segunda-feira, 14 de maio de 2018

Curiosa conjunção de amarelos, entre outras curiosidades...


Escutei, há poucos dias atrás, parte da "Grande Entrevista" televisiva a Caetano Veloso na RTP, o que me fez reavivar, duma forma muito objectiva, algo que jamais esqueci e salvo motivo de força maior seguramente jamais esquecerei, que no caso foi e é a magistralmente indelével interpretação de Caetano Veloso do tema "Cucurrucucú Paloma" no filme "Hable con ella" de Pedro Almodovar. Isto com a curiosidade de que, entretanto e como algo relativamente comum em mim, cheguei a esquecer qual o titulo do tema em causa, ainda que jamais tenha esquecido a sua magistral interpretação. Como seja que este foi um caso em que independentemente do titulo do tema interpretado, o que acima de tudo contou, ao menos para mim, foi a própria interpretação contextualizada na sequência cinematográfica inerente, até porque a bem da verdade o tema "Cucurrucucú Paloma", previamente à interpretação do Caetano em "Habla con ella" não significava para mim mais que um tradicional tema mexicano, associado a um, por assim dizer, basicamente "entretido" cinema latino-americano e/ou norte-americano, sem muito mais expressão ou significado, inclusive nem recordo se até então já havia alguma vez atentado no seu titulo.  

Mas, de entre o que, aproveitando a grata recordação que a recente entrevista televisiva do Caetano Veloso ressuscitou objectivamente em mim, tendo por base a sua interpretação do tema "Cucurrucucú Paloma" em "Hable con ella", me leve agora a fazer a respectiva presente partilha dessa sua interpretação _ na circunstancia como partilha duma minha indelevelmente boa, no limite, mesmo apaixonada recordação, dado que confessamente à altura eu estava numa fase particularmente apaixonada, pela Vida..., de entre o que espero esta partilha possa eventualmente agradar a alguém mais ou se no limiar acaso marcar sensibilizadamente a paixão, pela Vida..., de mais alguém! 

 

Ainda que esta estória _ vulgo postagem _ não comece nem termine com a transacta partilha duma minha indelevelmente boa recordação musical-cinematográfica, pois que por exemplo esta última coincidiu ainda com o último filme a que assisti numa sala de cinema, lá pelo ano de 2004; enquanto mesmo ano de 2004, que por qualquer curioso motivo ou associação de motivos, designadamente por alguma minha dita mudança de idade, acabou inclusive marcando algum significativamente abrangente nível de intrínseca mudança em mim e na minha vida, como por exemplo tendo eu por essa altura também perdido a minha velha atracção de sempre pela praia, ainda que não tenha perdido o meu natural fascínio pelo mar; de qualquer modo quase me levando a questionar-me acerca de que mais é que eu perdi ou deixei de fazer em ou a partir de 2004!? 😖 Ainda que, para o caso, eu prefira referir uma das coisas que ganhei ou que passei posteriormente a fazer, mesmo que com muitas iniciais resistências e continuas intermitências próprias, que como constatável foi por exemplo aderir a esta dimensão existencial virtual, na circunstancia coincidindo com a generalidade das outras pessoas, como tal sendo algo contextualmente (quase) inevitável, também da minha parte, logo não particularmente interessante ou pessoalmente característico. Salvo que, por exemplo, ainda de entre coisas que deixei de fazer e que retomei mais tarde, inclusive como algo fundamental para o presente contexto, está o não menos coincidente facto de que também a partir de 2004 deixei de fotografar em analógico, vulgo fotografia química, tendo inclusive na sequência ficado cerca duma década consecutiva sem fotografar em absoluto, pelo que só de há cerca de quatro a cinco ano a esta parte é que retomei a actividade fotográfica, no caso já na versão digital, o que então sim acabou por me trazer a esta existência virtual, também por inerente via da minha expressão fotográfica, na circunstancia com expositiva concretização prática neste blogue, a mais concreto exemplo da foto que abre esta postagem, enquanto postagem com um conjunturalmente curioso significado global, em si mesmo e/ou para mim _ dalgum modo, a não menos curioso exemplo da pontuada e mas também transversal conjunção de amarelos presentes, de extremo a extremo, na própria foto de conteúdo absolutamente ocasional, no topo da postagem, como primordial justificação (pró) fotográfica deste meu espaço virtual!

