que, salve-se, não tive ou tenho conflito interno próprio é (também) ao nível da minha identidade sexual. Mas voltando ao e para com o que aqui mais importa, como designadamente seja, que de entre diversos motivos e razões da minha parte, do meio envolvente a mim e/ou ainda de entre mim e o meio envolvente, para com esse meu dito de existencial conflito interno próprio, esteve por exemplo logo a partir da minha idade infantil-juvenil, com implacável agudização na adolescência e cristalização na idade adulta, eu me ter a auto assumido a mim mesmo pela negativa ou pelo menos como positivamente inócuo, não necessária ou absolutamente por eu andar a prejudicar o que ou quem mais quer que fosse ou seja, mas sim e desde logo por não me conseguir beneficiar positivamente sequer a mim mesmo quanto mais ao que ou quem quer que fosse externo a mim. Ainda que também, natural e pró positivamente, não conformado com isso, por um lado e para por si só auto controlar o mais possível qualquer potencialidade negativa inerente de mim para mim mesmo ou de mim para com o exterior, passei à cautela a auto abstrair-me prática, interactiva e funcionalmente de mim próprio(...); cujo por outro lado, em si mesmo por respectiva e substituta alternativa ao anterior passei em parte a submeter-me às legitimas circunstancias subjacentes à minha mais básica e imediata necessidade de subsistência orgânica e mas também por outra respectiva parte, até acima de tudo, passei tanto quanto literalmente possível a procurar identificar e seguir tudo o que fossem e sejam positivas referências pessoais, humanas, vitais e universais externas a mim, no caso como se de mim mesmo se tratassem, até porque neste último caso enquanto sendo eu a identificar e a procurar seguir essas positivas referências externas a mim, a sua respectiva positividade não deixava de alguma forma ser também e ao menos inter-identificadamente minha _ a concreto e, para o caso, oportuno exemplo de quem eu mesmo sigo nesta dimensão virtual, sem natural prejuízo de muitas outras pessoas humanas positivamente excelentes, cuja existência eu desconheço objectivamente em absoluto ou então que (ainda) não sigo aqui virtualmente, tudo ainda independente de quem eu sigo virtualmente me seguir a mim ou não.
Sendo que tão só pelo anterior e em si mesmo longo paragrafo se pode minimamente imaginar, por exemplo da perspectiva filosófica, o que se pode continuar indefinidamente a dizer/escrever ao respeito e na sequência!... Mas no presente momento e para o presente contexto apenas digo que não será muito difícil, senão constatar, pelo menos imaginar o quão por um lado grato e honroso, mas por outro lado e no limite também intimidante para mim, é ter a positiva apreciação das minhas fotos e/ou dalguma da minha escrita, por parte daquela/es, que de entre vós eu mesmo positivamente admiro e sigo; em especial quando o melhor de mim e/ou das minhas expressões, escrita e fotográfica, como melhor das hipóteses estar derivado de entre os antagónicos pólos do meu longo e velho conflito interno comigo mesmo, desde logo enquanto conflito, no limite maniqueísta, de entre ter-me auto assumido a mim mesmo pela negativa ou como positivamente inócuo, ao mesmo tempo que procurando identificar e seguir como pró cultural prática própria, os mais positivos exemplos externos a mim.
O que no seu global e para aqui resumido conjunto, tão só derivado do por mim escrito/confessado até ao momento, não menos confessamente, tenha também já chegado a levar a que eu receasse deixar-me deslumbrar com os vossos, por si só, positivamente simpáticos e/ou elogiosos comentários face ao resultado da minha expressão fotográfica e/ou escrita própria, que como tal e por outro lado, vossos mesmos comentários resultam também para mim muito e até tão mais gratamente honrosos quanto ao virem da parte de pessoas que eu mesmo positivamente admiro, por via da vossa respectiva existência virtual, ainda que também por isso, se chegou a adicionar algum meu respectivo receio de vos desiludir e com isso desiludir-me a mim mesmo!
Mas dado que precisamente faço auto-gestão pessoal e existencial própria desde há muito (décadas), tanto mais ainda assim se em directa sequência dum, no limite, maniqueísta conflito interno, acabei por já encontrar uma positiva ressalva para os meus receios anteriormente citados ou outros aplicáveis ao contexto, enquanto receios muito básicos que por esta, já significativamente avançada, altura da minha vida e respectiva idade adulta, não deviam fazer sentido, salvo pelo facto de que entretanto perdi o habito da interacção pessoal e social, com o melhor e pior inerente; pelo que ao estar a retomar essa interacção ou pelo menos a abrir uma excepção à mesma aqui na dimensão virtual, como tal e também já em plena vida adulta, inclusive com anos (décadas) de auto-gestão pessoal e existencial própria, o esteja também a fazer com toda esta autoconsciência pessoal e existencial própria, com eventual extensão ao exterior; cujo ao expô-la como tal, seja tão potencial motivo de positiva ou pelo menos curiosa utilidade de mim face ao e para com o exterior, quanto se acaso para eu poder ter de pedir perdão ao exterior, a toda/os e cada um/a de vós que leiam o presente até aqui, por como e enquanto tal vos estar a introduzir na minha conflituosa dimensão existencial, interna, própria.
