Originalmente criei este blog com
o essencial e se tanto quanto possível até exclusivo propósito de partilha
fotográfica, mas parece que como no presente caso me vejo cada vez mais a
utilizar aqui a fotografia como mero e se acaso residual suporte de partilhas
essencialmente escritas. De resto tinha esta postagem preparada desde ontem (07/01), mas hesitei partilhá-la devido a mais uma vez estar a partilhar mais texto que fotografia. Ainda que se a evolução tem de ser essa, pois que
seja!
De resto sei que o que se segue, da perspectiva escrita, é
significativamente extenso. Mas se vos disser que salvo a
presente introdução e ainda o primeiro parágrafo após as fotos, tudo
o mais escrevi-o num só fôlego, imediatamente após acordar, antes
mesmo de cumprir qualquer higiénico ou alimentício ritual matinal e que na
posterior auto revisão que lhe fiz, de entre complementares acréscimos e razoáveis subtracções, no global
balanço final redundou em lhe ter reduzido extensivamente cerca duma página;
respectivamente só posso esperar que o mesmo valha também por isso!
Numa excepcional sexta-feira de chuva, quando a chuva devia ser a norma da época!
Num subsequentemente normal Sábado de sol, quando o sol devia ser a excepção da época!
O equídeo presente na imediata foto acima, nesta época do ano devia andar a comer erva fresca, no entanto, qual Verão em pleno Janeiro, anda a comer pasto seco do passado ano. Enquanto a erva verde mal começa agora, muito tardia e levemente, a despontar, sendo que se por exemplo à imagem do passado ano, mesmo que tardiamente, não chover como mínimo algo pontualmente mais do que tem chovido até ao momento, dita erva não chegará a crescer muito mais. O mesmo se aplicando às agrícolas culturas humanas directamente dependentes do clima. Além de que, por acrescido exemplo, no canto inferior direito da foto e nas costas do equídeo existe um regato/barranco(*) _ curso de água natural _ que histórica norma geral, por esta altura do ano costumava levar já dois ou três meses de natural água corrente, não raro com ainda historicamente substantivas e recorrentes cheias de parede a parede, de entre meio; o que inclusive na época actual, que eu designo de geracional época do ar condicionado e/ou ainda por si só do tempo quente e seco, logo para quem ditas históricas cheias seriam motivo digno de no limite até actualmente espampanantes reportagens mediático-televisivas; mas entretanto e como tal até ironicamente isso de naturais (re)correntes cheias hídricas derivadas do historicamente natural clima chuvoso não só se tornou cada vez mais raro, quanto num respectivamente normativo crescendo anti-natural dos últimos anos, por estas latitudinais bandas nacionais e globais, também mais este presente ano e inclusive em crescente agravante, mesmo dito regato/barranco está literalmente seco em pleno invernoso Janeiro. A partir do que:
Não é necessário ser-se muito inteligente, nem ler grandes pareceres e/ou enciclopédias técnico-cientifico/as. Que inclusive, sem falsas modéstias, eu mesmo não me tenho por muito inteligente, desde logo a diversos constatáveis níveis práticos estou mesmo abaixo da média, incluindo que jamais li qualquer parecer e menos enciclopédia/s técnico-cientifico/as. No entanto, apesar de tudo isso tão pouco deixo de estar vivo e respectivamente com um mínimo de atenção ao que se diz e não diz, além e acima de tudo atento à vertente prática daquilo que em mim, no meio envolvente a mim e/ou de entre mim e este último me suscita a mais natural atenção e sensibilidade própria.
