domingo, 1 de novembro de 2020

Os sonhos


Até para fazer ampliada ligação à temática base deste blogue, sabia que tarde ou cedo teria de voltar a esta foto, na presente versão, mas não sabia quando nem como. Ao menos, até que uma determinada sequência me suscitou escrever algo acerca dos sonhos. O que, por seu turno, me chegou a, também, suscitar fazer uma foto oniricamente alusiva. Mas eis que, enquanto pensava nesta última hipótese, de repente como que identifiquei a minha curiosidade fotográfica e a minha necessidade escrita, como as minhas duas expressões próprias que mais se aproximam do que ainda posso considerar sonhos, na minha vida.  

Ainda que não me estando a apetecer desenvolver, agora, raciocínio ao especifico respeito das minhas expressões fotográfica e escrita, o que inclusive tenho como dispensável para o presente contexto, passo então já diretamente ao que me foi suscitado escrever acerca dos sonhos, que foi e é: 

Além de quando e como concretizamos um sonho; em sentido inverso a essa concretização, pergunto: porque, quando e como começamos a desistir dos sonhos?!

Cuja resposta que, numa determinada sequência de vida, espontaneamente encontrei em mim mesmo à anterior pergunta, inclusive antes mesmo de me auto colocar objetivamente esta última, foi sucintamente que se começa a desistir dos sonhos quando: uns, desses sonhos, têm mais que ver com influências externas a nós do que com a nossa natureza própria; outros, porque, por um ou outro motivo próprio e/ou envolvente, não terminamos de encontrar a devida oportunidade ou o suficiente espaço, tempo e disponibilidade geral para os concretizar; outros, porque, ao passar demasiado tempo sobre a inconcretização dos mesmos, nos podem levar a perder a utópica ilusão e com isso a esmorecer o próprio sonho; outros, porque, dependendo da sua própria natureza, com o próprio avançar da idade, a condição física e/ou mental deixa/m de ser a/s mais adequada/s ou minimamente exigível/eis; e assim sucessivamente, se inclusive acaso até devido a um conjuntural cumular, dum pouco, de todas as condicionantes acabadas de abordar, entre eventuais outras...

Sendo que, no meu caso, confesso que me restam acima de tudo necessidades, a começar e terminar pela mais básica, imediata e até reflexa necessidade de subsistência orgânica, como tal um não sonho, porque não se sonha com a necessidade de comer ou com o bater do coração, o mesmo bate reflexamente, sem mais; ainda que, ao menos no meu caso pessoal, para tão só necessitar sobreviver, desde há já décadas que se me impôs a necessidade de escrever e em direta sequência de sobreviver também, na medida do possível, cá vou complementarmente sustentando a minha curiosidade fotográfica.

VB 

2 comentários:

  1. A adicionar a significativa indisponibilidade de tempo, há dias que estou com muitas dificuldades de acesso à Net, o que neste último caso espero esteja solucionado definitivamente!...VB

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  2. ... mas quando consegue solta_se uma boa partilha! 🙏

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