...primeira foto da sequência, retrata uma cria a ensaiar repetidamente o voo, sobre o próprio ninho.
... parcial mostra duma série de ninhos, que na totalidade se estendem ao longo dalguns quilómetros.
...nidificando, também, nas árvores.
...no solo para alimentação própria e recolha de comida para as crias.

...partida duma família.
...a caminho da liberdade, no espaço "sem fronteiras"!
...encontro de famílias, em pleno voo.
...elegância e poder de voo em altitude.
...condizente com o sujeito, partida em preto e branco!
Segundo rezam as crónicas, as novas gerações de simpáticas cegonhas saem do ninho pelo São João. Cujas fotos acima foram precisa e objectivamente, por mim, feitas no próprio dia de São João. Sequência de que, independente dos motivos que da minha parte a isso levaram, uns dias de atraso, de entre o momento em que fiz as fotos e o presente momento em que as estou a partilhar, está-me ainda a ser, mais propositada ou despropositadamente, suscitado partilhar:
TIME
O "tic-tac" vai marcando cada momento de um dia morto
Você gasta à toa e joga no lixo as horas, descontroladamente
Perambulando de um lugar para outro em sua cidade natal
Esperando por alguém ou algo que te mostre o caminho
Cansado de tomar banho de sol
De ficar em casa vendo a chuva
Você é jovem, a vida é longa
E há tempo para desperdiçar
Até que um dia você descobre
Que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando começar a correr
Você perdeu o tiro de largada
E você corre e corre atrás do sol
Mas ele está se pondo
Fazendo a volta para nascer outra vez atrás de você
De uma maneira relativa o sol é o mesmo
Mas você está mais velho
Com menos fôlego e um dia mais perto da morte
Cada ano vai ficando mais curto
Parece não haver tempo para nada
Planos que dão em nada
Ou meia página de linhas rabiscadas
Esperar em quieto desespero é a maneira inglesa
O tempo se foi, a música terminou
Pensei que eu tivesse algo mais a dizer
Em casa, novamente em casa
Eu gosto de estar aqui quando posso
Quando chego em casa cansado e com frio
É bom pra esquentar meus ossos ao lado da lareira
Bem longe, do lado de lá do campo
O badalar do sino de ferro
Chama os fiéis, de joelhos
Para ouvir o encanto suave de suas palavras
Compositor: Mason, Waters, Wright, Gilmour