Pelo que de entre o que mais científica ou leigamente se diz e não se diz ao nível envolvente, em associação ou dissociação à minha experiência e perspectiva própria, por um lado constato algumas, relativamente poucas pessoas com um mínimo de preocupação e menos pessoas ainda com a devida preocupação, no caso concreto, face às alterações climáticas Globais. Dalgum modo, como é vasta norma na humanidade, ao menos enquanto as coisas não nos tocam directa e pior se dramática ou fatalmente, de resto e ao menos ao nível mental: “isso é sempre algo que tem que ver com os outros, em suma que não (me) nos diz respeito”. E que assim, incluindo ou excluindo os pareceres científicos, essencialmente veiculados via comunicação social, que neste último caso e mais justificada ou injustificadamente tanto veicula o verso quanto o seu inverso, pelo que acima de tudo incluindo as próprias das alterações climáticas que contínua e crescentemente se fazem sentir na prática mais constatável por todos e por cada qual; no entanto chegamos a um nível mental humano de base essencialmente materialista, imediatista, pragmatista e em suma cega para tudo o que não nos toca directa, dramática ou fatalmente, que ao menos enquanto houver água a correr nas torneiras; as hortaliças, as leguminosas e as cerealíferas em geral não faltarem no mercado/praça; a respectiva carne não faltar no talho e o peixe na peixaria, etc., nem e em resumo final faltar o mínimo dinheiro na carteira, independente da sua proveniência, para aceder a todos os bens subsistentemente indispensáveis referidos atrás, isso das alterações climáticas importa um pepino, como seja muito pouco ou mesmo absolutamente nada, para muita e mais comum ou incomum boa gente.
Que falando por mim: nasci, cresci e semi-circunstancial ou opcionalmente ainda vivo ou pelo menos subsisto em meio rural. E durante as primeiras duas décadas a duas décadas e meia, as estações do ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno) distinguiam-se perfeitamente umas das outras. Mas quase literalmente a coincidir com metade da minha existência de há cerca de outras duas a duas décadas e meia a esta parte, de forma em parte continuamente gradual e em parte intermitente com picos de entre o dito normal e anormal, o facto é que as ditas alterações climáticas tem-se vindo a instalar, até chegar ao ponto em que por minha humilde, modesta, desde logo cientificamente insignificante observação própria e salvo pouco expectável inversão já pouco expectável, tão só com base na última meia dúzia de anos, face a tudo o que está comparativamente para trás, diria e digo que as alterações climáticas vieram e estão para ficar, inclusive e na mesma sequência de observação pessoal própria diria e digo mesmo que vieram e estão para ficar em crescente agravamento, até que ponto e/ou que nível de agravamento é que não faço antecipada ideia. Mas reiteradamente, com mais ou menos consecutiva, cimentada e crescente agravante das condições climáticas, de há cerca de duas décadas a esta parte, com especial ênfase para de há pelo menos cerca de meia dúzia de anos a esta parte em que regra geral deixaram de se distinguir as estações climáticas anuais, praticamente só havendo uma espécie de Verão e de Inverno, com um mediano denominador comum que é cada vez mais calor e mais seca; salvo sempre excepcionais picos atmosféricos no sentido invernoso e/ou veraneante, no limite mais tempestuosos do que o comummente natural, o que não raro e ao mais concreto nível invernoso, com por exemplo tempestuosos fenómenos (vento, frio e/ou chuva) muito localizadamente condensados no espaço e no tempo. Como seja que no mínimo o clima está contínua e crescentemente desequilibrado, incluindo o correspondentemente directo ou indirecto e mas também paralelamente crescente desequilíbrio natural geral.
Ah!
Claro, voltamos sempre ao relativamente comum ponto de: o que é que isso interessa se (ainda) há dinheiro na carteira ou conta no banco, se a água (ainda) corre na torneira e se
o supermercado (ainda) está pejado de tudo o que necessitamos para sobreviver e
até para muito mais que isso.