VB

Nota: Sou plenamente consciente de que escrevo aqui muito centrado em mim e nas minhas experiências próprias, se acaso aludindo até recorrentemente a este meu espaço virtual próprio. O que, ao menos até onde o posso auto-entender, não sucede porque eu me dê muita importância a mim mesmo, que não raro até bem pelo contrário; a partir de que o que eu creio que se passa é que, por formação ou melhor por deformação própria, acabo por pouco mais ou melhor saber escrever do que acerca de mim mesmo e/ou pelo menos em directa sequência da minha comprometida perspectiva e/ou vivencial experiência própria; o que no entanto e sem natural prejuízo das eventuais excepções inerentes, pode ter, ao menos, uma normativamente grande vantagem que é a  de me exigir falar/escrever o mais positiva/construtivamente possível, não só acerca de mim, como acerca do que ou de quem mais eu aqui refira, enquanto externo a mim. Até porque quanto ao mais, a própria vida é em si mesma um constante e permanente paradoxo, face ao que isso sim, nós humanos devemos procurar encontrar e/ou mesmo conferir o mais positivo, coerente ou se possível (também) sublimemente artísitco sentido possível! VB

35 comentários:

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    1. De facto vale(-se) por si só, a ponto de que o que eu conto é mais para me valer por via do seu valor! De resto, apraz-me suscitar essa boa apreciação da Laura, abraço

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  2. Também vi o filme "Hable con ella" e me marcou a interpretação de Caetano Veloso de Paloma que adorei ouvir aqui...
    A sua fotografia é lindíssima.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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    1. Marcante de facto! Aprazendo-me que a estimada Graça tenha gostado desta rememoração... a que acresce o meu grato obrigado pela positiva e honrosa apreciação fotográfica.
      Beijo

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  3. Não vi o filme e não conhecia a música na voz do Caetano e gostei!
    O olhar é lindo e gosto dos olhares que nos mostra!
    bj

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    1. Da minha perspectiva o filme também é muito bonito _ vulgo gostável!
      Obrigado pela positiva apreciação dos (meus) olhares, de que me apraz a estimada Gracinha goste!
      Beijo

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  4. Es lógico que hables de tus propias experiencias, nadie mejor que tu para poder explicar tus sensaciones ante determinadas cosas y circunstancias.

    Besos

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    1. Claro! O problema é que quando falamos/escrevemos muito acerca de nós mesmos pode tornar-se algo monótono ou mesmo inconveniente, salvo que o faça-mos duma perspectiva com transversal interesse geral _ o que, até pelas simpáticas palavras da estimável Antónia, espero seja o meu caso!

      Obrigado

      Beijos

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  5. Oi, Victor, és um artista multifacetado! Linda fotografia e belíssimo texto. Isso só se consegue com muito amor, engenho e arte e o artista ama o que faz. Quem ama faz bem feito. Não conhecia a interpretação de Caetano que realmente está maravilhosa. Conhecia as qualidades de Caetano como compositor e as da irmã, como excelente cantora, mas aqui vejo que Caetano passou Gal para trás. Parabéns pela rica postagem, amigo! Minha gratidão pelas palavras de afeto em meu espaço. Abraço amigo! Laerte.

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    1. Uau! Gostaria de estar absoluta e/ou consistentemente à equitativa altura das muitíssimo elogiosas palavras do estimado Laerte. Pelo que, apesar da responsabilidade, mas também incluído o meu considerável respeito pelas mesmas, desde logo por mim próprio, resta-me ao menos procurar aproximar-me da sua essência.

      Quanto a Caetano Veloso é de facto um grande compositor, mas aqui creio que o estimado Laerte confundiu um pouco Gal (Costa) com Maria Methânia, também interprete/cantora de excepção _ de qualquer modo entendi a ideia de fundo do amigo Laerte, nesta sequência.

      Inestimável gratidão pelas simpáticas e para mim muito honrosas palavras.

      Abraço

      VB

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  6. Ui que pérola que hoje aqui trazemos.
    De um filme genial e de um realizador genial.
    Aquele abraço

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    1. Muito me apraz e agradeço que, no caso, o estimado amigo Pedro Coimbra considere uma "pérola" a partilha musical/cinematográfica que na ocasião eu aqui trouxe, tendo por base o meu próprio gosto _ sendo que subscrevo a apreciação do Pedro, face ao filme e ao realizador.

      Abraço

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  7. Mais uma publicação maravilhosa :))

    Hoje:- Sonhei...Com uma rosa prometida.

