quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A relatividade das coisas…

É óbvio e por isso escusado dizer que a obrigação de alguém ler o que eu aqui exponho do ponto de vista escrito é nula. Ainda que claro para quem como eu que escrevo e respectivamente exponho o mesmo, pressupondo que o respectivo contenha algum valor vital/universal, mesmo que  a partir duma praticamente desinteressante base auto biográfica, também gostaria que pelo menos uma só pessoa que fosse o lê-se. O que apesar dos meus relativamente longos e que aqui para as redes sociais virtuais até são mesmo excessivamente longos relatos escritos, posso no entanto dizer que, ao menos até ao momento, vou tendo a grata felicidade de haver, não só quem me leia, como até quem após fazê-lo me vai dando conta disso, já seja elogiosa ou criticamente, mas em qualquer caso e por norma acrescentando algo substantivo ao mesmo e/ou a mim.

Mas sequência, a partir de que tão pouco quero abusar, mesmo que desde logo por mim próprio, também mais uma vez não esteja a conseguir resistir partilhar mais um relativamente longo texto. Face ao que aquém e além da natural liberdade de cada qual o ler ou não, segundo sua respectiva natural necessidade, positiva curiosidade e/ou livre arbítrio, de resto e por mim mesmo enquanto autor do respectivo liberto quem quer que seja de o ler, designadamente não esperando eu qualquer elogiosa, critica e/ou se acaso avessa reacção ao mesmo. Para o que já basta e no eventual limite até sobra a por si só presente, longa, introdução escrita.

Pelo que por mim mesmo falando, para além da presente introdução escrita, senão perfeitamente pelo menos compreensivelmente chega-me com que se aprecie a imediata e no caso concepcional exposição fotográfica; em que para quem gosta de cor, se acaso em ainda minimamente acrescida compensação à contextual excessividade escrita, deixo também uma versão colorida da editorial abstracção fotográfica em causa, até por com a fotografia como reiterada base original e fundamental deste blogue. Ainda que como constatável, a começar logo por esta introdução escrita, acaba por relegar para um segundo plano a mesma dita de original e fundamental base pró fotográfica deste blogue, com a qual de momento apenas consigo sonhar. Sequência a partir do que permita-se-me então a, também mais uma vez, paralela ou complementarmente acrescida adição de toda a exposição escrita subsequente às fotos, de que inclusive derivou o sobrejacente titulo: A relatividade das coisas..., sem ainda natural prejuízo do respectivo absoluto das coisas e/ou de que como conjuntural e resumidamente disse alguém algum dia: _ "não há absoluto, apesar do absoluto do não absoluto"! VB



Com base numa tão mais ou menos longa história, quanto coincidindo com toda a minha existência, o que no meu caso contém muito pouco interesse prático e objectivo, ainda que como tal acabe por ter o seu proporcional interesse interpretativo e subjectivo, respectivamente de não fácil descrição; mas de entre o que tão pouco deixam de existir factores mais ou menos descritíveis, como o de que de momento (já) não posso correr, do ponto de vista físico. Pelo que numa época em que eu (ainda) corria, mesmo que só a um nível lúdico-recreativo e de manutenção, no entanto _ não falando aqui de desequilíbrios climáticos ou naturais gerais e mas contextualizando _ tanto o fazia (corria) com dito bom tempo (seco e ameno) quanto com dito mau tempo (chuvoso e frio). O que associado a ser eu o único que por sistema o fazia aqui pelas minhas bandas, não raro e quando acaso de início acabava sendo alvo de irónicos ou mesmo depreciativos comentários do tipo: “forte gosto”, “grande pancada”, por vezes com adição de “se fosse/s obrigado se calhar não o fazia/s!”. Enquanto ditos comentários externos tão mais enfáticos quanto mais mau, chuvoso ou frio, estivesse o tempo climático _ daí a minha anterior alusão a este último.