Recordo-me eu na minha infância e parte da juventude, dalgum modo num tempo ainda muito significativamente pobre, no caso concreto a nível nacional, em que desde logo e tanto mais se ao nível rural as pessoas viviam essencialmente do que colhiam directamente da terra, em ciclos de cultura baseados num clima equilibrado. Além claro de que mesmo em meio urbano as pessoas também vivam e vivem do que a terra dá, ainda que neste último caso por intermédio de quem planta no campo e de quem intermediamente distribui e comercializa. Mas em qualquer dos casos dependia-se e contínua a depender-se directamente da terra e do clima. De entre o que ao nível urbano até posso minimamente entender que por defeito vivencial de tudo se adquirir em supermercados e afins, algumas pessoas do meio urbano dalgum modo e/ou em algum momento se esqueçam que todo e qualquer bem comestível provém do campo e/ou do mar, já seja por objectiva cultura humana ou por recolha directa, incluindo ainda com dependência do mediano equilíbrio climático ou natural geral. Mas o mais curioso é que até mesmo ao nível rural tem havido uma evolução enorme, desde logo no sentido de esquecer a proveniência dos bens comestíveis e de que a produção humana ou recolha directa destes últimos depende sempre duma ou doutra forma do mediano equilíbrio climático e natural geral. Isto talvez e por assim dizer, devido um certo enriquecimento do país, designadamente por inerência da adesão à Comunidade Europeia, em associação ao dito Estado Social, em que desde que haja alguém a produzir industrialmente o que se come e que como tal a matérias-primas, no caso de subsistência básica, não faltem nos mercados e nem o respectivo mínimo dinheiro na carteira para as adquirir, parece que até ao nível rural e salvo quando toquem dramática ou fatalmente a cada qual, de resto isso de alterações climáticas deixou de importar em grande coisa ou mesmo o que quer que seja. É que voltando à minha infância e juventude, toda a década de setenta e parte da década de oitenta do passado séc. XX, em que o clima ainda era minimamente equilibrado, desde logo chovia ciclicamente logo a partir do final do Verão, por vezes dias e até semanas consecutivas, o que era encarado com naturalidade e até abençoado. De resto bastava estar um certo tempo, algumas semanas consecutivas sem chover, como seja incomparavelmente menos que na actualidade, para logo a população transversalmente do Sr.º lavrador mais proeminente até ao mero produtor de subsistência própria se começarem a preocupar, o que no limite e para os mais religiosos dava até lugar a ditas novenas, a solicitar religiosamente água. Já actualmente, das cada vez mais raras vezes que chove ou seja ao literal invés de há poucas décadas atrás, basta agora chover dois dias seguidos, mesmo que de forma absolutamente moderada ou dita normal, para por um lado e inclusive ao nível rural não haver quem reclame do incomodo que é a chuva, logo e como seja que de preocupações com falta de água da chuva cada vez menos ou mesmo nenhumas, que em alguns casos até bem pelo contrário, assim seco, quentinho e limpinho é que está bom, pelo que então e por exemplo dumas tais novenas, mesmo para a/os mais religiosos nem se fala disso, coincidindo até mais com perguntar: novenas, o que é isso!?
