terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Emergir do nevoeiro...


... qual Dom Sebastião!

_____________________"____________"_____________________

Sem qualquer dever de leitura e de respectiva reacção ao que se segue, até porque, apesar de tudo e salva a imodéstia da minha parte, é necessário gostar-se de ler, ter-se genérica disponibilidade para tal e/ou ainda ter um mínimo de curiosidade a respeito do que eu posso dar positivamente de mim, no caso concreto ao nível escrito, para, inclusive nesta era do Twitter, se ler o relativamente longo texto que se segue, que como tal da minha própria perspectiva e à minha medida até diria que é uma espécie de mini tratado psico-filosófico, no qual:

Hoje tenho uma, múltipla, confissão a fazer-vos!

Como algo que, desde já, confessamente remete para toda a minha história de vida pessoal, que tendo muito pouco interesse prático e objectivo, tem no entanto, até por isso, proporcionalmente equitativo interesse interpretativo e subjectivo, mas cuja global descrição, em qualquer caso, não cabe no presente contexto. Inclusive porque todas as incontáveis páginas que escrevi até hoje, por inerência da minha própria vida e/ou da minha visão da própria vida enquanto tal, são apenas mera e intermédia parte dum meu processo de auto-gestão pessoal/existencial próprio, cuja respectiva conclusão, também escrita, eventualmente só coincidirá com o derradeiro cessar da minha própria vida _ que como tal espero esteja significativamente longe! Inclusive, tão só com base na temática que aqui me está a trazer de momento e que vou desenvolver de seguida, escrevi nos últimos dias cerca de duas dezenas de paginas, na circunstancia, auto-gestionadamente de mim para mim mesmo. Mas também sequência esta, em que quanto a escrever neste blogue, a partir do presente momento e após o seguinte (longo) texto, de que as presentes linhas são mera introdução, de resto e salvo incontornável motivo de excepção(!), a exemplo da directa descrição duma foto documental, vou passar a procurar não irem termos escritos, além dos títulos e das legendas das próprias fotos, tal como exposto prioritariamente acima. E agora para precisamente no presente momento e contexto, não me alongar muito mais com, tão só, esta mera introdução, passemos ao que verdadeiramente importa, que é:

Esta partilha, não necessariamente pelo seu conteúdo fotográfico, mas sim e acima de tudo pela sua ordem de publicação, está directamente inspirada por um comentário da Ana Freire, _ artandkits.blogspot.com _, a uma das minhas anteriores partilhas: _ "Sardinhas! No fim de ano..." , cujo comentário da Ana não vou transcrever agora para aqui porque o mesmo valendo em absoluto por si só, no entanto também é culminar paradigma de toda uma restante sequência de positivamente simpáticos e elogiosos comentários por parte de toda/os e cada um/a de vós que, desde sempre..., se prestam a, para mim, grata e honrosamente comentar as partilhas que, de prioritária base fotográfica, aqui faço

Anterior sequência cujo após eu já ter referido e reiterado noutras partilhas, sob esta forma escrita, alguma minha cíclica indisponibilidade para a fotografia, com relação ao que poderia expor aqui uma série de causas, no entanto vou-me limitar a expor uma só dessas causas, que mesmo sendo uma causa residual de entre as demais, também é mais importante para o presente contexto, pois que a mesma deriva precisamente das vossas simpáticas e positivamente elogiosas considerações, com relação às partilhas fotográficas que aqui faço, adicionadas estas de texto escrito ou não.

Claro que dito, tão só, como imediatamente atrás pode parecer e/ou mesmo ser um contra-senso. Salvo se eu confessamente disser que esta minha existência virtual, enquanto de expressiva base fotográfica, escrita ou mista de entre fotografia e escrita, no meu pessoal caso concreto está derivada dum meu velho, longo, contínuo e no limite maniqueísta conflito interno, do qual faço a respectiva auto-gestão desde há mais de três décadas. Já agora conflito interno de base existencial geral, não vá-a confundir-se com conflito interno de mera base sexual, pois que não sei até que ponto por qualquer eventual obsessão sexual e/ou pobreza mental-cultural, ao falar-se em conflito interno, ao menos por minha experiência própria, tenho constatado alguma recorrente interpretação externa de (meu) conflito interno como de mera base sexual, quando precisamente o nível sexual, com as suas universais subtilezas, é um dos factores vitais/existenciais em que jamais tive identitária dúvida, porque naturalmente assim sempre foi e é, por tanto se há nível em que, salve-se, não tive ou tenho conflito interno próprio é (também) ao nível da minha identidade sexual. Mas voltando ao e para com o que aqui mais importa, como designadamente seja, que de entre diversos motivos e razões da minha parte, do meio envolvente a mim e/ou ainda de entre mim e o meio envolvente, para com esse meu dito de existencial conflito interno próprio, esteve por exemplo logo a partir da minha idade infantil-juvenil, com implacável agudização na adolescência e cristalização na idade adulta, eu me ter a auto assumido a mim mesmo pela negativa ou pelo menos como positivamente inócuo, não necessária ou absolutamente por eu andar a prejudicar o que ou quem mais quer que fosse ou seja, mas sim e desde logo por não me conseguir beneficiar positivamente sequer a mim mesmo quanto mais ao que ou quem quer que fosse externo a mim. Ainda que também, natural e pró positivamente, não conformado com isso, por um lado e para por si só auto controlar o mais possível qualquer potencialidade negativa inerente de mim para mim mesmo ou de mim para com o exterior, passei à cautela a auto abstrair-me prática, interactiva e funcionalmente de mim próprio(...); cujo por outro lado, em si mesmo por respectiva e substituta alternativa ao anterior passei em parte a submeter-me às legitimas circunstancias subjacentes à minha mais básica e imediata necessidade de subsistência orgânica e mas também por outra respectiva parte, até acima de tudo, passei tanto quanto literalmente possível a procurar identificar e seguir tudo o que fossem e sejam positivas referências pessoais, humanas, vitais e universais externas a mim, no caso como se de mim mesmo se tratassem, até porque neste último caso enquanto sendo eu a identificar e a procurar seguir essas positivas referências externas a mim, a sua respectiva positividade não deixava de alguma forma ser também e ao menos inter-identificadamente minha _ a concreto e, para o caso, oportuno exemplo de quem eu mesmo sigo nesta dimensão virtual, sem natural prejuízo de muitas outras pessoas humanas positivamente excelentes, cuja existência eu desconheço objectivamente em absoluto ou então que (ainda) não sigo aqui virtualmente, tudo ainda independente de quem eu sigo virtualmente me seguir a mim ou não.