A partir de que alguma ou outra vez em que, melhor ou pior, ainda correspondi contra-argumentativamente ao tipo de comentários atrás expostos, inclusive com alguns a partir de dentro da minha família. No entanto tendo isso inicialmente coincidido ainda com a minha infância, com subsequente desenvolvimento na juventude e adolescência, cujo em qualquer dos casos a minha capacidade argumentativa não era muita, na verdade era mesmo quase nula, já fosse por meu tímido defeito próprio e/ou por minha baixíssima cultura comunicativa/argumentativa, respectivamente a minha correspondência a ditos comentários nas poucas vezes que contra-argumentativamente a utilizei, me acabava sendo mais positivamente adversa do que favorável, desde logo ao nível de natural e espontânea autoconfiança expressiva e mas também pessoal própria modo geral, com correspondente repercussão interpessoal e social, por assim dizer num ciclo vicioso auto sustentável, pouco ou a espaços mesmo nada edificante; daí que até numa cautelar base semi-objectiva e instintivamente auto defensiva, salvo absoluta inevitabilidade de resposta, de resto também muito rápido passei a ficar simples e crescentemente calado, face a comentários do género. Sequência em que salvo ao nível da prática de desportos colectivos como o inevitável futebol, de resto e até para por si só evitar a reedição de ditos comentários externos, que em si mesmos já ecoavam semi-objectiva e subliminarmente na minha mente, tão só por os ter escutado uma só vez que fosse, pelo que acima de tudo passei a preferir procurar a discrição, o isolamento, no fundo o anonimato, também ao nível do simples culto físico, em especial ao nível da solitária prática de corrida lúdico-recreativa e de manutenção; confessamente incluindo ou excluindo alguma minha inicial e/ou intermédia pretensão de se possível tornar o culto da actividade física numa forma de vida própria.