Recordo-me eu na minha infância e parte da juventude, dalgum modo num tempo ainda muito significativamente pobre, no caso concreto a nível nacional, em que desde logo e tanto mais se ao nível rural as pessoas viviam essencialmente do que colhiam directamente da terra, em ciclos de cultura baseados num clima equilibrado. Além claro de que mesmo em meio urbano as pessoas também vivam e vivem do que a terra dá, ainda que neste último caso por intermédio de quem planta no campo e de quem intermediamente distribui e comercializa. Mas em qualquer dos casos dependia-se e contínua a depender-se directamente da terra e do clima. De entre o que ao nível urbano até posso minimamente entender que por defeito vivencial de tudo se adquirir em supermercados e afins, algumas pessoas do meio urbano dalgum modo e/ou em algum momento se esqueçam que todo e qualquer bem comestível provém do campo e/ou do mar, já seja por objectiva cultura humana ou por recolha directa, incluindo ainda com dependência do mediano equilíbrio climático ou natural geral. Mas o mais curioso é que até mesmo ao nível rural tem havido uma evolução enorme, desde logo no sentido de esquecer a proveniência dos bens comestíveis e de que a produção humana ou recolha directa destes últimos depende sempre duma ou doutra forma do mediano equilíbrio climático e natural geral. Isto talvez e por assim dizer, devido um certo enriquecimento do país, designadamente por inerência da adesão à Comunidade Europeia, em associação ao dito Estado Social, em que desde que haja alguém a produzir industrialmente o que se come e que como tal a matérias-primas, no caso de subsistência básica, não faltem nos mercados e nem o respectivo mínimo dinheiro na carteira para as adquirir, parece que até ao nível rural e salvo quando toquem dramática ou fatalmente a cada qual, de resto isso de alterações climáticas deixou de importar em grande coisa ou mesmo o que quer que seja. É que voltando à minha infância e juventude, toda a década de setenta e parte da década de oitenta do passado séc. XX, em que o clima ainda era minimamente equilibrado, desde logo chovia ciclicamente logo a partir do final do Verão, por vezes dias e até semanas consecutivas, o que era encarado com naturalidade e até abençoado. De resto bastava estar um certo tempo, algumas semanas consecutivas sem chover, como seja incomparavelmente menos que na actualidade, para logo a população transversalmente do Sr.º lavrador mais proeminente até ao mero produtor de subsistência própria se começarem a preocupar, o que no limite e para os mais religiosos dava até lugar a ditas novenas, a solicitar religiosamente água. Já actualmente, das cada vez mais raras vezes que chove ou seja ao literal invés de há poucas décadas atrás, basta agora chover dois dias seguidos, mesmo que de forma absolutamente moderada ou dita normal, para por um lado e inclusive ao nível rural não haver quem reclame do incomodo que é a chuva, logo e como seja que de preocupações com falta de água da chuva cada vez menos ou mesmo nenhumas, que em alguns casos até bem pelo contrário, assim seco, quentinho e limpinho é que está bom, pelo que então e por exemplo dumas tais novenas, mesmo para a/os mais religiosos nem se fala disso, coincidindo até mais com perguntar: novenas, o que é isso!?
Seja que sem prejuízo de qualquer verdadeiro vendaval de chuva, vento ou frio fora de qualquer norma, de resto chegou-se ao ponto em que a/o mais comum e até rara/o momento de chuva e frio, incluindo ou não sustentável vento, é motivo para grandes prévios alertas mediáticos e respectivos posteriores reportagens mediáticas. Ainda ontem mesmo, face ao momento em que escrevo o presente (07/01/18) se fez uma reportagem televisiva no norte do país focada no frio Invernal, cujo grande resultado foi a população local dizer que era a coisa mais natural possível e que inclusive no corrente ano ainda sequer havia chegado a limites por ali natural e recorrentemente conhecidos. Como resumidamente seja, que ao menos a mim não me admira em absoluto que o clima esteja crescentemente desequilibrado e pró catastrófico, vulgo louco, porque no caso está de acordo com a mente humana, que acreditando-se ou não, a mente humana tem uma palavra fundamental em tudo isto para o bem e para o mal, que no caso e de momento tudo genericamente indica que acima de tudo para o mal.