Sendo que tão só pelo anterior e em si mesmo longo paragrafo se pode minimamente imaginar, por exemplo da perspectiva filosófica, o que se pode continuar indefinidamente a dizer/escrever ao respeito e na sequência!... Mas no presente momento e para o presente contexto apenas digo que não será muito difícil, senão constatar, pelo menos imaginar o quão por um lado grato e honroso, mas por outro lado e no limite também intimidante para mim, é ter a positiva apreciação das minhas fotos e/ou dalguma da minha escrita, por parte daquela/es, que de entre vós eu mesmo positivamente admiro e sigo; em especial quando o melhor de mim e/ou das minhas expressões, escrita e fotográfica, como melhor das hipóteses estar derivado de entre os antagónicos pólos do meu longo e velho conflito interno comigo mesmo, desde logo enquanto conflito, no limite maniqueísta, de entre ter-me auto assumido a mim mesmo pela negativa ou como positivamente inócuo, ao mesmo tempo que procurando identificar e seguir como pró cultural prática própria, os mais positivos exemplos externos a mim.

O que no seu global e para aqui resumido conjunto, tão só derivado do por mim escrito/confessado até ao momento, não menos confessamente, tenha também  chegado a levar a que eu receasse deixar-me deslumbrar com os vossos, por si só, positivamente simpáticos e/ou elogiosos comentários face ao resultado da minha expressão fotográfica e/ou escrita própria, que como tal e por outro lado, vossos mesmos comentários resultam também para mim muito e até tão mais gratamente honrosos quanto ao virem da parte de pessoas que eu mesmo positivamente admiro, por via da vossa respectiva existência virtual, ainda que também por isso, se chegou a adicionar algum meu respectivo receio de vos desiludir e com isso desiludir-me a mim mesmo!

Mas dado que precisamente faço auto-gestão pessoal e existencial própria desde há muito (décadas), tanto mais ainda assim se em directa sequência dum, no limite, maniqueísta conflito interno, acabei por já encontrar uma positiva ressalva para os meus receios anteriormente citados ou outros aplicáveis ao contexto, enquanto receios muito básicos que por esta, já significativamente avançada, altura da minha vida e respectiva idade adulta, não deviam fazer sentido, salvo pelo facto de que entretanto perdi o habito da interacção pessoal e social, com o melhor e pior inerente; pelo que ao estar a retomar essa interacção ou pelo menos a abrir uma excepção à mesma aqui na dimensão virtual, como tal e também já em plena vida adulta, inclusive com anos (décadas) de auto-gestão pessoal e existencial própria, o esteja também a fazer com toda esta autoconsciência pessoal e existencial própria, com eventual extensão ao exterior; cujo ao expô-la como tal, seja tão potencial motivo de positiva ou pelo menos curiosa utilidade de mim face ao e para com o exterior, quanto se acaso para eu poder ter de pedir perdão ao exterior, a toda/os e cada um/a de vós que leiam o presente até aqui, por como e enquanto tal vos estar a introduzir na minha conflituosa dimensão existencial, interna, própria.  