Como seja ainda que aquém e além da mera utilização do físico pró subsistência básica e imediata, tal como assim se veio a cimentar nos últimos anos da minha vida, ao menos numa fase inicial e intermédia da minha prática de corrida e de exercício físico modo geral, também cheguei a ter a ilusória pretensão de fazer deste um culto em si mesmo, no fundo uma pró-forma de vida própria. Neste último caso essencialmente ao nível pró desportivo-competitivo. Mas como até com indicio no facto de que por minha original natureza própria, por exemplo de origem eu nem gostava de ver ou jogar futebol, tendo sido a força do futebol nesta sociedade-civilização, em associação a certas circunstancias da minha própria vida, como por exemplo uma minha contínua inadaptação interpessoal, social e curricular escolar, que me levou a aderir, no limite até pró viciosamente ao futebol, como semi-refugio e compensação às minhas diversas impotências/inadaptações gerais, incluindo que na prática futebolística conseguia um mínimo de integração sociocultural e existencial geral; só que apesar de e/ou até por tudo isso fui descobrindo empiricamente aos poucos e poucos na própria pele, no limite pelos piores motivos, que não fui originalmente talhado para a prática futebolista em concreto e físico-desportiva em geral, ao menos dos pontos de vista desportivo-competitivo, pior se de choque, como de resto e ao menos ao nível futebolístico já indiciava a minha original natureza própria, pouco ou nada propensa ao futebol; a partir de que salvo as devidas pontuais e fugazes excepções, regra geral fui praticando exercício físico essencialmente como auto instituído culto lúdico-recreativo e/ou de manutenção própria, o que até por respectiva produção de determinados químicos naturais no próprio corpo, com reflexos psico-mentais também pró contínua dependência da própria actividade física, o que salvo excesso de dependência desta última, de que cheguei a padecer, de resto a mesma era e é algo essencialmente salutar do ponto de vista vital. Desde logo era e é algo anti-depressivo, dissipador de tensões interiores e de resto duma ou doutra forma não tivesse eu feito o culto da actividade física, desde logo da perspectiva lúdico-recreativa e de manutenção própria e neste momento estaria melhor ou pior, mas só por certo não estaria a escrever o presente, que enquanto tal é o melhor de mim no respectivo presente momento. Só que no já até aqui e como mínimo intuível paradoxo de entre minha original natureza própria pouco propensa a determinadas actividades, por si só físico-desportivas, como por exemplo o futebol, versos ainda na juventude e adolescência, com reflexos na vida adulta, me ter chegado a tornar especificamente futebol-dependente, com ainda tão mais paradoxal reforço por quanto menos eu podia praticar futebol mais dependente parecia estar da sua prática, inclusive pró minha mínima integração interpessoal e sociocultural, o que à altura enquanto eu juvenil/adolescente me era algo tremendamente sofrível; face ao que a concreta prática do colectivo e socioculturalmente enraizado futebol me era ao mesmo tempo refugio e compensação, sem exclusão da prática físico-desportiva modo geral, neste último caso como complemento ao futebol e/ou então como algo mais pessoalmente intimo, em certa medida até secreto; mas o que com o passar do tempo, inclusive com cumulativamente posterior associação a práticas laborais/profissionais de subsistência básica de índole essencialmente físico, já enquanto adulto, mas onde por exemplo e regra geral nestas últimas não se tinha nem tem os cuidados de prévio aquecimento e nem de posterior compensação face ao respectivo esforço físico a efectuar e/ou pós efectuado, no seu global conjunto redundou numa minha actual condição em que já nem o mais básico acto de correr posso praticar acto contínuo, salvo na melhor das hipóteses atravessar a rua em passo de corrida e ainda assim com mais das vezes algum condicionalismo durante e/ou à posterior disso. Seja que tenho vindo gradualmente reduzindo a actividade física, como cultural prática em si mesma, acima de tudo segundo me vou sentido impossibilitado de continuar algumas dessas práticas, cuja prática do futebol foi a primeira sacrificada, há já umas décadas, inclusive à altura com colaterais consequências, designadamente depressivas. Pelo que após circunstancial/naturalmente me ter afastado da prática de desportos colectivo-competitivos de choque como o futebol, mas ainda e inclusive como compensação a essa perda, com continuamente insistente (auto) culto próprio do físico remetido para um mero nível mais lúdico-recreativo e de manutenção, como por exemplo para a mais económica, funcional e imediatamente acessível mera corrida, isso sim com os seus pré, pró e pós complementos, como correspondente aquecimento à prior e compensadores alongamentos à posterior; mas em que no reiterado caso eu era o único que como tal e por sistema o praticava aqui pela minha região, como tal levando aos comentários atrás aludidos; a partir de que por inerência também procurava concretizar essa cultural prática física nos momentos humanamente menos movimentados do dia, como ao pré raiar do sol, ao pôr de sol, de Inverno sob nevoeiro ou chuva, em qualquer caso e de todo o modo procurando ainda os locais mais isolados possível, neste último caso tanto mais ainda se em pleno e humanamente desperto dia. Sequência de que, por assim dizer, podia ter-me compensadoramente “vingado”, ostentando o minimamente atlético corpo daí resultante, mas para bem ou mal dos meus pecados, também por tímida natureza própria ou vivencial discretório vício inerente, salvo circunstanciais excepções e/ou se, como e quando indispensável, de resto passei a tender esconder o mais possível também o próprio corpo. Neste último caso porque, irónica/providencial e semi-objectiva ou instintivamente, tão pouco me interessava valorizar-me apenas e/ou na essência pelo próprio físico e sua respectiva cultura, sem mais; além ainda e a bem da verdade que salvo pontual fase mais jovial, de resto e como tal tão pouco iria muito longe, porque jamais fui um verdadeiro Adonis e tanto mais se a coincidir com a actualidade em que até já estou mesmo prematuramente reformado J _ a diversos níveis físicos e respectivamente adonisicos _ de resto, se assim não fosse, creio que tão pouco estaria aqui a escrever o presente. E precisamente desta presente forma retórica, se me é permitido, posso também ainda e à posterior gabar-me de, em parte por natureza original e em parte por derivação do exercício físico, ter chegado a ter um muito harmonioso equilíbrio de entre peso, altura e respectivo aspecto físico modo geral, o que mais do que por minha observação/consideração própria, era o que derivava de diversas observações/considerações exteriores, mas que entretanto por excessos e/ou defeitos na actividade física, do processo alimentar e vivencial, também dito harmonioso equilíbrio fisionómico se perdeu em grande medida. Salvo que, apesar de e/ou até por tudo, não tendo eu desistido positivamente de mim mesmo e da própria vida, resta-me então compensatoriamente o equilíbrio psico-mental e/ou vital interior, que na circunstancia esta minha expressão escrita reflecte por si só ou não(!?), aquém e além de minhas auto considerações ao respeito. 

