terça-feira, 1 de agosto de 2017

Estado de espírito II _ a redenção possível...



Quem se atrever a isso e não se perder na leitura do que se segue,  é porque a minha missão na partilha do mesmo está cumprida para com o exterior, aquém e além de cumprida de e para comigo mesmo tão só por o escrever!

Introdução 

O melhor conhecido de mim não deriva da minha cultura do mesmo desde sempre, mas sim e até pela inversa deriva da minha resistência a ter-me perdido do mesmo ainda durante a infância, com particular ênfase a partir da adolescência. De entre o que escrever por escrever ao respeito e na sequência eu sempre tenho de até pró vital, sanitária ou subsistentemente o fazer, ao menos de mim para mim mesmo. Mas a partir de que não sei até que ponto, no presente caso, é convenientemente apropriado expô-lo aqui como e enquanto tal ou não!? Salvo que até por ao escrevê-lo numa base pró vital, sanitária e/ou subsistente de e para comigo mesmo, face a umas circunstancias à partida pouco ou nada edificantes da minha parte; subsequentemente expô-lo como e enquanto tal, faço-o por duas grandes ordens de razão que se complementam de entre si e que na medida do absoluto e/ou para mim possível são: por um lado procurar honrar o melhor da vida, mesmo que e/ou até por quando eu passo ao lado do mesmo e por outro complementar lado, em que apesar de e/ou até pela benévola perda inerente a eu passar ao lado do melhor da vida, deixar no entanto uma mensagem global e conclusivamente positiva. Por mais difícil e complexo que isso seja de concretizar em termos o mais objectivamente simples e práticos possível, até por todo o paradoxo inerente, o que inclusive exige o peso de todo o meu percurso de vida. E em que estando a presente partilha directamente ligada à imediatamente anterior postagem também titulada "Estado de espírito", ainda que no presente caso de hoje  com uma perspectiva fotográfica muito diversa, como por assim dizer com uma imagem de todo mais multicolorida e até festiva face à anterior, mas em compensação com a vertente escrita de hoje muito mais aprofundada e extensa também face à anterior, tendo no entanto as respectivas fotos e seus complementares textos, de entre a presente postagem de hoje e a imediatamente anterior, em qualquer dos casos, directa ou indirectamente que ver com o que está básica e essencialmente em causa!

Essência

Após já mais de vinte e quatro horas mergulhado no estado de espírito inerente aos factores em causa e depois de várias páginas escritas ao respeito e na respectiva sequência, o melhor e mais sucinto que até ao momento me foi e está a ser suscitado pela substancial a situação em causa, inclusive pró aberta partilha da mesma aqui, é o seguinte:

Para além do próprio "milagre" do nascimento que não depende de nós mesmos, quanto ao mais e como algo que nas minhas mais de quatro décadas de vida tenho por muito raro, mesmo por uma verdadeira excepcionalidade, em muitos casos eventualmente inconcretizável, como foi e é Deus e/ou Universo me ter/em, na circunstancia, apresentado uma oportunidade de Vida, justa e diria mesmo literalmente coincidente com um meu sonho de anos, mesmo de décadas, no fundo desde toda a minha vida e que se alguma subtil diferença houve com relação ao por mim sonhado foi até positivamente para melhor. Dalgum modo num sonho com determinadas especificidades não totalmente inconcretizáveis, mas tão pouco de fácil conjugação e respectiva concretização prática, neste caso no entanto foi como se eu tivesse feito um determinado pedido num estabelecimento de serviço publico e esse pedido tivesse sido perfeitamente atendido como tal, inclusive com algum melhoramento. No entanto por motivos e razões que em parte não sei se entendo e se como tal posso explicar muito bem no seu todo, desde logo de e para mim mesmo, mas de entre o que se há algo que eu sei é que desses motivos e razões faz parte integrante o facto de por intermédias “portas e travessas” eu ter paradoxalmente deixado há muito de me sentir à devida e pró prática altura dos meus próprios sonhos, além de num determinado percurso existencial próprio ter perdido rotinas interpessoais e sociais práticas(*) que em determinados casos e circunstancias fazem toda a diferença, independentemente da personalidade mais introvertida ou extrovertida de cada qual, sequência de que neste meu caso acabei por não só torpe, como até fatalmente deixar escapar essa “milagrosa” oportunidade de vida, que tudo (99,99999%) indica a título definitivo _ desde logo a magia da forma, do momento e do contexto em que tal oportunidade natural, genuína e originalmente se proporcionou e eu a perdi será já sempre algo absolutamente irrecuperável. Seja que dalgum modo enquanto eu processava a surpresa de entre tudo semi-objectiva e espontaneamente se proporcionar como uma oportunidade de vida, tal como há muito por mim sonhada, versos eu ter deixado de acreditar na capacidade de concretizar os meus próprios sonhos, de resto numa determinada fase da minha vida creio que deixei mesmo de ter sonhos, ao menos minimamente definidos, além dalguns que vinham de trás e mas que se esbateram; logo como que num  misto de certa incredulidade de entre os meus sonhos ou a reminiscência destes, incluindo o concreto sonho aqui em causa, versos ter paradoxalmente deixado de me sentir à prática altura dos mesmos, dita oportunidade começou a esfumar-se. E ainda que de entre a sua vigência e a sua definitiva dissolução, a respectiva possibilidade dessa oportunidade de vida se concretizar a mesma ainda se tenha chegado a reavivar, como que numa segunda oportunidade Divina ou Universalmente concedida, no entanto e confessamente neste último caso eu já me tinha deixado invadir mais pela minha incredulidade há muito enraizada do que pela minha fé de dar os devidos passos, que a mim me cabiam, pró concretização dessa oportunidade. A partir de que incluindo uma multiplicidade de factores intrínsecos e extrínsecos a mim, como que para correspondente abono dos meus pecados acabei mesmo por não só deixar esfumar-se dita oportunidade de vez, como até dei alguns paradoxais passos em sentido inverso à sua concretização, mesmo sabendo eu os devidos passos que devia no imediato dar para a sua concretização _ dalgum resumido e confesso modo tenho de concluir que senti-me perdido e confuso perante o inesperado, mesmo que e/ou até por previamente por mim sonhado. De resto foram-me clara e até reiteradamente apresentados todos os pressupostos para os que eu até tinha todos os meios necessários e em parte até sobrantes para corresponder a esses pressupostos, ao menos no imediato, mas ainda assim não o fiz no mais que suficiente tempo útil que me foi proporcionado. E mas como se isso não basta-se por próprio pesar de mim para comigo mesmo, de entre meio e muito mais grave, até porque isso implica múltipla desilusão e mágoa para mim, esteve o facto de que como mínimo ainda desiludi e como máximo magoei uma outra pessoa que por si só e tanto mais se por me ter valorizado a mim me merecia todo o positivo inverso do que eu lhe “brindei” _ aparente desprezo, que para a própria foi efectivo. Isto enquanto precisamente tendo-me Deus e/ou o Universo apresentado essa mesma pessoa como fundamental parte integrante de concretização da vital oportunidade e/ou do meu próprio sonho inerente! Sendo que parte do que, tudo indica, faz da oportunidade em causa definitivamente perdida, inclui o facto de eu mesmo não me ter sequer auto proporcionado a mim próprio a oportunidade de criar uma positiva ou absoluta ligação básica com os elementos da “milagrosa” oportunidade _ naturalmente aquém e além deste posterior peso da sua inerente perda sobre mim, pior se com extensão a alguém mais, com todas as diversas implicações inerentes.