E já que, com tudo o que isso valha, só posso falar por mim, com base na minha experiencial observação própria, em associada ou dissociada ao que cientifica ou leigamente por ai se diz, permita-se-me ainda acrescentar que:
Habituei-me desde sempre a ver os regatos, vulgo barrancos(*), como se diz aqui na minha terra, respectivamente as ribeiras, rios, etc., plenos de água logo a partir do inicio do Outono e não raro correntes até meados do Verão seguinte. Ao invés disso ser algo cada vez mais raro e diria mesmo que salvo excepcional pico climático, é cada vez mesmo mais impossível de ver. Sendo que a essas cheias de água de chuva correspondiam terrenos verteis e todo um vasto ciclo de vida natural, desde anfíbios, passando por aves, até aos respectivos mamíferos, connosco humanos no todo da cadeia. Em resumo e sem complicar descritivamente muito, mas como algo que me é especialmente sensível, ainda que para maior ou menor parte das restantes pessoas isso seja algo relativa ou mesmo absolutamente irrelevante, posso dizer que com as alterações climáticas pró global e medianamente cálidas e secas, pessoalmente apenas ao de leva constato e mas profundamente posso intuis que são também todos os naturais ciclos de vida natural afectados; por exemplo mesmo que a partir de agora e no corrente Inverno ainda chova o suficiente para por exemplo fazer correr minimamente os cursos de água naturais, só por certo que quando anti-naturalmente não choveu o suficiente até ao presente momento já invernosamente adiantado, ao menos parte dos ciclos naturais baseados no clima é já são absolutamente irrecuperáveis no corrente Inverno, porque essa eventual chuva, ainda não certa, já viria fora de tempo para certa fauna e/ou flora natural, logo com algum tipo ou nível de alteração nos ciclos naturais face à norma _ sendo este ultimo um dos casos em que por exemplo não é necessário ser-se muito inteligente e/ou oficialmente cientista para o constatar ou como mínimo intuir, basta ter-se um mínimo se senso comum. Isso falando nos ciclos naturais extra intervenção humana, mas respectiva e incontornavelmente sem excluir os próprios ciclos de produção agrícola (agro-pecuária, cerealífera, hortícola, etc.,) humana, enquanto directamente dependentes do clima natural e/ou mesmo que do artificial recurso a águas subterrâneas, mas em que se continuar a não chover o suficiente no espaço e no tempo até os recursos de água subterrânea em absoluto ou minimamente potável se esgotam e/ou se tornam cada vez mais difíceis e logo económico-financeiramente dispendiosos de alcançar.
E
chegado aqui poderia continuar indefinidamente a desenvolver raciocino ao respeito, de
resto fá-lo-ei ao menos pró vital, sanitária e subsistentemente de mim para
comigo mesmo. Mas como não me quero tornar demasiado pesado ou desencorajador para
o exterior, sendo que de momento já levo escritas quatro páginas A4, letra tipo Times New Roman, tamanho 12. Pelo que passo então a
deixar o resto à consciência e respectivo raciocínio de cada qual, mas de entre
o que apesar de e/ou até por tudo o que e como aqui substancialmente abordo com
base nas alterações climáticas Globais e a nossa postura humana face a e para com
estas últimas, acrescento ainda que desde logo sem absoluto prejuízo das pessoas que desde logo ao oficial nível científico se preocupam e
divulgam o fenómeno com respectivos dados cientificamente objectivos, mas no caso
dirigindo-me essencialmente aos mais comuns mortais como eu, digo conclusivamente que: para as
pessoas a quem tudo isto das alterações climáticas é relativamente irrelevante
e mas que ao menos na prática corrente não contribuem muito para essas mesmas
alterações climáticas, que continuem assim, já todos nós demais tomemos mais,
mesmo muita mais pró activa atenção ao fenómeno, de entre o que acima de tudo
lamento profundamente os que mais efectiva/massivamente contribuem para essas
mesmas alterações climáticas, mas que por interesses mais ou menos óbvios ou dúbios
até desmentem essas mesmas e cada vez mais comummente constatáveis alterações
climáticas, com todas as suas respectivas implicações na fauna e na flora
natural e/ou na agricultura humana, em qualquer dos casos com genéricos reflexos
(socioculturais, económico-financeiros e em suma vitais/existências, no limite
catastróficos) em nós humanos, que neste último caso já se fazem e se farão cada vez mais sentir _ ainda que para muitos enquanto não lhes tocar directamente à porta, isso de alterações climático-naturais é mera falácia sem importância alguma; mas até nesta última sequência excluir ainda uns mais mesquinhos de entre nós
humanos que tão só por intuírem uma qualquer mínima, média ou máxima degradação
envolvente que os possa atingir, logo passam a um nível que se não sendo
directamente suicida é pelo menos de gradual (auto) decadência própria, com
reflexo envolvente, que são todos os que, com respectiva acção em conformidade,
por exemplo e na melhor de entre as piores das hipóteses dizem coisas como: “eu quero é comer, beber e no fundo consumir... o mais possível, antes que esta m…. de mundo acabe!”, nalguns casos mesmo tendo filhos e netos, como seja com um futuro a prevenir e mas que se aliena _ humanidades, pelo
melhor e pelo pior e para o bem ou para o mal, com entrecruzada influência no
genérico meio humano e natural envolvente!