Pelo que sem complicar muito mais e reentrando na titular temática da relatividade das coisas, face a comentários do género: “forte gosto” ou “grande pancada”, se acaso acrescidos de: “se fosse/s obrigado se calhar não o fazia/s”, enquanto externas alusões à minha prática de corrida e/ou de exercício físico em geral; a minha respectiva melhor contra-argumentação de sempre, primeiro com base numa básica frase feita foi: “quem corre por gosto não cansa”, a partir do que subsequentemente entrou um meu argumento próprio que à altura foi e enquanto tal será indefinidamente: “a mim custa-me infinitamente mais atravessar a rua em dito passo normal e mas por unilateral imposição de fora para dentro, do que me custa correr …dez… quilómetros consecutivos por minha iniciativa própria” _ com devida ressalva de que há obrigações externamente impostas que são muito vital/universalmente proliferas e respectivas iniciativas próprias que são muito vital/universalmente estéreis, no limite mesmo contraproducentes, com seu correspondente inverso. Pelo que o grande problema está em quando não há prolífero e equilibrado encontro de entre imposição/proposição externa e iniciativa própria ou vice-versa.

E que podendo eu terminar o presente relato no imediato anterior parágrafo, no entanto e entretanto ainda dentro da mesma titular temática de relatividade das coisas e na própria respectiva sequência de tudo o anterior, com muita intermédia (auto) alienação e (auto) abstracção própria da minha parte, inclusive neste último abstractivo caso, a coincidir dalgum modo com a foto do topo a ilustrar a presente publicação. Global sequência de que resumida e confessamente, da minha parte sinto não ter (ainda) terminado de encontrar esse meu mais prolífero e/ou devidamente estruturado ponto de equilíbrio de entre imposições/proposições externas e iniciativa própria; de resto se falando de minha iniciativa própria enquanto por mim auto atribuída à minha prática de exercício físico como um meu (auto) culto próprio em si mesmo, a grande verdade é que ao menos em significativa parte este último coincide em grande e substancial medida, não necessariamente com directa ou activa imposição externa, mas pelo menos coincide com reflexa influência externa. Cuja minha respectiva iniciativa própria inerente, a existir, esteve e dentro da ainda medida do possível está ainda no livre arbítrio de ter sido eu a acolher essa reflexa influência externa, como minha prática própria, aquém e além de, isso sim, minha natural propensão original para tal ou não(!?). Até porque entretanto, de entre utilização do físico para tão só subsistir básica e imediatamente, dado que por exemplo a minha última dezena e meia de anos de actividade laboral/profissional de subsistência esteve exclusivamente baseada no físico, em paralela e cumulativa associação ou dissociação a cultura física propriamente dita, no mais ambicioso/pretenso limite como pró-forma de vida própria, mas acima de tudo e em resumo numa base lúdico-recreativa e de manutenção; cujo ainda apesar de e/ou até por tudo isso, cheguei a um cumulativo estágio físico, em que muito prematuramente do ponto de vista etário, desenvolvi significativas limitações, que em algum que outro aspecto são já mesmo incapacidades fisiológicas. Até porque na vida, já seja no que tem de ser ao nível de trabalho de subsistência ou ao nível da mais naturalmente sublime forma de vida, respectivamente com um mínimo ou máximo de legitimidade vital/universal, da minha parte sou mais espírito de missão, como seja que independentemente do que eu tenha a ganhar ou a perder do mero ponto de vista pessoal, procuro entender o espírito do que há a fazer e partir daí ou estou e faço ou não estou e não faço. Mas se estando e fazendo dou tudo o possível/disponível e um pouco mais de mim, no limite a própria saúde, por não dizer a própria vida, que inclusive neste último caso, não fosse a providência já por duas ou três vezes ter estado do meu lado e!