Eu recebo a inspiração do que ou de quem ma suscite e na circunstancia devolvo essa inspiração sob a forma de fotografia da própria fonte de inspiração (pessoa, paisagem, objecto, animal, natureza morta, qualquer coisa que na vida seja passível de registo fotográfico). Procurando eu, por compromisso de honra comigo mesmo, registar o espírito e/ou a essência da fonte de inspiração pró fotográfica _ o que espero conseguir, na maioria das vezes!...
quarta-feira, 13 de março de 2019
domingo, 10 de março de 2019
Fiel companheira...
Estou em, pró subsistente, fase de adaptação a uma nova realidade, não só laboral/profissional, como dalgum modo até existencial. Uma realidade que desde logo inclui uma vertente burocrática que jamais fez parte integrante das minhas actividades laborais/profissionais até ao presente momento, como tão pouco e até acima de tudo faz sequer parte integrante da minha natureza própria; a que se adiciona uma vertente de atendimento ao publico que, inclusive por minha parcial opção própria, não pratico desde há cerca de duas décadas a esta parte; ao que respectivamente acresce uma vertente interpessoal e social, que salvo aqui na dimensão virtual, da minha parte estava reduzida à quase presencial nulidade prática desde há cerca duma década e meia a esta parte; mas curiosamente inclui ainda esta minha nova, polivalente, actividade laboral/profissional actual, na sua formal categoria de prestação de serviços, a vertente fotográfica; neste último caso enquanto fotografia como minha paixão própria e respectiva grande base deste meu blogue, desde que praticada ao meu ritmo e segundo o meu inspirativo/conceptual critério próprio, sendo que ao nível da minha actual actividade laboral/profissional, a minha respectiva prática fotográfica funciona mais a um nível documental-burocrático e/ou de reportagem de circunstancia, a que na medida do possível adiciono o meu cunho próprio, mas que de base e em conclusão me ultrapassa em muito a mim por mim mesmo.
Seja que com mais ou menos prós e contras, inclusive à imagem e semelhança de basicamente (quase) tudo o mais nesta nossa vida, resumidamente diria que estou de momento a viver em grande medida: "fora da minha zona de conforto"_ com ressalva desta última não raro e sob diversos aspectos ser essencialmente não acomodável _ e/ou ainda como também agora se costuma dizer: "fora da caixa"! O que por si só não deixa de ser altamente aliciante e em grande medida até positivamente profícuo, mas por outro lado tão pouco deixa de mexer com todas as minhas normativas existenciais, ao menos, da última década e meia a duas décadas a esta parte _ o que desde há cerca de meia dúzia de anos a esta parte inclui esta minha intermédia existência virtual, aqui no blogger em concreto. Cuja minha pró subsistente fase de adaptação a uma nova realidade laboral/profissional e até existencial actual, já seja por minha carência temporal e/ou até interior própria inerente, está de momento a ser mais um acrescido motivo para as minhas ausências daqui, o que no entanto espero aprazo venha a ser motivo para aqui vir mais vezes ou pelo menos com mais e melhor substancia!
Mas de entre o que para já venho com um motivo ocorrido há já três semanas atrás, com mesmo dito motivo em certa medida derivado da fase adaptativa que estou a atravessar no momento e de como esta última, pelo melhor e pelo pior, semi-implícita ou explicitamente, desde logo por via da minha (in)disponibilidade mental inerente, interfere com a minha vida dum modo geral.
Sequência do que termina sendo uma complexa postagam em três tempos, incluída a presente introdução. Mas que na circunstancia apenas o último e por si só satisfatório desses tempos acaba por dar titulo absoluto à presente postagem na sua globalidade; cuja vertente escrita da mesma, tal como se segue, foi concretizada no momento em que eu estava a vivênciar o seu conteúdo prático, ainda que só agora (10/03) me sinto com disponibilidade para rever e publicar o relato inerente, a partir de que passemos então ao que interessa!
Luto Fotográfico
Quando por diversos motivos, próprios e envolventes, perdemos a esperança de reencontrar/recuperar o que ou quem perdemos...
O seguinte só tem que ver com
bens materiais, no literal sentido do termo, de entre precisamente o valor material
(económico-financeiro) dum bem e o que nos custa pagá-lo, a que em alguns
casos, que não no meu, pode acrescer o respectivo valor material que retiramos
do mesmo. Pois tudo o mais, que vou dizer de seguida, tem fundamentalmente que
ver com Valores, senão mais elevados, pelo menos mais subjectivos ou essenciais, como por exemplo o afectivo ou documental conteúdo fotográfico perdido, cara ao mero valor material do suporte _ máquina fotográfica e seus itens de memória _ que me levou a adquirir e guardar momentaneamente esse conteúdo.