Sequência de que até na impossibilidade de por natureza espacial ou temporal, além ainda de por conjugação de factores dum mesmo “milagre” este pró redentoramente se poder repetir, com agravado acréscimo de no presente caso concreto eu nem sequer ter vinculado ligação básica com os elementos deste “milagre”, ao menos, pró possível mitigação das consequências da sua perda face aos seus próprios elementos, incluindo ou excluindo a possibilidade de lhe dar eventual continuidade, o que no seu conjunto suscitou o meu respectivo estado de espírito desde então, que como tal sei desde já ir deixar uma indelével marca, no limite mesmo uma profunda e vincada cicatriz no meu espírito, equivalente ao que e como escrito até ao momento, inclusive enquanto escrito directamente de dentro do meu, por assim dizer, atormentado estado de espírito inerente. Só que aqui, creio eu que entra uma pró positiva ressalva que passa e/ou é mesmo esta minha faculdade de escrever, inclusive enquanto na sua origem e correspondente continuidade como pró vital, sanitária ou subsistente necessidade derivada precisamente e acima de tudo do que me atormenta, já seja de mim para comigo mesmo, de mim para com o exterior, do exterior para comigo e/ou de entre mim e o exterior, de resto e para ser sincero não sei como poderia suportar e/ou como eventualmente superar algo como por si só a perda duma “milagrosa” oportunidade de vida, a concreto exemplo da aqui genérica e abstractamente referida, tendo ainda por base uma multiplicidade de factores, não raro contraditórios, inerentes à mesma e/ou acima de tudo a mim próprio face à mesma. A partir do que até é curioso que enquanto escrevo ao respeito, tudo parece estar muito significativamente bem comigo, mas mal paro de escrever e ao menos até que não chegue a uma conclusão escrita devidamente satisfatória face às circunstancias em causa, tudo o que entretanto e como melhor das hipóteses me resta é angústia e desespero, a partir dos pressupostos base para com esta mesma imperiosa necessidade de escrever a respeito e na sequência da sua origem; até porque oportunidades de vida são oportunidades de vida, que quando perdidas só regressarão numa eventual próxima reencarnação, com todas as implicações inerentes, que inclusive enquanto reencarnação já não seria nem se enquanto tal serei eu ser humano actual, mas sim um outro ser humano vindouro. Como seja que para o ser humano actual a oportunidade está perdida de vez, enquanto sendo o ser humano actual que está vivo ao invés do que eventualmente ainda há-de vir, mesmo que se do ponto de vista da reencarnação contendo um mesmo espírito ou uma mesma alma, de entre o corpo/ser humano que está e o que alegadamente há-de vir em virtude do desaparecimento do primeiro, o que como tal digo eu será seguramente sempre numa pessoa, num tempo, num espaço, numas circunstancias e numa vivência diversa/os de entre o presente e o eventualmente vindouro.

Sequência de entre o que precisamente de momento o meu estado de espírito não está para muito mais ou melhor do que para vir aqui dizer isto, com gratidão e respectivo pedido de perdão a Deus e/ou ao Universo pela oportunidade que me foi concedida e mas por mim respectivamente perdida, mas também e desde logo com pedido de perdão e respectiva gratidão a quem aqui me segue e que nos casos mais explícitos e/ou participativos me mereceriam algo animicamente mais leve, satisfatório ou prazenteiro _ salvo o facto de que a vida não é só leve, satisfatória ou prazenteira, ainda que haja casos e casos!

Mas de todo o modo estou cada vez mais convictamente em crer que tudo acontece por um justificado desígnio divino, vital ou universal de fundo, mesmo que esse desígnio nem sempre seja fácil e em parte sequer possível de entender ou de gerir objectivamente e de digerir funcionalmente por nós humanos, o que no limite e dependendo de diversas variantes, até pode mesmo tornar-se de todo ingerível ou indigerível, ainda que por sua natureza original e dentro das respectivas normas vitais ou universais naturais seja um desígnio essencialmente gerível e digerível, ao nível da natural dimensão de cada qual, até porque o respectivo é e/ou passa em si mesmo pela própria vida de cada qual, na indefinida vastidão de vida envolvente, de que neste último caso faz por si só composta e interdependente parte integrante a vida de cada qual. Como seja que esse desígnio é a vida em si mesma, por sua incontornável natureza a exigir por norma o melhor de todos e de cada um de nós, já seja defensiva ou activamente. O que no meu caso, ao menos até ao presente momento, tem resultado nisto que e como constatável, desde logo por via desta minha presente e concreta expressão escrita que por si só iniciei circunstancial/providencialmente acto espontâneo há já mais de duas décadas como uma minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade própria, por assim resumidamente dizer de entre o efectivo ou potencial melhor e pior da própria vida, enquanto em prol do melhor e por automática inerência em detrimento do pior. Isto a partir duma base em que antes, durante e depois do mais me senti perdido do melhor de mim mesmo e não queria em absoluto cair no respectivo pior de mim mesmo, aquém e além de necessitar o mais e melhor (positiva e vitalmente) possível equivaler-me ao melhor envolvente e até por isso automaticamente na correspondente medida do possível (auto) defender-me do respectivo pior envolvente; a partir do que após uns anos de intimista e inicialmente rudimentar escrita de e para comigo mesmo nas circunstancias em causa, passei então há cerca de meia dúzia de anos a esta parte e num não menos circunstancial/providencial acto espontâneo a também necessitar divulgar/partilhar o que e como escrevo neste meio virtual. Em qualquer caso como uma minha natural e espontânea expressão (pró) vital ou existencial própria, que enquanto tal é e/ou mesmo desejo e necessito seja o mais pró positiva e edificante possível. Já agora incluindo ou excluindo a minha mais lúdico-recreativa expressão fotográfica que inclusive neste blogue é prioritária, fazendo inclusive aqui da escrita o complemento! Mas em qualquer caso num global conjunto em que coloco o mais, melhor quando não mesmo tudo de mim, seja qual for a complementar ordem hierárquica entre fotografia e escrita ou vice-versa, enquanto tal e salvo a imodéstia creio global e essencialmente resultar do mesmo algo (pró) positivo e edificante. Permitindo-me até sobreviver, por si só pró positiva e edificantemente, inclusive à inversamente pouco ou nada positiva e edificante perda duma “milagrosa” oportunidade de vida, por mim mesmo sonhada como e enquanto tal desde há muito, dalgum modo desde sempre e mas logo também por mim mesmo definitiva e lamentavelmente perdida.    