… Como seja ainda que como qualquer outra pessoa humana, também eu não deixo de ter o meu próprio instinto de natural e no limite egoísta interesse unilateral próprio, mas em parte por educação, em parte por vivência pessoal, familiar e sociocultural prática, incluindo algum natural sentido de empatia com o próximo, por si só com o próprio meio humano e vital envolvente modo geral; mesmo que o que não raro mais reina e/ou abunda é o unilateral/corporativo interesse de cada qual, como algo que tem a sua compreensível e natural legitimidade, desde de entre e/ou face a equitativos interesses inversos ou diversos, mas daí que o pior ou mais mau é quando não raro uns desses interesses se impõem unilateral, interessada, prepotente e em suma ilegitimamente sobre todos os demais, como sabemos suceder muitas, de todo demasiadas vezes _ mesmo em dita democracia com não menos dita igualdade de direitos(!?). Pelo que numa sequência que da minha parte acrescentaria descritiva extensão e complexidade ao presente, mas que por resumido exemplo inclui o facto de que ao ter nascido, crescido e/ou ser parte integrante dum determinado contexto sociocultural e existencial, se tenda a partir dai a socioculturalmente rotular o individuo pelo especifico entorno familiar e existencial em que nasce, cresce e/ou vive, a pontos de que o que quer que o individuo diga ou faça a partir daí seja quase sempre visto ou interpretado, segundo as conveniências, de favorável ou desfavorável preconceituosa forma pelo genérico meio envolvente imediato ou remoto; a partir de que até à respectiva cautela de entre o meu unilateral interesse próprio, o unilateral interesse próprio de quem mais seja, com máximo paradigma no mais transversal interesse colectivo humano e vital/universal, passei a auto abdicar do meu unilateral interesse próprio, por concreto exemplo jamais perguntando à partida quanto é que ia ganhar numa actividade laboral/profissional, inclusive casos houve em que só o soube na hora de receber após o primeiro mês de trabalho, sem jamais reivindicar à prior ou à posterior o que quer que fosse ao respeito, mesmo que de entre meio dando o mais, melhor, ou mesmo tudo e mais um pouco possível ou disponível de mim, com apenas uma intermédia ou limiar ressalva que foi e é confiar no meu instinto de sobrevivência para quando as circunstancias atinjam uma determinada proporção eu me pudesse ou possa auto defender duma mínima e imediata ou máxima e indefinida forma. De entre o que então nasceu circunstancial/providencialmente e como tal ressalve-se, ao menos, esta minha argumentativa/descompressiva expressão escrita, que me é pró positiva, vital e/ou subsistentemente útil a mim tão só por executá-la, como tal esperando eu que ao expô-la, a mesma seja equitativamente útil ao exterior, por mínimo, parcial ou residual que seja esse exterior; em qualquer caso devido a que entretanto até também circunstancial/providencialmente desenvolvi um alternativo método de raciocínio que é muito mais pró reflexivo de fundo do que pró prático no imediato, o que dalgum paralelo modo face à actividade física, como que me tornei mais um corredor de fundo (maratona) do que de velocidade (100/200 metros), na circunstancia em ascendência reflexiva, como complementar alternativa a inversa decadência física; logo mais propenso à também mais reflexiva expressão escrita do que à mais imediata expressão oral; até porque desde globalmente sempre e por isso devido a uma minha qualquer natureza própria, regra geral sempre fui muito torpe ao nível da espontânea resposta pronta ou ainda da alusão própria no momento, no contexto e/ou com a entoação correcto/as; dalgum resumido modo como que ando sempre aquele …milésimo… de segundo ou aquele …semitom… desfasado face ao momento, ao contexto ou à entoação acertado/as, a partir de que depois já não faz muito sentido ou torna-se desproporcionalmente esforçado dizer o que, quando e/ou como devia ter sido dito, designadamente …um milésimo… de segundo antes ou depois e ...um semitom... acima ou abaixo. Isto apesar de, por minha natureza original, eu até gostar muito de conversar. Logo como que numa espécie de contínuo desencontro comigo mesmo e/ou com o meio envolvente, cuja esta minha expressão escrita de circunstancial/providencial geração espontânea veio colmatar dalguma forma. Enfim, cada qual para o que nasce, incluído sempre o natural e responsável livre arbítrio, que apesar de e/ou até por tudo, pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal, no meu caso procuro e respectivamente espero seja pelo melhor e para o bem, Universal!