Além de, até derivado do anterior ponto, haver objectos materiais que pela sequência em que, como e para que os
adquirimos; a forma como nos relacionamos com eles, designadamente as sensações que
estes nos transmitem; a que no presente caso acrescem as circunstancias em que
e como perdemos o contacto com o/s mesmo/s; o facto é que na sua globalidade e
ressalvadas as devidas distâncias chega a ter algum, mesmo que residual, nível de equiparação a como
nos relacionamos com outra(s) pessoa(s) humanas, nossas semelhantes.
Tudo o anterior para muito sucintamente dizer que o que eu poderia expressar em mil e uma(…) palavras ou até nem expressá-lo de objectiva forma
absolutamente alguma, aqui para o caso resumo-o da seguinte forma:
_ Nos últimos cinco a seis anos a esta parte, não só as fotos que partilho aqui no blogue e nas redes sociais em geral, como
literalmente todas as fotos que fiz desde então, mais de noventa por
cento (90%) destas foram feitas com a minha pequena e fiel companheira _ salvo a publicidade _ Fuji X10. Enquanto Fuji X10 que ontem mesmo
(Sábado 16/02/2019) perdi numa circunstancial sequência que nem vou começar a
descrever, porque em parte sequer têm descrição possível, mas que em suma foram
umas circunstancias que me levarão muito tempo a perdoar-me a mim próprio, se é
que chegarei a perdoar-mas, aquém e além de ter de as suportar e/ou de na
medida do possível ter de as digerir como e enquanto tais.
O que em conclusivo resumo, diria então que associado ao
facto de eu já estar a atravessar uma fase significativamente exigente modo geral, com reflexos extensíveis a esta minha existência virtual, mas também à minha expressão fotografia, enquanto esta última concretizada da minha perspectiva e por minha iniciativa pessoal própria, inclusive como básico-fundamental modo de sustentação deste meu blogue; eis que logo ontem (16/02) em que, excepcionalmente face aos últimos tempos, saí de
casa (quase) exclusivamente motivado pelo factor fotográfico, curiosa e
ironicamente acabei por perder a minha, de já anos a esta parte, fiel companheira
fotográfica (Fuji X10); o que por seu turno leva a sentir-me agora em, por também assim dizer, efectivo luto fotográfico, sem saber bem até
quando assim será e nem como sairei do mesmo, desde logo se sairei mais
ou menos fotograficamente inspirado!? Até porque a outra máquina que tenho de
momento, já seja por tamanho, por peso e por sensações gerais só a costumo utilizar em casos muito específicos
e pontuais, como por exemplo em fotografia de paisagem mais elaborada e/ou em fotografia nocturna mais exigente do que a norma geral _ que em qualquer dos casos só pratico muito residualmente. Pelo que para fotografia em
geral, independente de a mais curto ou médio prazo eu ter de adquirir uma nova máquina mais compacta, equivalente à X10, ao menos de momento sinto-me de facto fotograficamente
de luto, pior se por minha responsabilidade própria, levando-me até a
dizer que, no mínimo por minha incúria própria, fui eu que abandonei a minha X10, que fotograficamente (quase) tudo me deu nos últimos anos.
Fiel companheira
Apesar de e/ou até por evidências de partida pouco ou nada animadoras, no entanto...
Fiel companheira
Apesar de e/ou até por evidências de partida pouco ou nada animadoras, no entanto...

...mesmo quando tudo parece estar a descambar, há sempre uma base e/ou um fundo "verde esperança" _ que depois se confirma ou não como tal! VB
Após já ter perdido toda a esperança de voltar a rever a minha fiel companheira fotográfica de anos, mas também num último fôlego de meu descargo de consciência com relação a não deixar de esgotar todas as oportunidades de procurar rever a mesma, eis que após cerca duma dezena de infrutíferas chamadas telefónicas e dalguns quilómetros percorridos de automóvel, por acaso muitos menos do que à partida cheguei a supor, naquilo que conforma uma rocambolesca história em si mesma, algures entre o trágico-cómico, cuja descrição não cabe extensivamente aqui, o facto é que "milagrosamente" acabei por reencontrar e reaver a minha, diria agora, mais que nunca: fiel companheira fotográfica _ salvo sempre a publicidade, que ninguém me encomendou nem me paga_ Fuji X10, cuja foto imediatamente acima foi feita a 20/02, já após meu reencontro e correspondente reunião com a mesma no final do ainda dia 17/02, com este último correspondente ao mesmo fim-de-semana (16 e 17/02) em que tive a minha X10 perdida, por quase vinte e quatro horas consecutivas _ quando tudo chegou a indicar poder ser definitivamente!
VB
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