VB
gostei muito deste texto :)
ResponderEliminarboa semana
Obrigado, Laura! :)
EliminarExcelente semana
Passando e gostando de lçer. Achei o texto um pouco longo mas gostei sem dúvida.
ResponderEliminar.
* Teu Sorriso ... Minha Doce Inspiração *
.
Deixando cumprimentos
Bom dia
Obrigado pela visita, pelo comentário e como tal por se dar a conhecer; o que já me levou a visitar o seu "Brincando com as Palavras", tendo gostado muito do que por lá encontrei, a começar logo por *Teu Sorriso ... Minha Doce Inspiração*
EliminarSaudações
Excelente dia e semana
VB
ResponderEliminargostei do texto embora um pouco longo.
gostei das imagens também.
boa semana.
beijo
:)
Obrigado à Piedade pela apreciação escrita e fotográfica.
EliminarExcelente semana
Beijo
Um texto longo, mas que faz pensar, assim como as fotografias que também são motivo de reflexão.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Em boa verdade, que inclusive já alguma ou outra vez expressei como introdução ao que escrevo, está o facto de que o meu grande objectivo ao escrever coisas como a aqui em causa é precisamente suscitar reflexão, de resto como derivação daquilo que me faz reflectir a mim...
EliminarObrigado
Excelente semana
Beijo
Estimada/os: Gil António; Piedade Araújo Sol; Graça Pires... e não me tivesse eu referido logo introdutoriamente ao mesmo, como auto reconhecimento do meu respectivo defeito de tender escrever extensivamente muito, mesmo quando origem e/ou em posterior auto revisão me esforço em sentido inverso; sendo que no presente caso essencialmente espontâneo, salvo muito pontual excepção de resto não fiz grande esforço nesse mais pró resumido sentido, nem mesmo quando li pela primeira vez tudo o que escrevi e senti que por exemplo o poderia ter terminado ao quarto ou ao sexto parágrafo, no entanto e salvo pontual excepção já referida, deixei quase tudo como estava na sua base original, no caso até ao nono parágrafo.
ResponderEliminarSequência de que, apesar de e/ou até pelo meu auto reconhecimento ao respeito, agradeço sobremaneira as vossas respectivas palavras acerca da longa extensão do que no caso concreto acima escrevi, pois que assim, para além da minha auto consciência própria, fico ainda com a perspectiva de quem aqui me lê e isso é-me muito gratificante, até como reforçada motivação no sentido de procurar evitar ser tão extensivamente descritivo _ salvo que isso derive de natural evolução na minha auto didáctica forma de expressão escrita, incluindo ou excluindo meu objectivo esforço nesse pró resumido sentido!
Com grata estima
VB
Olá, Victor!
ResponderEliminarAgradeço a sua visita e gentil comentário. Então, gostou muito deste soft e pequeno poema meu. A mim, parece-me incompleto.
Acredite que li o seu texto todo e não lhe direi, que é grande, médio ou pequeno, mas dir-lhe-ei que para quem acaba de levantar-se e tem já esta pujança e quantidade de escrita, é pke, anda no seu ego muita preocupação e alguma revolta, que só a escrita pode transmitir.
Por vezes, repete-se, frisa as ideias mais que uma vez, mas isso é uma necessidade de referir, dupla ou triplamente a situação e também se "baralha" com redundâncias e pleonasmos, ou seja, tem de escrever muitas palavras para dizer que "isto", o sistema está uma calamidade.
As fotos, embora antagónicas, estão muito bonitas, especialmente a 1ª. Não falo de técnicas fotográficas, pke nem máquina fotográfica tenho, por opção. Fui, durante a adolescência e parte da fase adulta tão fotografada (de livre vontade e sem lucros de maior) por profissionais, especialmente na modalidade rosto, que fiquei "farta" de fotografia.
Beijos e boa semana.
Boa noite, Céu!