E mas, precisamente a quem acaso se prestou a chegar até aqui na leitura de tudo o exposto, como tal estando já minimamente introduzida/o na minha conflituosa dimensão existencial própria, inclusive com esta última como meu respectivo e  cimentado/crónico defeito existencial próprio; a partir de que permita-se-me então ou até como pró positiva/atenuante compensação face a tudo o efectivo ou potencial pior inerente, permito-me eu mesmo acrescentar que até enquanto estando eu precisamente habituado a mesmo dito de, no limite, maniqueísta conflito interno, se for o caso confrontarei pró positivamente qualquer meu possível deslumbre e/ou ainda qualquer minha eventual desilusão derivada desse deslumbre, acima de tudo se em sequência das vossas gratamente elogiosas ou se acaso também criticamente positivas reacções às minhas partilhas aqui. Até porque da minha parte e em ultima instância tenho sempre o por e para mim reconhecido refugio na minha negativa ou pelo menos positivamente inócua auto imagem pessoal própria desde globalmente sempre, que como tal sinto pró positiva, vital ou subsistente necessidade de combater por dentro de mim mesmo, num sequencial percurso existencial da minha parte, potencialmente infinito, para o caso ao concreto nível de, no mínimo sanitariamente descompressiva e no máximo vitalmente produtiva, expressão escrita. 

Daí que a começar já na presente partilha, não será o meu antagónico-paradoxal receio das vossas simpáticas, elogiosas, como tal também positivamente incentivantes apreciações em si mesmas e/ou respectivamente gratas e honrosas para mim, acerca das minhas partilhas fotográficas aqui, adicionadas ou não de expressão escrita, que impedirá que eu aqui venha mais vezes e/ou mais amiúde. Até porque para isso já tenho muito/as outro/as motivos e razões, como desde logo e por si só o meu genérico-existencialmente velho e longo conflito interno próprio, no seu todo, que inclusive na sua vertente mais lata e/ou maniqueistamente aguda, costuma monopolizar (quase) todo o meu tempo, as minhas energias, no fundo a minha vida, designadamente deixando-me sem disponibilidade (também) para a fotografia, enquanto com esta como minha expressão mais lúdico-recreativa ou se acaso documental, quando praticável como tal; de entre o que salve-se, mais uma vez e sempre, esta minha expressão escrita que me é inclusive pró vital, sanitária ou subsistentemente indispensável, desde logo como descompressivo escape de entre os antagónicos pólos do meu subjacente conflito interno. A partir de cuja hierárquica prioridade, entre fotografia e escrita, na minha vida vocês já conhecem! 😌

Em suma, se for caso disso comentem desde já simpática, elogiosa ou se acaso também de forma pró positiva ou septicamente crítica, mais esta minha presente partilha pela sua vertente fotográfica, escrita ou mista de entre fotografia e escrita, se naturalmente assim lhes for dado fazê-lo, que não menos naturalmente eu agradecer-vos-ei e continuarei pró positivamente em frente sem receios, ainda que também sem prejuízo de minhas cíclicas presenças e ausências daqui. 

Que já agora ao ter referido vossos hipotéticos comentários pró positiva/septicamente críticos às minhas partilhas aqui, referia-me por exemplo ao que e como, com substantivo-académico conhecimento de causa, faz a minha amiga Céu, _ ausentedoceu.blogspot.com _, em especial com relação à minha forma de escrever, senão no seu todo, pelo menos em alguns dos seus aspectos, o que no caso eu também agradeço muito honrosa e encarecidamente. Que inclusive no relativo à Céu em concreto, que de resto (...também...) já leu Thomas Moore, estou certo e seguro ser necessário muito mais que esta minha lenga, lenga para a deixar de pernas para ar 😊, com o meu pensamento inerente!😔

E assim, minimamente 😫, confessado 😇 eu, vos deixo à vossa respectiva vontade, na circunstancia com relação à minha fotografia e à minha escrita, que a concreto exemplo do conjuntural presente caso, mais uma vez, aqui comparto convosco _ na circunstancia até algo mais cedo do que eu suporia há cerca de meia dúzia de dias atrás _ sendo que por mim mesmo, como sempre, procurarei prosseguir o mais e melhor possível em frente, concretamente aqui neste e para com este meu espaço virtual (blogue) próprio, se tanto quanto possível, a partir de agora, com mais fotografia 📷 e menos escrita 📓!

E já que estando eu em toada confessional própria, confesso ainda que por vezes me esqueço da dificuldade visual da estimada amiga 💝 Elvira, _ sextafeira.blogspot.com _, mas desta vez lembrei-me, como constatável pelo tamanho da letra 📏.

Finalmente, salvo excepcional desenvolvimento, que como tal é inexpectável, mas que a suceder que também seja transversal ou universalmente positivo, de resto e de momento, da minha tão humilde quando sentida parte pessoal, deixo salutares:

Beijos e abraços, segundo a quem correspondam! 😉 

VB

21 comentários:

  1. Boa tarde, depois de minimamente confessado é tempo de elogiar a linda foto que é um excelente trabalho fotografico.
    AG

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bem! Ao menos para o amigo A.Gomes a minha confissão não é motivo para recomendação de penitência/s :)
      Muito me honra a positiva apreciação fotográfica, de quem, como no caso do António, entende da matéria. Muito grato por isso e pela própria visita.
      Bom resto de semana
      Abraço
      VB

      Eliminar
  2. Cuando levanta la niebla, viene un día despejado con una luz que ilumina todo el horizonte.

