quinta-feira, 18 de maio de 2017

Progenitor/a coragem IV / Progenitor courage IV

Tal como terminara o dia de ontem 17, também o dia de hoje 18 não pressagiava nada de bom logo a começar. Designadamente, ao invés do quem tem sido comum nos últimos dias, hoje o/a progenitor/a não saiu do ninho a alimentar-se ou a buscar comida para a cria uma só vez durante (quase) toda a manhã, desde menos das sete (07) até às onze (11) horas. Com a cria deixando-se ver, como um mero e praticamente inactivo pontinho branco, sobre a borda do ninho.


Apesar de eu ter tempo disponível de manhã, no entanto dadas as pouco animadoras circunstancias que já vinham do dia anterior, não me apeteceu sequer aproximar-me do ninho. No caso preferi esperar para ver como evoluiria a situação e mais tarde logo iria confirmar os factos. Até que então já algo surpreendentemente, justo às onze horas o/a progenitor/a levantou voo e após fazer alguns círculos voou em direcção Sul. A cria aparentemente mantinha-se imóvel ou praticamente inactiva no ninho, como um mero pontinho branco ao longe, só a espaços se lhe começou a vislumbrar algum movimento. Aqui tenho de confessar que comecei a ficar cada vez mais pessimista, a ponto de imaginar que a cria estaria em fatal agonia e o/a progenitor/a haveria abandonado o ninho, se acaso em definitivo, ainda que ao ver a cria mexer, por pouco e espaçado que fosse, também me fizesse acreditar que eventualmente o/a progenitor/a voltaria. Mas entretanto preferi continuar a manter-me na expectativa, sem me aproximar, até porque fosse como fosse eu nada poderia fazer.


Passava algo das treze (13) horas quando o/progenitor regressou, eu não estava disponível para o constatar no momento, mas foi-me comunicado por familiar interessado, com a nota de que parecia haver actividade quer do/a progenitor/a quer da cria, alegadamente em processo de alimentação desta última. Até pelos factos imediatamente antecedentes, com já alguma respectiva surpresa, aqui senti-me positivamente aliviado e dentro do possível animado pelo facto. E por volta das 14:30 horas o/a progenitor/a voltou a deixar o ninho, mais uma vez comigo indisponível, tendo-me mais uma vez sido comunicado por familiar interessado e próximo. Até que a partir das 15:00 horas passei a ter disponibilidade para observação própria, então sem que o/a progenitor/a tivesse regressado da sua última e até então segunda saída do dia. Dai que faltando pouco para as 16:00 horas, não tendo a progenitora ainda regressado da última saída, mostrando-se agora a cria, mesmo sozinha, muito mais activa do que nas últimas 24 horas, além de que a partir das 18:00 horas eu voltaria a ficar indisponível para observação própria, me predispus então a aproximar-me do ninho, se possível para ver e fotografar mais de perto o regresso do/a progenitor/a e a respectiva reacção da cria. Só que ainda antes de meio caminho de entre casa e a proximidade do ninho, o/a progenitor/a regressou, só me dando tempo de tirar a máquina fotográfica da bolsa e fazer três ou quatro fotos, cuja a seguinte foi a primeira das mesmas:


A partir de que enquanto caminhava em direcção ao ninho fui observando a actividade entre o/a progenitor/a e a cria de que ainda resultou a seguinte foto:


Já na proximidade do ninho, acabei por fazer mais algumas fotos, sem no entanto subir à torre da Igreja, fotografando tão só a partir do chão, de cujo as duas seguintes fotos são conclusivo e de todo mais animador exemplo:



Global sequência de que caso não haja alterações significativas vou-me auto conceder a mim e a quem em segue, senão um descanso, até porque no meu caso vou na literal medida do possível continuar a acompanhar a evolução desta já mini família de cegonhas, mas pelo menos conceder alguma abreviação no relativo a estes meus relatos escritos com ilustração fotográfica alusiva à situação desta família de cegonhas reduzida ao mínimo. Seja que sem absoluto prejuízo de eu aqui voltar aludindo a este assunto sempre que ache pertinente e/ou as circunstancias se alterem significativamente, até porque de resto e em conclusão gostaria de deixar aqui por escrito e em fotografia o eventual e por si só por mim desejado, positivo desfecho para o que resta desta família de cegonhas, como seja a saída da cria em gloria do ninho, pelos seus próprios meios, quando chegar a devida altura. E assim se do por hoje é tudo, com confirmação dum/a progenitor/a coragem e duma cria apesar de tudo resistente! :-)  

                                                                                                                      VB

                                                                                          receberedar.blogspot.pt (PORTUGAL) 

Sem comentários:

Enviar um comentário