EliminarPois, quanto ao poema na Céu, mereceu de facto o meu "gentil" comentário; já no relativo à sua auto percepção de poema "incompleto", aquém e além dalguma minha apreciação mais ou menos ligeira ao respeito, acima de tudo torna-se-me insondável o sentido dessa sua auto percepção. Mas então que o preenchimento dessa incompletude fique à imaginação de cada qual.
Já no relativo ao meu texto, não posso deixar de genericamente subscrever a psicológica apreciação da Céu. Mas na circunstancia incluindo também a (minha) almofada como boa conselheira, no limite como boa psicóloga ;)
Enquanto no relativo à apreciação técnico-linguística da Céu, acerca da minha expressividade, tão pouco posso deixar de concordar com a mesma, mas então permita-se-me acrescentar que no meu caso, necessito consubstanciar o mais possível a respectiva necessidade de, na circunstância, dizer que "o sistema está uma calamidade."; se como acaso utilizando redundâncias e pleonasmos, que no entanto procuro contenham algumas variações de entre si _ que salvo as devidas distâncias e respectivas comparações, como numa espécie de peça musical Jazz com uma base muito definida, mas introduzindo diversas intermédias variações à ou sobre base; sem tão pouco esquecer ainda que uma das escritas que mais me influenciou desde sempre, foi O Sentido da Alma de Thomas Moore, em que mais uma vez com ressalvas as devidas distâncias e comparações, a meu ver este último recorre muito a redundâncias e/ou a um voltar atrás para poder continuar em frente diversificando e/ou aprofundando a ideia base _ enfim talvez me esteja a "baralhar" mais com o comentário do que já fiz no e com o fundamental texto acima! De todo o modo e em qualquer caso é muito bem vinda e de agradecer a apreciação duma expert na matéria linguística.
Já as fotos, se bem que podiam ser ambas urbanas ou ambas campestres, quanto ao mais são objectivamente antagónicas. Apesar do que e/ou até pelo que, apraz-me que a Céu tenha gostado. Quanto à Céu ter ficado "farta de fotografia" da perspectiva de em frente da máquina, posso perfeitamente entender, de resto eu mesmo gosto de fotografar, mas não gosto de ser fotografado; ainda que até por isso, pela minha experiência própria, permito-me desafiar a Céu a experimentar colocar-se do lado de trás da máquina, quem sabe não lhe toma o gosto ;), que desde logo é muito diverso a estar em frente da máquina _ salvo as selfies, vulgo auto retratos, muito em voga, relativamente aos que me é difícil definir se se está à frente ou atrás da máquina, quiçá um pouco de ambas as coisas!!!
Excelente semana
Beijos
Nasci e cresci em meio rural.
ResponderEliminarOs meus pais ainda vivem em meio rural, a meia dúzia de passos de Coimbra.
Tenho que confessar que nunca me integrei muito bem.
Não é snobismo, é mesmo não ter pachorra para certas características e conversas que são típicas de meios rurais.
De certa forma um grande desgosto para os meus pais.
Que sonhavam com o filho a viver ao lado e o filho veio parar a Macau e por aqui se mantém e por aqui vai ficar.
Aquele abraço
Caro, Pedro, julgo que por si só não é mal ou defeito algum viver em meio rural ou em meio urbano e adaptar-se ou não se adaptar a um ou a outro, tendo nascido no mesmo ou não _ de resto eu próprio nasci e cresci essencialmente em meio rural, mas não me sinto plenamente integrado, se bem que tão pouco me tenha sentido plenamente integrado em meio urbano, dalgum resumido modo estarei desintegrado de mim mesmo, salvo por exemplo quando escrevo, o que não depende de meio rural ou meio urbano e nesse sentido estou bem onde estou! :)
EliminarMas que voltando ao caso do estimado Pedro, talvez tenha de lamentar a sua desintegração do original meio rural, acima de tudo pelo desgosto dos seus pais; enquanto por outro lado talvez tenha de o felicitar e de lhe desejar as melhores realizações pessoais e existenciais, onde quer que se sinta bem e/ou pelo menos minimamente integrando, a ponto de prever ficar em definitivo ou pelo menos indefinidamente, que na circunstância é em Macau.