    En un día de niebla, lo real parece irreal. Todo lo que rodea esa niebla se convierte en un misterio que es dificíl descifrar. Todo ese misterio, que no llegamos a entender se difumina como si nunca hubiera existido bajo el sol brillante de un nuevo día.

    Tu trabjo fotográfico es prodigioso.

    Besos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mi amiga Antónia, al menos para mi, las propias condiciones climáticas, cuando no son un motivo fotografico por si solas, al menos son un bueno complemento fotográrico, con la niebla, fuente de mistério como dices tu y yo suscrivo, incluida _ pero cuando levanta la niebla ni siempre viene un dia despejado, aún que la maioria de las veces si que és así. :)

      Me complace mucho que te haya gustado la foto, aún más cuando eres muy entendida en la matéria fotográfica, yo te admiro como tal. Muchas gracias por todo.

      Feliz miercoles

      Besos

      VB

      Eliminar
  3. Boa noite Amigo.
    Grata por se ter lembrado de mim para o tamanho da letra. Confesso que li o texto de cabo a rabo como diria a minha avó, mas não sei como comentá-lo. Parece-me que se descreve como tendo uma personalidade intrínseca, mas sinceramente eu sou demasiado ignorante para comentá-lo.
    Quanto à fotografia, não é preciso ser muito inteligente para perceber que é excelente. Basta olhar para ela.
    Um abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Boa noite, minha amiga Elvira
      Antes de mais peço perdão por ter dalgum modo perturbado a sua convalescença, que já sei incluir também agudos sintomas gripais.
      Quanto à minha escrita, pois diria que já gostaria eu de saber escrever como a estimada Elvira, por isso se a haver "ignorância" da sua parte só se for mesmo no relativo à concreta temática mais psico-filosófica da minha escrita, ao menos, no caso aqui em questão. Pois que de resto e sem receio de exagerar, da minha parte diria mesmo que a Elvira é muito vitalmente sábia e literariamente competente.
      Quanto à foto, compraz-me e honra-me que tenha gostado.
      Acima de tudo com desejo do seu mais rápido e pleno restabelecimento físico, deixo o meu abraço amigo.
      VB

      Eliminar
  4. Fico super contente, que alguma coisa que eu tenha dito, Victor, tenha despoletado a sua vontade de regressar... mais cedo do que o previsto... mas o que o importa, é que as nossas partilhas se façam por prazer absoluto, e não por mera obrigação, aqui na blogosfera!... Sejam elas mais frequentes... ou mais esporádicas... eu por exemplo, andarei agora numa fase em que publicarei um pouco menos, do que o habitual... alguns cuidados com a saúde de uma pessoa de família, (mãe), carecem de uma vigilância, mais apertada, nos próximos tempos... o que condiciona um pouco mais a minha disponibilidade... mas quando publico menos... permito-me a visitar mais os blogues de quem me visita... e que também me oferecem tantos motivos de inspiração... e a vida é isto... uma constante procura de equilíbrio... do nosso jeito... entre o que gostaríamos de fazer... e o que efectivamente podemos fazer, devido à força das circunstâncias... o que importa... é que se consiga conviver bastante bem com a pessoa, que nós somos... perante as nossas próprias circunstâncias... que só cada um saberá, em que medida, elas moldaram o material de que somos feitos... e que nos permitiram chegar ao momento presente... do jeito que somos...
    A imagem está com um tratamento espectacular, Victor!... E a legenda, não poderia ser mais perfeita!
    Bom regresso, Victor!... No seu próprio tempo, e disponibilidade... sem pressões... para que se tenha mesmo verdadeiro prazer, no que se vai partilhando por aqui...
    Imensamente grata, pelo destaque por aqui, e pelas sua simpatia, hoje e sempre, por lá, na minha chafarica!... :-))
    Beijinho! Continuação de uma feliz e inspirada semana... fotografando, escrevendo... ou simplesmente vivendo, de bem com nós mesmos!...
    Tudo de bom!
    Ana