Ah! Quanto à relatividade ou não de tudo isto, para além de onde e de como mais ou menos implícita ou explicitamente óbvia, deixo-a ainda e acima de tudo também à livre e natural interpretação de quem me leia! ;-) 

VB

9 comentários:

  1. Uma reflexão muito profunda e extensa.
    Uma análise a si próprio que, de quando em vez, é bom que se faça.
    Aquele abraço, bfds

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pelo reconhecimento, caro amigo Pedro Coimbra.
      De resto há, como na circunstancia, auto análises que duma ou doutra forma e mais tarde ou mais cedo não podemos deixar de fazer; já expô-las é uma outra coisa. Daí que até por mim mesmo espero não ter exagerado, tal como creio não o ter feito, não tanto pela extensão, mas sim pela essência do que foi escrito.
      Excelente sexta-feira
      Abraço

      Eliminar
  2. Como se já não basta-se :) tudo o que escrevi acima, ainda vou acrescentar este meu comentário próprio, para dizer que fiz esta publicação acidentalmente, algures pelo meio da edição do texto base e inclusive da introdução ao mesmo. E mas depois de efectuada a publicação, mesmo que de forma acidental, já não quis voltar atrás. Do mal, o menos, que estava em fase adianta dessa edição, ainda que com muitas duvidas de se fazer a publicação ainda no próprio dia 11 ou não. Mas a partir de que após ter entretanto retocado editorialmente, quer a introdução quer o texto central, só me resta esperar que quem a partir de agora aceda ao mesmo não tropece com algo demasiado indigesto logo a abrir e/ou no seu todo, aquém e além de inerentes acidentes ou de não acidentes na publicação do respectivo. VB

    ResponderEliminar
  3. O Vitor escreve muito bem e tem o dom de bem comunicar!
    Eu pecadora me confesso pois gosto mais de comunicar através da imagem do que da escrita e é por isso que uso e abuso dos olhares!
    Uma vez alguém me disse que para se sentir feliz bastaria que apenas uma pessoa visualizasse o seu blog mesmo sem comentar pois o gosto em o manter ativo era tão grande que esse ninguém o tirava!
    bj e refleti consigo