Excelente semana
Abraço
Olá, Victor!
ResponderEliminarEntre 'normas' e excepções, entre o texto - um pouco extenso, de facto, para publicar em blogue - e as fotografias, também elas o oposto uma da outra, ficou-me um gostinho bom e positivo, por esta visita ao seu espaço, que espero seja para continuar.
Um abraço, bom resto de semana.
Boa noite, de já 11 para 12/01/2018, Janita!
EliminarPois no caso apraz-me gratamente que a Janita tenha ficado com "um gostinho bom e positivo", pela visita a este meu humilde e mas que por assim dizer, na respectiva medida do possível, procuro também seja um arrojado espaço virtual próprio, que de resto e ao menos de momento está em plena continuidade!... :)
Abraço e bom resto se semana, minha amiga
Gostei das fotografias, pela capacidade técnica e também pelo que representam, contrastivamente. Depois li o texto e concordo com muito do que diz. Também sou dos cresceram no campo e se guiaram, na vida, pelo ritmo das estações...
ResponderEliminarAssim vai o mundo...na sua indiferença pelo caminho para o abismo.
Bj
Cara, Ana Tapadas, antes de mais obrigado pela visita e pelo comentário, que retribuirei com todo o gosto o mais breve possível, visitando o seu próprio espaço virtual aqui no blogger.
EliminarA partir de que de facto e salvo reversão pouco espectável, salvo milagre, subscrevo-a em "Assim vai o mundo... na sua indiferença pelo caminho do abismo.", limitando-me tão só a acrescentar: haja fé num dito, reversível, "milagre"!
Afectivos cumprimentos
Un placer leerte y ver las imágenes, Victor, me encantó volver estar en tu precioso rincón.
ResponderEliminarMil gracias por visitarme.
Un beso.
Minha, virtual, amiga Maria Perlada!
EliminarMuito obrigado a ti pelas tuas visitas e respectivos comentários neste meu humilde espaço virtual próprio, pois que das minhas visitas ao teu reluzente espaço virtual, o grande prazer é essencialmente meu.
Beijo, com votos de bom resto de semana
Gostei imenso de ambas as imagens, que suportam o teor do texto...
ResponderEliminarDe facto a inconsciência humana, até ao presente, deixará uma pesada herança para as futuras gerações... que pagarão pelos nossos erros, em termos ambientais...
As alterações climáticas estão aí... vieram para ficar, ao contrário da opinião de alguns liders de países mais poluentes, que até preferem negar a sua existência...
Deixo o slogan da Greenpeace, que já publiquei no meu canto, já há algum tempo: "Quando a última árvore for cortada, o último rio envenenado e o último peixe morto, descobriremos que não podemos comer dinheiro."
Beijinho
Ana
Muito bem citado minha amiga, subscrevo em absoluto, de resto adicionando também eu uma citação que já não recordo se li ou se ouvi, há já uns anos algures, e com a qual lamentavelmente concordei de imediato, de resto a mesma confirma-se cada vez mais na prática, que foi e é a tão simples quanto pesarosa frase: _ "A humanidade é o cancro do planeta"... ao que da minha própria parte só acrescento que há tumores benignos e malignos, resta saber se a humanidade é qualitativa e quantitativamente mais benigna ou mais maligna, ainda que por maioria de razão muito nos leve a crer que seja mais maligna... desde logo quando não raro nós nos desrespeitamos e maltratamos de entre nós mesmos, o que respectivamente esperar de nós face ao restante meio envolvente, que na maioria dos casos como melhor das hipóteses humanamente ignoramos, o que ainda assim tanto pode coincidir com "deixar em paz, quanto com destruir com absoluto e irracional desprezo"... do mal o menos que vão havendo alguma's "Greenpeace's" individuais e/ou institucionais...
EliminarBeijo, com votos muito pro conservacionistas do cada vez menos natural que ainda resta!
VB