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pois, no relativo ao dito da Ana para com o meu antecipado regresso, referia-me concretamente ao comentário em que a Ana aludiu a uma das minhas recentes fotos aqui partilhadas, como "...uma das melhores dos género que vira em todo 2018...". O que contrastado com uma minha significativa auto exigência e auto critica, também, fotográfica e mas acima de tudo pessoal modo geral, com tudo a isso inerente, na circunstancia acabou levando-me ao escrito exposto acima, fonte deste mais recente comentário da Ana a que agora correspondo. Mas atenção que não regressei por me sentir forçado por alguém ou perante alguém, mas sim porque as circunstancias assim ditaram... ainda que no caso as circunstancias incluíssem todas as pessoas que aqui me seguem e/ou comentam, isso sim com algum não menos circunstancial destaque para a Ana.
      Quanto à "...constante procura de equilíbrio...", claro que entendo a mesma ser transversal a todos nós, com apenas divergência no nível existencial próprio e envolvente a partir e/ou de dentro do que cada um/a de nós procura esse equilíbrio. Sequência cuja partir do momento em que por um lado expus a conflituosa problemática, na base dum meu logo e confesso processo de auto-gestão, também por outro lado a partir dos equilíbrios próprios que com suficiente e estruturada sedimentação já consegui dentro dessa mesma problemática, se houve coisa que também pretendi com tudo o que escrevi foi deixar minimamente clara a minha conquista dalguns desses equilíbrios, que não sendo um dado definitivamente adquirido, no entanto são uma boa plataforma de continuar pró equilibradamente a progredir!
      Mais uma vez e sempre a minha gratidão pela sensata compreensão e interpretativamente certeiras palavras da Ana. Tudo com minha gratamente acrescida e prazerosa satisfação por a Ana ter gostado da foto e sua respectiva legenda _ tanto mais assim quando a Ana tem uma "chafarica!..." ;-) onde por si só ou em conjunto com o Jorge, também, partilha/m muito reverenciais fotos, de que eu muito gosto. Ah! E quanto a partilhar aqui no meu espacinho algo alusivo à "...chafarica!... :-))" da Ana, o prazer e a grata honra é também e antes de mais da minha parte.
      Finalmente e mas acima de tudo o mais, ficam os meus sentidos desejos de rápido e pleno restabelecimento para a mãe da Ana.
      Que como tal e dadas as circunstancias, com a também melhor continuidade de boa semana possível!
      Beijo
      VB

      Eliminar
  5. Olá, Victor!

    Espero que esteja bem e sem conflitos existenciais (quem os não tem)? Por aqui, tudo normal e só não estou encostada ao cajado -rs, pke o não tenho, mas gostava de estar ouvindo o barulho das espigas.

    Li o seu texto duas vezes, para melhor o compreender e interiorizar e gostei da sua confissão pública.

    Sente necessidade de escrever muito, e nos últimos dias já escreveu, como afirma, duas dezenas de páginas. Ora, só lhe faz bem e parece k arrumamos as ideias e desabafamos com o papel, pke as pessoas nem sempre são boas ouvintes e confidentes. Terá muitas hipóteses de escrever, pke a sua vida será longa, assim o desejo e creio.

    Essa luta existencial, de k fala existir já há décadas em si, não é nada de grave, mas talvez precise de ser "trabalhada" e quem o pode ajudar são os psicólogos. Tem necessidade de afastamentos do mundo virtual e do real, provavelmente, pke quer estar consigo mesmo na tal luta, k atrás referi, e outras vezes, talvez se sinta incompreendido, desamado e lutando sozinho. Nesta parte, há que pensar onde estão os AFETOS, k são mto importantes para a nossa construção como pessoas. Quem já teve uma vida a dois, quem já amou e foi amado ou quem nunca teve nada disto, tem decerto isolamentos e lutas internas, todavia, há quem viva bem sozinho(a). Amália Rodrigues dizia até poucos anos antes de morrer, que mais valia só k mal acompanhada, mas depois afirmou, k mais valia mal acompanhada do k só. Tire as conclusões, que pretender destas afirmações.

    Qto à sua orientação sexual, creio estar bem definida e nesse campo não há lutas. Os 20 anos já lá foram e "comeu" aquilo k entendeu. Agora, como tudo, há um abrandamento natural.

    Sabe k nós, os alentejanos, temos uma tendência enorme para nos isolarmos e para não revelarmos, o k há mto já está visível para toda a gente, mas nós se pudermos "tapar", taparemos. As influências do povo árabe ficaram no nosso sangue, até pke houve miscigenação, e nós agimos um pouco como eles, excetuando na religião, k nunca passou para nós. Nós é k os tentámos cristianiza-los.

    Achei muito bonito da sua parte, gostar tanto dos seus amigos virtuais e das visitas e comentários, k lhe deixam e escrever isso aqui. É verdade! Na blogosfera fazem-se boas amizades e desinteressadas, embora existam "grupinhos" como em qualquer "atividade".

    De fotos, percebe a Ana Freire, k é uma pessoa extremamente sensível e simpática, disso todos sabemos.

    Qto a mim, "Céu", eu tenho a mania das perfeições e de chamar a atenção para isto ou para aquilo (até parece k eu faço tudo muito bem feito), enfim, sou professora da cabeça aos pés e com tendência para "ditar" -rs. Fiquei mto agradecida e contente por falar de mim no seu post. Fique à-vontade!

    A Elvira é um doce de pessoa, é mto interessada em tudo o k seja cultura, tem subido a pulso e hoje é uma intelectual, k mto merece a nossa estima e respeito.

    (continuo a seguir, pke tenho receio de já ter excedido o nº máximo de carateres). Até já!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá, boa noite, minha prezada amiga Céu!

      Pois, até porque a vida sem um "conflitozito" existencial, não seria a mesma coisa, quiçá nem seria humanamente possível!? Já o "barulho das espigas", salvo grave um vídeo com devida sonorização, de resto não lhe posso aqui disponibilizar, mas alguma foto de espigas, procurarei aqui expor algum destes dias, se acaso com um cajado a servir de tripé fotográfico :).