Pelo que enquanto tal espero, por não dizer mesmo que estou certo poder e dever o presente reflectir-se (pró) positiva e edificantemente no exterior, desde logo em quem aqui me lê, mas que acima de tudo gostaria se pudesse reflectir, mesmo que indirecta e remotamente, em todas as pessoas que alguma vez e/ou dalguma forma desiludi ou pior se magoei, em especial se quando e enquanto  merecendo as mesmas por si sós e tanto mais se pelo que me dedicaram a mim, o meu respectivo e literal melhor próprio a cada momento, o que no circunstancial ou providencial caso concreto passa e/ou é mesmo esta minha expressão escrita complementada por expressão fotográfica e/ou vice-versa, em qualquer dos reiterados casos como o melhor possível de mim dum modo geral, com respectivo reflexo no presente momento e suas respectivas circunstancias.

Moral da história, já não importa tanto a oportunidade de vida por mim perdida, quanto o que e como eu estou a fazer com ela ou melhor com a perda da mesma. Que se acaso e nas circunstancias em causa o desígnio era mesmo perdê-la!

VB

(*)...fazendo directa ligação com a referência que fiz na anterior postagem enquanto complementarmente ligada a esta, designadamente quando referi: _"...a por vezes dúbia ligação entre existência real e existência virtual", no meu presente e confesso caso de entre, por assim dizer, esta minha existência social virtual versos minha inexistência social prática. O que ao referi-lo como tal retira da equação o factor dúbio, independentemente de segundo os casos e as circunstancias com respectiva conotação positiva ou negativa deste último!

6 comentários:

  1. Viver plica um pouco de cada!
    Para mim...importa que me sinta bem com o que faço e com o que penso ou desejo...respeitando a diferença de quem me rodeia!
    Viver não é fácil bem como o educar...requer muito de nós!!!
    Bj

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    1. Sem dúvida!
      Creio mesmo que o que escrevi implica um pouco de tudo o que a Gracinha refere, com umas determinadas particularidades aplicadas a umas concretas circunstância e no caso a mim mesmo.
      O que enquanto tal não é fácil e exige muito de mim... desde logo num meu longo processo de auto gestão, que implica retirar o melhor de mim e da própria vida ...designadamente procurando sentir-me o melhor possível comigo mesmo, necessariamente com o máximo respeito por quem me rodeia... mesmo que e/ou até por nas circunstancias mais complicadas, quando não mesmo adversas, intrínsecas ou extrínsecas a mim.
      De entre o que, salvo a imodéstia, até creio que me vou saindo minimamente bem, mesmo quando tenho de me expor não apenas pelo mais "brilhante" de mim, mas enquanto tal procurando dai retirar o mais positivo proveito próprio, com correspondente positivo reflexo no mais transversal (directo ou remoto) meio envolvente, o que com alto comprometimento próprio espero ter conseguido (também) com o texto acima!
      Beijo

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  2. Ler este texto fez-me lembrar a altura em que uma amiga minha me pediu opinião sobre um artigo que tinha escrito para um seu novo trabalho, pode ser também o que me foi referido num curso de escrita sobre "as nossas famílias na escrita", aqueles para quem rever um texto é aumentá-lo e aqueles para quem é cortar palavras, pensei também enquanto lia - podemos tratar-nos por tu? espero que sim - que poderás ter uma licenciatura em filosofia ou ter grande facilidade em compreender todas as teses, antíteses e sínteses, e no final estava a pensar que se perdemos uma milagrosa oportunidade de vida, talvez fosse mesmo para a perdermos