    Bjos
    Votos de uma óptima terça-Feira

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    1. Muito obrigado, é um verdadeiro e grato prazer suscitar esse tipo de "maravilhosa" reacção :)
      Beijos, com votos de boa Terça-feira da já posterior semana...

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  8. VB
    não vi o filme embora seja fã assumida de Caetano Veloso.
    gostei do que li e achei a foto excelente.
    boa semana.
    beijinhos
    :)

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    1. Diria eu então que o que a estimada Piedade AS cinematograficamente perdeu foi/é algo equitativamente digno da participação do Caetano Veloso!
      Muito grato pela para mim honrosa apreciação "literária" e fotográfica da Piedade
      Excelente terça-feira, já (22/05)
      Beijo

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  9. Um filme que não vi... mas adorei recordar esta interpretação magistral do grande Caetano Veloso, que já conhecia... mas que foi uma grata surpresa, apreciar por aqui...
    A imagem... muito bela e harmoniosa... e de facto... conjugando lindamente, tantos detalhes em amarelo, aqui e além...
    Há acasos, que parecem querer transmitir, que nada acontece por acaso...
    Belíssimo olhar... que nos deu oportunidade, de conhecer um pouco mais de si, Victor!
    Beijinho! Continuação de uma óptima semana!
    Ana

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    1. Pois no caso, creio eu, que a estimada amiga Ana Freire perdeu cinematograficamente algo que faz natural e coerente jus à magistral participação do Caetano Veloso _ que muito me apraz tenha sido motivo de apreciativa grata surpresa para a Ana a minha respectiva partilha aqui...
      Com minha particular gratidão pela apreciação fotográfica, tanto mais se em grande medida coincidente com a minha própria interpretação ao respeito...
      Pois de facto há momentos em que tudo parece conjugar-se duma "coincidente" forma que incluindo-nos dum ou doutro modo, também nos transcende em muito... com ou sem acaso...
      Obrigado pelas sempre simpáticas, honrosas e enriquecedoras palavras, da Ana!
      Excelente terça-feira, já 22/05
      Beijo
      VB

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  10. Oi Victor passando para ver as novidades do lado de cá;
    Então... não vi o filme mas tenho essa canção gravada por aqui.
    Os sentidos só aguçam para quem está presente no mundo.
    E assim vamos trocando sutis experiências e sentimentos.
    Boa continuação de semana.

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    1. Desde já a minha gratidão pela interessada passagem, a ver das "novidades do lado de cá"... :)
      Pois se alguma vez tiver oportunidade de ver o filme, segundo a minha humilde perspectiva só posso garantir que assistirá a algo digno da excelente participação do Caetano Veloso, tal como explicitado...
      Com particular e conclusiva gratidão pelas simpáticas e certas palavras da "Casa de Madeira" face a esta minha presença no mundo, respetivamente nesta dimensão virtual e no caso concreto por via da minha presença escrita e fotográfica próprias na partilha acima
      Com votos de excelente continuação de semana a partir de já 22/05
      Abraço
      VB

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  11. Apreciei as suas palavras, escorridas e discorridas com agilidade, a par da interpretação musical, que conhecia de outras vozes faz tanto tempo(!).

    Considero que o facto de se centrar em si é o mais normalíssimo (acho que os nossos "fantasmas" precisam de ser exorcisados e um blog é um lugar precioso para isso :) )

    Bom fim-de-semana!

    Beijos.

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    1. Muito grato pela apreciação da Fá menor(!), face às minhas próprias palavras escritas, aprazendo-me ainda a sua apreciação da minha partilha musical _ na voz e magistral interpretação de Caetano Veloso.

      Pois, só que quando nos centra-mos muito ou essencialmente em nós mesmos, no limite, também corremos o risco de nos tornar-mos inconvenientes ao próximo ou ao exterior modo geral; salvo que o faça-mos de forma transversalmente interessante e/ou útil face ao respectivo meio envolvente modo geral _ o que espero e procuro seja o meu, "exorcizante", caso! ;)

      Continuação de boa Terça-feira, já 22/05

      Beijo

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  12. Olá, Victor!

    nunca ouvi falar deste filme, nem deste realizador. da canção, sim, mas cantada por Caetano é novidade pra mim. Nem parece a voz dele, sinceramente falando.

    Qto à fotografia, de facto, tem ali uns amarelos, aqui e acolá, mas tenho visto aqui outras de que tenho gostado imenso, como as do nosso Alentejo.

    Beijos e boa semana.