      Ainda bem que a Céu gostou da minha confissão, o que me apraz, tanto mais se após o para mim grato esforço de leitura por parte da Céu pró compreensão e entendimento do que escrevi, a partir de que se a Céu não gostasse, corria (eu) o risco de devida penitência! :\

      Minha amiga, nas últimas duas décadas e meia escrevi milhares de páginas, pelo que mais dezena, menos dezena é apenas mera e momentânea parte do processo! E aqui agradeço muito especialmente os votos de longa vida da Céu para comigo, mas também e até antes disso a boa interpretação da Céu, ao referir com relação à escrita: _ "...k arrumamos as ideias e desabafamos com o papel, pke as pessoas nem sempre são boas ouvintes e confidentes.", pois que em parte (também) isso fez decisiva parte integrante do espoletar do meu processo de escrita, enquanto estando eu (seguramente por defeito próprio) num comprimento de onda muito diverso à generalidade do que à altura me rodeava e em parte sempre rodeará... algo que reconheço como ao menos parcialmente comum a todos nós humanos face ao meio envolvente, só que uns encontramos mais "sintonias de onda" equivalentes à nossa do que outros... também daí o meu defeito próprio por estar (quase sempre) fora das múltiplas sintonias envolventes, pior se da "sintonia de onda" dita "normal" _ cujo aqui já não sei se será tanto defeito meu !? :-/

      No relativo a recorrer a psicólogos, o resumo da primeira e única vez que o fiz, numa consulta que salvo erro era para durar cerca de meia-hora ou coisa que valha, acabou por se prolongar por mais do dobro desse tempo, inclusive com perda da própria hora de almoço do profissional que me atendeu, para em resumo se concluir que a melhor solução para mim seria simplesmente regressar à escola _ eu até regressei à escola, mas, como sempre, não me integrei! A psicólogos não mais regressei. E assim está resumida a minha experiência ao respeito. Quanto ao mais que a Céu refere no mesmo sequencial parágrafo, basicamente subscrevo-a em tudo o que refere, com conclusivo resumo no exemplo da Amália. Cuja minha grande conclusão própria é que tudo na vida é relativo, ainda que também absoluto no que aos aspectos concretos da vida respeita, enquanto sendo estes últimos o que são, sem mais, mas ainda assim sempre dentro da respectiva relatividade da Vida. A filosofia ZEN explica e resume isto muito bem...

      E que nem de propósito, ao falar atrás em relatividade, aplico a mesma à alusão da Céu à (minha) sexualidade: _ "Os 20 anos já lá foram e "comeu" aquilo k entendeu. Agora, como tudo, há um abrandamento natural.". O que resumo como a relatividade do tempo aplicada à existência humana dentro do mesmo tempo (cronológico).

      (no meu caso excedi mesmo o n.º de caracteres, tão só a responder a esta primeira parte do comentário da Céu, por isso vou dividir já a primeira parte da minha resposta em duas fracções)

      Eliminar
    2. Continuação...>

      Seguramente que a influência dos árabes será (ainda...) um factor importante, mas, mais uma vez, digo eu que os vastos horizontes geográficos alentejanos, nem sempre, nem por vezes e em muitos casos são acompanhados por equitativa e múltipla vastidão de horizontes culturais/vivenciais; o que na respectiva sequência e segundo eu mesmo, nos leva, aos alentejanos, a ser demasiado previsíveis (cultural/vivencialmente) e como, creio que, isso acaba por nos incomodar dalguma forma, também e aqui já coincidindo com a Céu, acabemos a tentar disfarçar o indisfarçável _ com isto não digo em absoluto que a cultura alentejana, dentro das suas características próprias não seja substancialmente rica, mas creio que é diversificadamente pobre! Será que a Céu concorda?

      Só posso gostar, grata e honrosamente, de amigos virtuais, que se prestam não só a elogios, como no caso concreto da Céu, quando acaso se prestam também a interacções positivo-construtivas. A partir de que claro que sim, concordo que depois sempre entram os "grupinhos" e afins, "como em qualquer outra actividade.".

      Quanto à Ana Freire, em poucas palavras a Céu disse quase tudo, mas eu acrescento inteligência, desde logo interpretativa!

      Pois, por mim não me importo que a Céu me chame perfeccionistamente a atenção para "isto ou para aquilo", mesmo que e/ou até porque a "Céu" ("não faça tudo muito bem feito)", por isso aplique-me os seus docentes "ditames" :) _, que eu mesmo perfeccionista, mas não perfeito, lhe agradeço e agradecerei. Sentindo-me prazerosamente agradado pela grata satisfação da Céu pela minha alusão a si no meu post. Agradecendo eu ainda deixar-me a Céu "à vontade" nessa mesma sequência. Obrigado!

      Subscrevo toda a alusão da Céu à estimada Elvira Carvalho, também aqui acrescento algo meu para dizer que, salvo seja e dentro das características individuais de cada pessoa, no caso de cada mulher, na sua mais genérica essência e sob diversos aspectos fazem falta múltiplas Elviras!...