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado, amiga Gracinha, é um verdadeiro elogio para mim!
      Felizmente nós humanos temos diversas possibilidades expressivas/comunicativas, independente de cada um de nós ser mais propenso a umas que a outras.
      Pois, por exemplo é com todo o gosto que eu sigo o blogue ARTE FOTOGRÁFICA, em gaspardejesus.blogspot.com, do respectivo autor Gaspar de Jesus, excelente fotografo, cujo gosto/entusiasmo deste último em manter o blogue é suficiente para, salvo raras excepções, publicar uma foto ao dia, mesmo que raramente tenha comentários. A partir de que por mim mesmo falando e incluindo o Facebook, sem remoto prejuízo disso poder vir a suceder naturalmente, a verdade também é que por mim mesmo jamais tive por objectivo criar uma grande comunidade de seguidores e/ou de "amigos" virtuais, até porque tenho uma certa dificuldade em gerir esta minha existência virtual, desde logo duma forma continua; por isso o meu grande objectivo sempre foi e é essencialmente partilhar, no caso disponibilizando fotografia e/ou escrita ao mais indefinido exterior, independente de em concreto isso coincidir com uma pessoa ou com uma múltipla infinidade de pessoas _ sendo que aqui no blogger coincide com quantitativamente poucas, mas com qualitativamente muito boas pessoas, incluída a estimada Gracinha.
      Acrescido obrigado
      Excelente fim-de-semana
      Bjo

      Eliminar
  4. Li com a máxima atenção o seu texto, que me pareceu uma reflexão um tanto filosófica sobre o seu eu, a sua identidade espiritual, a partir das suas práticas fisico desportivas. Foi o que julguei entender.
    Disse-me lá em cima que a letra pequenina, será para não assustar um possível leitor, nos textos mais longos. Victor, eu já ultrapassei os 70 anos, e não tenho outra instrução do que a 4ª classe que tirei nos anos 50 e aquela que a leitura e a própria vida me foi dando. Quando há anos entrei para o mundo da blogosfera, eu não sabia nada sobre isto. E a primeira coisa que me disseram, foi para não utilizar a letra pequenina, principalmente se os textos fossem longos. A maioria dos leitores seriam portugueses, onde a população é em grande escala envelhecida, e com dificuldades visuais. Um texto de letra pequena, afasta à partida leitores que podiam ser interessantes. Com uma letra maior, mesmo que o texto seja grande, acontecem duas coisas. Ou a pessoa começa a ler por curiosidade e depois embala até ao fim, a menos que o texto seja um arrazoado de asneiras, que não desperte qualquer interesse ( o que não é o seu caso) ou então olha, vê que o texto é grande mas pensa " É grande mas com esta letra lê-se num instante.
    Um abraço e uma boa semana

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, na essência o que eu escrevi resume-se à conclusiva análise da cara Elvira, enquanto (auto) reflexão da minha parte, numa base que de facto se pode e deve adjectivar de filosófica ou mais propriamente ainda de psico-filosófica.

      Por outro lado não podia deixar de lavar em conta a sustentada observação da estimada Elvira, aludindo à minha utilização de letra muito pequena. E de facto confesso que não me havia passado pela ideia o possível especifico interesse de pessoas com baixa capacidade visual, no caso concreto com relação ao que e como eu escrevo _ de resto à partida não posso pressupor que o que eu escrevo, tanto mais se baseado em mim próprio, possa interessar a muita gente, independentemente da sua acuidade visual, mesmo que eu o escreva com pretenso objectivo (pró) universalista. Mas precisamente levando em conta o interessado e simpático exemplo concreto da estimada Elvira, não só acabei por aumentar o tamanho da letra da introdução, como alterar o tipo letra do texto central, inclusive passando este a negrito. E aproveitando a "onda" fiz mesmo uma complementar edição no penúltimo parágrafo do texto central, tendo-o levado a crescer "um pouco" mais!
      Obrigado pela apreciação e pela respectiva observação _ vivendo e aprendendo! :)
      Continuação de boa semana
      Abraço, neste caso literário :))