E mas, precisamente a quem acaso se prestou a chegar até aqui na leitura de tudo o exposto, como tal estando já minimamente introduzida/o na minha conflituosa dimensão existencial própria, inclusive com esta última como meu respectivo e já cimentado/crónico defeito existencial próprio; a partir de que permita-se-me então ou até como pró positiva/atenuante compensação face a tudo o efectivo ou potencial pior inerente, permito-me eu mesmo acrescentar que até enquanto estando eu precisamente habituado a mesmo dito de, no limite, maniqueísta conflito interno, se for o caso confrontarei pró positivamente qualquer meu possível deslumbre e/ou ainda qualquer minha eventual desilusão derivada desse deslumbre, acima de tudo se em sequência das vossas gratamente elogiosas ou se acaso também criticamente positivas reacções às minhas partilhas aqui. Até porque da minha parte e em ultima instância tenho sempre o por e para mim reconhecido refugio na minha negativa ou pelo menos positivamente inócua auto imagem pessoal própria desde globalmente sempre, que como tal sinto pró positiva, vital ou subsistente necessidade de combater por dentro de mim mesmo, num sequencial percurso existencial da minha parte, potencialmente infinito, para o caso ao concreto nível de, no mínimo sanitariamente descompressiva e no máximo vitalmente produtiva, expressão escrita.
Daí que a começar já na presente partilha, não será o meu antagónico-paradoxal receio das vossas simpáticas, elogiosas, como tal também positivamente incentivantes apreciações em si mesmas e/ou respectivamente gratas e honrosas para mim, acerca das minhas partilhas fotográficas aqui, adicionadas ou não de expressão escrita, que impedirá que eu aqui venha mais vezes e/ou mais amiúde. Até porque para isso já tenho muito/as outro/as motivos e razões, como desde logo e por si só o meu genérico-existencialmente velho e longo conflito interno próprio, no seu todo, que inclusive na sua vertente mais lata e/ou maniqueistamente aguda, costuma monopolizar (quase) todo o meu tempo, as minhas energias, no fundo a minha vida, designadamente deixando-me sem disponibilidade (também) para a fotografia, enquanto com esta como minha expressão mais lúdico-recreativa ou se acaso documental, quando praticável como tal; de entre o que salve-se, mais uma vez e sempre, esta minha expressão escrita que me é inclusive pró vital, sanitária ou subsistentemente indispensável, desde logo como descompressivo escape de entre os antagónicos pólos do meu subjacente conflito interno. A partir de cuja hierárquica prioridade, entre fotografia e escrita, na minha vida vocês já conhecem! 😌
Em suma, se for caso disso comentem desde já simpática, elogiosa ou se acaso também de forma pró positiva ou septicamente crítica, mais esta minha presente partilha pela sua vertente fotográfica, escrita ou mista de entre fotografia e escrita, se naturalmente assim lhes for dado fazê-lo, que não menos naturalmente eu agradecer-vos-ei e continuarei pró positivamente em frente sem receios, ainda que também sem prejuízo de minhas cíclicas presenças e ausências daqui.
Que já agora ao ter referido vossos hipotéticos comentários pró positiva/septicamente críticos às minhas partilhas aqui, referia-me por exemplo ao que e como, com substantivo-académico conhecimento de causa, faz a minha amiga Céu, _ ausentedoceu.blogspot.com _, em especial com relação à minha forma de escrever, senão no seu todo, pelo menos em alguns dos seus aspectos, o que no caso eu também agradeço muito honrosa e encarecidamente. Que inclusive no relativo à Céu em concreto, que de resto (...também...) já leu Thomas Moore, estou certo e seguro ser necessário muito mais que esta minha lenga, lenga para a deixar de pernas para ar 😊, com o meu pensamento inerente!😔
E assim, minimamente 😫, confessado 😇 eu, vos deixo à vossa respectiva vontade, na circunstancia com relação à minha fotografia e à minha escrita, que a concreto exemplo do conjuntural presente caso, mais uma vez, aqui comparto convosco _ na circunstancia até algo mais cedo do que eu suporia há cerca de meia dúzia de dias atrás _ sendo que por mim mesmo, como sempre, procurarei prosseguir o mais e melhor possível em frente, concretamente aqui neste e para com este meu espaço virtual (blogue) próprio, se tanto quanto possível, a partir de agora, com mais fotografia 📷 e menos escrita ✏📓!
E já que estando eu em toada confessional própria, confesso ainda que por vezes me esqueço da dificuldade visual da estimada amiga 💝 Elvira, _ sextafeira.blogspot.com _, mas desta vez lembrei-me, como constatável pelo tamanho da letra 📏.
Finalmente, salvo excepcional desenvolvimento, que como tal é inexpectável, mas que a suceder que também seja transversal ou universalmente positivo, de resto e de momento, da minha tão humilde quando sentida parte pessoal, deixo salutares:
Beijos e abraços, segundo a quem correspondam! 😉
VB