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    1. Olá, minha muito estima e valorosa amiga Céu! Desde já seja muito bem vinda, na especial circunstância a este meu humilde espaço virtual, com meus mais extensivos desejos de que esteja tudo a correr pelo melhor consigo e com a sua saúde.

      Pois então, quanto ao filme e ao realizador diria que: não sabe o que perde por não conhecer, sendo que o realizador é literalmente um dos mais conhecidos ou mesmo o mais conhecido do cinema contemporâneo do país vizinho (Espanha). Quanto ao Caetano, também foi uma novidade/surpresa para mim quando pela primeira vez o escutei a cantar esta musica, em castelhano e num filme de Pedro Almodovar, mas isso já foi há cerca de década e meia atrás _ estou a ficar velho :)

      Já quanto à foto, precisamente os ditos "amarelos, aqui e acolá,..." foram o que mais me suscitou a atenção quer no momento de fazer a foto quer à posterior de a ter feito, até porque por vezes faço fotos de circunstancia como esta com uma intenção/visão inicial e posteriormente descubro-lhe um ponto de interesse e perspectiva/visão diverso/as face ao momento inicial e de captação da foto _ se é que em faço entender!? Já quanto a outras, como as "do nosso Alentejo" de que a Céu confessa ter "gostado imenso", no meu confesso ecletismo fotográfico, dum momento para o outro podem surgir novidades/surpresas, nunca se sabe é quando correspondem mais a uns gostos que a outros, mas até por meu coincidente gosto próprio, o respectivo gosto da Céu não está de todo esquecido! :)

      Excelente resto de semana, a partir de já 22/05

      Beijo

      VB

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    2. Olá, meu estimado amigo!

      Mto obrigada. É bom sentirmo-nos bem acolhidas, embora as minhas manitas não ajudem lá mto, mas escrevem mto mais k mtas, que estão saudáveis.

      Acredito que seja um filme fantástico, tal como a canção de Caetano, mas entre nós, amigos e blogueiros, há partilha e é isso que engrandece a nossa cultura geral.

      A idade só existe no CC. A mente é que comanda tudo.

      Compreendi, perfeitamente. Tudo, incluindo as fotos, é fruto de circunstâncias e de calhares.
      Há gostos pra tudo, por isso é que no seu blogue têm surgido fotografias bem diferentes umas das outras.

      A partir já de 22/05? Não percebi, Victor. Quer explicar-me, por favor?

      Beijinho.

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    3. Minha estimada amiga Céu, desde já peço perdão pela demora na resposta. Mas de entre a automática postagem dos comentários e o facto de eu não seguir os comentários feitos às minhas postagens no e-amil, por vezes deixo passar comentários a postagens mais antigas, como esta.

      Pois não tem de agradecer, a gratidão é minha de aqui a ter e receber como honrosa companheira e visitante, deste meu humilde espaço virtual. Onde como tal será sempre muito bem-vinda. Cuja minha gratidão é tão maior quanto o doloroso esforço derivado das suas mãos que não a ajudam muito nestas lides, apesar de que acredito, diria mesmo que estou seguro, escreverem muito mais que outras que salutarmente podem; sendo que no caso e para as suas desejo as mais rápidas e plenas melhoras possíveis.

      Pois na verdade já mais duma vez penso nisso, nesta amigável e/ou cultural partilha virtual, mais concretamente ainda de como nos contactamos e/ou conhecemos de entre nós por esta via, que doutra forma e em mais dos casos jamais seria possível ou sequer imaginável _ como tudo na vida, com todos os seus defeitos e riscos, esta dimensão virtual tem muitas respectivas virtudes e oportunidades, cuja partilha cultural é até uma das mais destacadas.

      Com relação à idade, não deixando de ser naturalmente verdade que estou a ficar senão velho pelo menos progressiva e inexoravelmente mais velho, como toda/os nós, de resto eu estava a brincar :)))

      Está para breve alguma surpresa fotográfica alusiva ao "nosso Alentejo" ;)

      Explicando-me: como só respondi no dia 22/05 ao prévio comentário da Céu com data de 20/05, logo ao despedir-me com votos de continuação de boa semana, foi-me suscitado acrescentar "já a partir de 22/05", por assim dizer como que dando um sinal do meu atraso na resposta ao prévio comentário da Céu _ enfim a Céu que está dum ou doutro modo ligada ao mundo da psicologia, creio que poderá desatar ou pelo menos entender este nó mental da minha parte... :)

      Beijo amiga, no caso, "já a partir de 02/06" ;)

      VB

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  13. Obrigado a toda/os pela vossa vista, com simpática e honrosa participação.