      Eliminar
  6. Vamos falar, então, da foto, que acho linda, linda, embora gostasse dela maior, em tamanho, pke em talento já chega. "Coitadinha" da oliveira (acho k é uma oliveira), que o nevoeiro não deixa ver, mas ela não será como D. Sebastião, pke amanhã ou depois já a poderemos vislumbrar, bela e frondosa. As espigas são um delírio e já as vejo abanando ao "som" de uma brisa, k só o Alentejo possuí.

    Fotografar e escrever em simultâneo, ou não, ou parar por uns dias, ou só escrever, ou só fotografar, isso diz respeito ao Victor. Administre o seu tempo, como se sentir melhor e lhe der mais jeito e prazer.

    Ora, agora, talvez a questão mais delicada, perigosa, pesada e frágil do seu poste: a sua luta existencial associada e muitas vezes estritamente ligada ao maniqueísmo. Já deve ter lido mta coisa sobre esta teoria/doutrina filosófica, k depois virou religião e quem sou eu para dizer siga ou não siga.
    Como é do seu conhecimento, esta doutrina é dualista e baseia-se no BOM e no MAU, apenas, não havendo zonas intermédias.
    Ora, o que é bom para uns, pode ser mau para outros e lá se vai o tal livre arbítrio, de k muitos falam. Eu detesto o outono, portanto eu represento o MAU, outros dizem k é a estação k de mais gostam, representando assim o BOM.
    Se perguntar a uma criança com 4/5 anos o k é o bom/bem para ela, ela responder-lhe-á: são os meus pais, os meus avós e eu. Para outros, os pais dela e os avós são péssimos e ela, k nasceu da mãe, já é má, tb, indiretamente, portanto, representam todos o MAU.

    A doutrina maniqueísta é o maior dano psicológico da Humanidade, não esqueça, Victor!

    Beijos e um enorme abraço. Dias felizes, mesmo com este tempo horrível (MAU), mas há quem goste do inverno (BOM).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A aturada e seguramente longa resposta à Céu, fica para um pouco mais tarde, pois de momento são quase três da madrugada e logo a partir da manhã (diurna) tenho compromissos, não necessariamente inadiáveis, mas que faço questão de respeitar _ no entanto, espero, não perderá pela demora! :-)
      Até logo mais...

      Eliminar
    2. Apraz-me que a Céu tenha gostado da foto e agradeço a sua adjectivação de "talento" ao aludir à qualitativa dimensão da foto. Obrigado! E sim, é uma oliveira, que também ao invés de Dom Sebastião, passado o nevoeiro lá está ela bem visivelmente presente. :) A vegetação abaixo e envolta da oliveira é que não são espigas, mas sim flores amarelas silvestres _ de qualquer modo a beleza natural está lá!

      Mais uma vez sentindo-me grato, no caso, com relação à compreensão da Céu face à administração do meu tempo entre fotografia, escrita e/ou para com ambas em conjunto. Cuja minha alusão a tudo isso da forma em que e como a fiz em toda uma postagem, é algo que só consigo resumir dizendo que: se não conseguindo terminar de me afirmar aqui na dimensão virtual, directamente pela via fotográfica, talvez escrevendo ao respeito leve senão a afirmar-me pela via escrita, pelo menos leve a afirmar-me pelo conjunto de entre fotografia e escrita, mesmo que não sempre, nem de todo devidamente conjugadas em mim _ se é que com isto me faço minimamente entender!?

      Minha amiga, não vou refutar em absoluto o que diz com relação à temática maniqueísta. Mas da minha perspectiva, com base me tudo o que já referi ao respeito, aqui neste espaço e contexto que se quer conciso, face a algo (maniqueísmo) que se integra na própria dualidade da vida e/ou do paradoxo existencial, como se prefira, salvo a imodéstia esperava eu que o que e como escrevi, apesar de todas as suas carências técnicas, conceptuais, substanciais, etc., fala-se por si só, mais do que eu mesmo agora posso fazer a respeito da forma multi colorida e não meramente a preto (mau) e branco (bom) que encarna o próprio maniqueísmo. Até porque eu fui referindo diversas vezes o maniqueísmo, como limite do meu conflito interno, não necessariamente como a norma. E depois, salvas as devidas distâncias, como me habituei a auto gestionadamente dizer de mim para mim mesmo: _ "os médicos, os polícias, etc., etc., lidam directamente com o pior da vida, para com o melhor da vida!". Isto até porque no meu reiterado processo de auto-gestão pessoal e existencial próprio, com não menos reiterado e no limite maniqueísta conflito interno, necessitei, salvo seja, ser médico e polícia de mim mesmo _ se é que mais uma vez me faço devida ou pelo menos minimamente entender!?.

      Em suma não sigo ou pelo menos creio não seguir o maniqueísmo como uma doutrina, bem longe disso.

      Quanto ao tempo (climático), por acaso até já estava para fazer uma partilha fotográfica com legenda escrita ao respeito, que com esta alusão da Céu, passo a fazer dita partilha já de seguida _ assim acabe de carregar a foto e escrever a devida legenda, que em qualquer dos caso espero a Céu goste ou pelo menos que goste da foto e entenda a legenda segundo a minha perspectiva, sem absoluto prejuízo da sua própria perspectiva, ao respeito!
      Beijo e enorme abraço de amizade, de mim para com a Céu! Com correspondentes votos de felicidade.
      VB

      Eliminar
    3. Errata: "...em volta..." e não "...envolta..."