      Eliminar
  5. Diz-se que o mundo é composto por mudança... pelo que elas também acontecem em nós, independentemente da nossa vontade... e as limitações físicas, por qualquer motivo, ou condição, serão uma delas... o que a vida nos ensina, é que acima de tudo, devemos treinar a nossa capacidade de adaptação... e por isso, apostar no que ainda se pode fazer... pelo que a área da fotografia, por exemplo... parece-me um bom desporto, e um saudável hobby... para o corpo e a mente...
    É essa capacidade de adaptação que nos devolve as cores, com que desejamos ver a vida... podemos ficar limitados pelo passado, vendo a vida passar de uma forma cinzenta... ou podemo-nos agarrar às possibilidades do presente, e dar ainda graças aos deuses por elas... pois no limite... haverá sempre quem esteja numa situação bem pior, do que a nossa... e assim relativizar a nossa própria condição... e assim... continuar a aproveitar o que a vida nos poderá oferecer, e desfrutar da mesma... com mais cor... e sabor... sem comparações com o passado... apenas focados no presente!...
    Adorei as duas versões da sensacional imagem!...
    Mas confesso, que a segunda versão, é a minha favorita!...
    Mas eu sou suspeita!... :-D Gosto de ver cores... de as descobrir, às vezes, até onde não as há...
    Bjs
    Ana

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Dalgum modo cumprindo a premissa do meu ultimo parágrafo no texto acima, Ana faz aqui uma interpretativa leitura ao mesmo, que dalgum modo me suscita uma resposta tão ou mais ampla e complexa do que precisamente tudo o que já escrevi acima. Pelo que resumindo e condensando muito essa resposta diria que:
      Por um lado não sei muito bem auto definir se em mim é a capacidade de adaptação e/ou a capacidade de resiliência que mais impera, mas em qualquer caso ambas fazem recorrente parte integrante da minha existência, não só mas também ao nível físico... e sim de facto a fotografia é um belo desporto e muito saudável hobby para o corpo e para a mente... mas no meu caso a escrita não se fica em absoluto atrás, bem mesmo pelo contrário, eu diria até mais que fotografo porque escrevo do que o seu inverso!
      Quanto ao passado, este interessa-me pelo que posso aprender do e com o mesmo, incluindo que o (meu/nosso) presente vem também em directa sequência do (meu/nosso) passado... por si só comecei originalmente a escrever acto espontâneo e contra todas as expectativas de partida, por derivação duns acontecimentos do presente _ da altura em que originalmente comecei a escrever há já mais de duas décadas _ mas com todo o peso do passado até então, como que tendo-se este último condensado no duro presente da altura... a partir de que dalgum muito sucinto modo diria e digo que escrevo continuamente no presente, em sequência do passado e para com o futuro... tudo numa perspectiva muito pró positiva, construtiva, criativa, produtiva, se tanto quanto possível satisfatória e em resumo final condigna da minha parte face ao mais indefinido, transversal e/ou universal meio envolvente, sejam quais forem as circunstancias... a partir de que se em algum momento dou a entender que me estou a lamentar e/ou até a regozijar do que quer que seja, é porque algo está positivamente a falhar nesta minha condição existencial e comunicativa em concreto... porque à partida escrevo como um continuo acto pró vital, sanitário e/ou subsistente, onde lamentos e regozijos sobram em grande e substancial medida, pois que até com referente base no passado procuro evitar motivos de lamentação, em especial se envolvendo outras pessoas e não me quero distrair com possíveis motivos de regozijo, na medida em que a vida é um acto continuo, com todas as suas respectivas continuas potencialidades pelo melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal... tudo num (in)constante e (im)permanente presente momento, que em continuo se faz passado, enquanto caminhando imparável para o futuro... se acaso peço perdão pela improvisada psico-filosofia, muito pessoal e/ou de "trazer por casa" :)
      Finalmente a foto que editei para com o efeito abstracto em causa, à partida era para a partilhar apenas na versão monocromática, mas como refiro na introdução a toda a partilha em parte fotográfica e em parte escrita, ainda que com muita vantagem para a escrita, acabei por me decidir partilhar também uma versão colorida da mesma foto, que no fundo é uma nocturna feita à beira da estrada, sob a luz do luar e o lateral efeitos dos faróis dos automóveis a passar ao lado. Aprazendo-me naturalmente que a Ana, mais uma vez, tenha gostado em especial da versão colorida, pelo que tão só por isso congratulando-me de ter partilhado também esta última.
      Beijo
      VB

      Eliminar