    VB

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  14. Não vi o filme, mas adorei esta interpretação do Caetano Veloso.
    A foto é muito bonita e escrever sobre nós próprios é natural, Não conhecemos melhor a ninguém do que a nós próprios e há uma tendência natural para se escrever sobre o que melhor conhecemos.
    Um abraço

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    1. Apraz-me que tenha gostado desta minha escolha musical, sendo que o filme também é muito bonito.
      Obrigado pela apreciação fotográfica e sim escrever acerca de nós próprios e/ou do que melhor conhecemos é algo natural, o possível problema é que ao fazer-mo-lo acerca de nós mesmos corremos o risco de cair em futilidade ou em inconveniência própria e face ao outro ou ao exterior modo geral, sem esquecer que há pessoas que me parece que se conhecem muito mal a si mesma, na medida em que todos temos defeitos, mas algumas pessoas vêm-se a si mesmas como perfeitos modelos de virtudes, cujos defeitos estão apenas e só no outro, no exterior modo geral, no fundo é o que se passa um pouco com os pequenos, médios e grandes ditadores desta vida...; daí que ao menos de vez em quando eu sinta necessidade de, como no caso, escrever acerca do que escrevo acerca de mim mesmo, senão colocando-o(-me) um pouco em causa, pelo menos deixando essa minha auto consciência ao critério de quem me lê; o que na circunstância e ao menos até ao momento pareço não ter caído ainda em grande futilidade e/ou inconveniência, por via de como de entre outras, também reflectem as gratas palavras da amiga Elvira.
      Abraço de reforçada gratidão.
      VB

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  15. Olá, Victor!

    Ainda bem k não encerrou a "temporada", pke fiquei com essa ideia ao ler o seu agradecimento no dia 22, aqui.

    Agora, estive no "Brincando com as Palavras" e vi lá um comentário seu, já de hoje, e de ontem, tb. Dá gosto ler e comentar tanta imaginação daqueles dois meninos -rs.

    Beijinho e boa semana, que já está a meio.

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    1. Olá de novo, minha amiga Céu!

      Pois, até porque por vezes as palavras são traiçoeiras, mesmo que implicitamente podemos dar a entender algo que não queremos e de quem nem sejamos conscientes e no caso, por mais que eu possa ter eventualmente deixado transparecer o contrário, imaginando eu que a Céu se refere à minha presença aqui, a minha "temporada" continua de facto em aberto! :)

      Efectivamente há quem, como por si só a Céu, brinque positiva e imaginativamente com as palavras e de facto, como bem diz a Céu: "dá gosto ler e comentar tanta imaginação daqueles dois meninos" _ Larissa e Gil

      Beijo e bom resto de semana que já está no final ;)

      VB

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  16. Aprecio muito o seu espaço/blogue.
    Gostei do «post» de hoje e a voz de Caetano Veloso é uma maravilha!
    Gosto de ler as suas experiências...e a foto é linda. De artista!
    Beijinho

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    1. Muito obrigado, sendo que no caso é reciproca a apreciação de espaços/blogues, pois que também eu muito aprecio o Rara Avis da Ana Tapadas.
      De facto se Caetano Veloso já é um excelente interprete das suas próprias composições, neste caso está excepcionalmente bem na interpretação de composição alheia.
      Quanto a expor as nossas(minhas) experiências, de entre outros riscos, corre-se ainda e sempre o risco de cair em futilidade e/ou em inconveniência, por isso preferi introduzir cautelarmente aqui uma complementar nota ao respeito, se acaso extensível à exposição de minhas outras eventuais futuras experiências próprias! :) _ em especial quando como digo na própria nota: "por formação ou deformação própria, acabo por pouco mais ou melhor saber falar/escrever, que a acerca de mim ou por inerência da minha vivencial experiência própria...", isso sim e especifico um pouco melhor agora ao dizer que não só espero, como mesmo procuro fazê-lo duma forma e numa perspectiva que contenha o mais transversal interesse geral _ vulgo vital/universal _ que me seja possível!
      Finalmente fica a minha especial gratidão pela muito positiva apreciação fotográfica, que aquém e além de por mim, acima de tudo muito me apraz a mesma suscite as melhores sensações no próximo, a presente concreto exemplo da, também, para mim muito estimada amiga Ana Tapadas.
      Beijo, amigo

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