      Eliminar
  7. Gostei muito da foto.
    E gostei muito do texto, escrito com o coração exposto.
    Nestes espaços, em que nos expomos diariamente, há que estar preparado para reacções algo descabidas.
    E não lhes dar demasiada importância.
    Aquele abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bom! Acabei de adiar uma resposta para com a Céu, mas dado as minhas interacções com o estimado Pedro Coimbra serem (muito) mais concisas, vou desde já corresponder-lhe, a começar por ser um prazer para mim que, no caso, o Pedro goste quer da foto quer do texto que partilhei. O que agradeço por mim e felicito pelo próprio Pedro. Agradecendo eu acrescidamente ainda as palavras de compreensão e de sugestiva pró relativização de reacções mais descabidas face ao que escrevi, em qualquer dos casos por parte do Pedro para comigo.
      Abraço, amigo
      VB

      Eliminar
  8. Bom dia Um publicação sadia da Alma.:))

    Hoje :- Sorriso camuflado

    Bjos
    Votos de uma óptima Quarta - Feira.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Muito me apraz que a interpretação da Larissa face à minha publicação seja resumidamente "sadia da Alma" _ numa frase resumiu o que eu pretendi transmitir. Obrigado e felicidades

      Passando já a desejar uma boa quinta-feira, porque a quarta está mesmo a terminar, mas ainda assim com acrescido bom termino desta última!

      Beijos

      Eliminar
  9. Bom dia, O texto está perfeito, na minha opinião transmite algo no seu interior que tem que ser resolvido, a foto é encantadora, já a encontrei por varios sítios.
    AG

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Boa noite, desde já a minha gratidão pela positiva apreciação do texto e pela sinceridade da sua conclusiva leitura do mesmo, que de resto não posso deixar de subscrever. E agora, a este respeito, poderia ou até deveria ficar por aqui, mas já que vem tudo em sequência duma minha "confissão", para o caso vou acrescentar o seguinte raciocínio tomando por base as palavras do estimado amigo António. O que é assim:

      Bem! A vida é um problema em si mesmo, que vamos resolvendo dia a dia, mesmo momento a momento. Ainda que, claro, a base individual em que um de nós está dentro da problemática da própria vida é que também pode ser uma base, mais ou menos, problemática por si só. O que no meu caso é também o que e como a minha "confissão" explicita ou reflecte. Mas a partir de que naturalmente conheço casos mais e menos problemáticos que o meu. E alguns dos piores são mesmo aqueles cujos seus portadores são inconscientes dessa portabilidade ou não querem assumir esta última como tal. Não raro complicando-se a vida a si mesmos e/ou ao meio envolvente, numa agravadamente redundante problemática. Cujo no meu caso, por assim dizer, de entre ter eu (confessamente) perdido há muito o comboio dos menos problemáticos e não querendo embarcar (incondicionalmente) no comboio dos mais problemáticos, que neste caso não são tão poucos quanto possa parecer, pois senão repare-se que de entre o inerentemente melhor e pior possível, basta por exemplo olhar para a condição geral do País e se acaso até do Mundo, para se constatar que há demasiada gente com algo _ digo eu: algum problema próprio _ por resolver! O que refiro genericamente em abstracto claro está. Mas a partir de que no que a mim concerne e que como tal é no que antes ou acima do mais me devo correntemente debruçar, o facto é que de entre variantes que eu dominava/domino e outras que eu não dominava/domino, acabei por em parte decidir e em parte não ter muito melhor alternativa que desde há muito tomar a auto-gestionada rédea da minha problemática existencial própria, desde logo com dois grandes princípios base: por um lado não prejudicar o que ou quem mais quer que fosse/seja e até também daí, por outro respectivo lado procurar ser o mais positivamente benéfico, desde logo a mim mesmo, não necessariamente em ciclo fechado de mim para comigo próprio _ até porque esse é um dos problemas de muito quantitativamente boa gente _, mas sim de mim dentro da e para com a grande problemática da vida, designadamente perante e para com o próximo e/ou o mais genérico meio envolvente... não sei até que ponto o tenho e vou conseguindo ou não(?!), mas até por tudo o que já escrevi e agora também estou a escrever ao respeito, espero estar no bom ou pelo menos num menos mau caminho! :)
      Peço perdão por uma resposta tão longa a uma proposição tão sucinta do amigo António Gomes.

      No relativo à foto, por um lado reitero a minha gratidão pela sua muito positiva e entendida consideração ao respeito. Já quanto ao caro António ter visto a (minha) foto em diversos lugares, pode significar muita coisa, inclusive algo mais ou menos problemático _ mas dado que da minha parte não tenho muitos conhecimentos para fazer tal verificação, resta-me a fé de que essa múltipla partilha da foto "por vários sítios, seja pela melhor das perspectivas legais e universais!

      Grato por tudo

      Abraço

      VB

      Eliminar