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    1. Se bem entendi! Primeiro, quando auto revejo um texto tanto lhe posso adicionar quanto cortar palavras e/ou ambas as coisas, neste ultimo caso cortando aqui e adicionando ali. O que enquanto tal depende de vários factores como a qualidade linguística, o conceito, a construção da sequência discursiva, o propósito, etc., etc. Por exemplo o texto acima começou por uma versão de página e meia, evoluiu para uma versão com mais de dez páginas, passou por uma versão de sete e aqui para o blogue terminou numa versão de cinco páginas. Mas, no meu caso, costumo começar numa ideia e/ou num impulso que à partida cabe numa única frase, num único parágrafo ou no máximo numa única página, mas até por tudo o que me trouxe à escrita, por norma rapidamente evolui para textos relativamente longos. Segundo, não vejo motivos para não nos tratar-mos por tu, por isso claro que sim. Terceiro, de facto não tenho licenciatura em filosofia, nem no que mais quer que seja, na circunstancia e como melhor das hipóteses, pegando nas tuas palavras, terei então: "...grande ou pelo menos alguma facilidade em compreender todas as teses...". Quarto, claro que as oportunidades de vida, tanto mais se "milagrosas" são naturalmente para ser agarradas, aproveitadas e devidamente vividas, mas se em determinados casos e/ou circunstancias isso não é ou não for possível, em especial se por nossa circunstancial ou estrutural impreparação, a sua perda torna-se então sim uma circunstancial inevitabilidade, que se entretanto não nos matar, nos concede a possibilidade de vivermos a essência da oportunidade perdida, a partir de dentro da sua própria perda, com respectiva possibilidade de (re)encontrarmos a plenitude vital, inclusive em outras possíveis oportunidades _ em resumo, um pouco ao estilo do que por referente e marcante exemplo absorvi de: "O Sentido da Alma" de Thomas Moore.
      Beijo

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  3. eu entrei para filosofia aos 18 anos, fiz três cadeiras do 1º ano (eram quatro) passei para o 2º e fugi :) - talvez se fosse mais velha ou mais adulta pudesse ter aproveitado a oportunidade, mas até agora tenho sido sempre muito sintética, das aulas, parecia-me que todos tinham razão, os das teses, os das anti-teses e os das sínteses, e acho que ainda me falta o sentido crítico para um destes dias poder ler O Sentido da Alma de Thomas Moore, entre outros autores e livros, e poder absorver o que escrevem - e pelo que leio do que escreves penso que irias gostar e passar com facilidade às cadeiras todas do curso :)
    um beijinho
    Gábi

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    1. Bem! Quanto à tua auto apreciação, gosto da mesma por ser suficientemente adulta :) _ pois que tal como para a sabedoria o primeiro passo é assumir-se que se sabe pouco ou nada, ao auto assumires a carência de suficiente madures adulta, estejas mais próxima ou até já dentro dessa mesma madures; já quanto a falar por mim não posso presumir de ser suficientemente maduro ou erudito para ler, absorver e entender certas obras literárias, técnicas ou outras, como por exemplo O Sentido da Alma de Thomas Moore, salvo por força de providenciais circunstancias da vida que a isso me levaram e/ou levam. Quanto ao mais, tomando por base estas tuas palavras relativas ao meu eventual gosto e facilidade em passar as cadeiras de filosofia, o irónico é que eu nem sequer cheguei ao nono ano escolar e pelo meio tive um percurso escolar altamente sofrível, esforçado e em resumo redundantemente fracassado aos níveis interpessoal, social e curricular. Mais curioso ainda é o facto de já mais duma pessoa, doutoradas em áreas humanísticas me terem dito algo idêntico ao que me dizes tu agora, inclusive e a partir de perspectivas diversas duas dessas pessoas me chegaram mesmo a incentivar a regressar à escola, o que ainda tentei por via do ensino recorrente nocturno, mas curiosamente não resisti mais que uns poucos meses, de entre outras diversas circunstancias mais prosaicas, também e mais substancialmente porque entretanto e por um lado me tornara mais auto exigente comigo mesmo do que o que e como a escola me solicitava e por outro lado, como dalguma forma desde sempre, não conseguia terminar de me integrar interpessoal, social e curricularmente _ enfim, minha amiga, creio que nasci e continuarei indefinidamente com um profundo e funcional desencontro, no caso concreto ao nível escolar-académico, resta-me então um meu (já) longo percurso de auto gestão pessoal e existencial próprio, de que então sim resulta isto que e como escrevo, com correspondentes resultados práticos como, pelo melhor e pelo pior, por aqui constatável... inclusive no presente caso levando-me a humildemente necessitar agradecer as tuas palavras, minha amiga Gábi.
      Beijo de gratidão
      VB

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